Nosso cérebro envelhece?
Sabemos que o envelhecimento faz parte do ciclo da vida e notamos com o passar dosanos, algumas modificações em nosso corpo, incluindo algumas dificuldades que antesnão tínhamos. Porém, e o cérebro? Ele também envelhece?A resposta é sim, nosso cérebro envelhece. Isto não significa, necessariamente, que eleperde suas funções. É verdade também que algumas áreas do cérebro sofrem maiscom o envelhecimento. Já foi comprovado que com o passar do tempo todo o cérebrosofre diminuição do volume e espessura dos giros (saliências do córtex cerebral).Contudo, cada região do cérebro envelhece de um modo. O lobo frontal (parte da“frente” do cérebro), por exemplo, …
Psiquiatria e nutriçao: qual a relação?
Atualmente, observamos um aumento na prevalência de transtornos mentais. O estilo de vida que a sociedade atual vivencia fez eclodir um maior número de pessoas com transtornos depressivo maior, transtornos ansiosos, transtornos por uso de substância, transtornos alimentares, além dos demais transtornos. Sabemos que nosso corpo possui neurotransmissores no cérebro e receptores espalhados por toda a sua extensão. Neurotransmissores são os “mensageiros” químicos, são responsáveis pelo transporte de informações no nosso organismo. Você já deve ter ouvido falar de serotonina, noradrenalina, ocitocina e dopamina. Cada um desses neurotransmissores quando em harmonia se ligam ao seu receptor produzindo uma resposta seja …
Já ouviu falar de depressão sorridente?
Tristeza, desânimo, falta de interesse, choro fácil. Geralmente é assim que imaginamos uma pessoa com transtorno depressivo maior. Porém, o transtorno depressivo pode se manifestar de diferentes formas em cada indivíduo levando em consideração seu contexto de vida, personalidade e características atípicas do quadro. É preciso lembrar que o marco de alerta para um quadro depressivo se inicia com uma mudança de comportamento em comparação ao habitual mas, existem alguns sintomas não tão óbvios que são apresentações atípicas de sintomas depressivos. Pessoas que sofrem de depressão atípica tendem a minimizar seus sintomas, e racionalizar que esses sinais são melhor explicados …
Limites. Você respeita os seus?
Já parou para pensar no nível de superação de um atleta de alta performance? Ou de umalpinista que escala o Everest? Os limites físicos deles são constantemente postos a prova esuperados, o que gera intensa dor física, necessidade de acompanhamento profissional, alémde outras consequências, em nome do exercício de suas atividades. Mas quando se tratam dosnossos limites emocionais, as consequências são menos concretas, mas ainda sim muitoarriscadas.Limites são barreiras que definem até onde você pode chegar e em se tratando do limiteemocional, ele aponta o quanto de carga afetiva você pode suportar. Ou seja, até onde vocêconsegue submeter-se, sem violar …
Estigma em relação aos transtornos mentais
Um dos grandes desafios no cuidado da saúde mental é o estigma; com frequência, os transtornos mentais são vistos como algo estigmatizante, uma marca que o diferencia negativamente na sociedade e, em decorrência disso, pacientes sofrem segregação e seu valor é questionado. Com a estigmatização dos transtornos mentais, é frequente a dificuldade o acesso ao tratamento; por vezes, as queixas clínicas são pouco valorizadas (considerada “normais”) ou tratadas de forma pejorativa (ex.: “frescura”). Dessa forma, há uma maior dificuldades da sociedade como um todo em compreender o sofrimento psíquico e quadros que necessitam de intervenção profissional. Além disso, além de …
ANSIEDADE E EVOLUÇÃO
Pessoas muito ansiosas estão frequentemente procurando por tratamento buscando um alívio/redução dessa sensação. Sentir que a cabeça não para de pensar, coração constantemente acelerado, tensão muscular são algumas dessas desconfortáveis características.O que a visão evolucionista responde sobre isso?A ansiedade é uma emoção normal (por mais que possa ser, às vezes, interpretada como desagradável) e é ativada quando interpretamos que a situação ou ambiente é muito importante ou perigoso. O nosso cérebro, então, precisa adaptar o corpo e a mente para um estado de alerta. Sem essa ativação, ficaríamos muito vulneráveis aos mais diversos perigos. Esse alerta é tão importante que …
Como o depressivo vive o tempo
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a depressão atinge cerca de 322 milhões depessoas em todo mundo, incluindo todas as faixas etárias e todas as comunidades. No Brasil,11,5 milhões de pessoas (cerca de 5,8% da população) já foram diagnosticadas com estequadro.Sabe-se que a depressão é um problema de saúde importante que merece atenção, sendotambém uma das principais causas de incapacidade. A pessoa com depressão funciona comum sofrimento intenso atingindo o modo que enxerga o mundo e a si mesma. Nesta mesmalinha, a maneira como percebe o tempo é peculiar.Eugène Minkowski, psiquiatra francês que se debruçou sobre o tema, afirmava …
Somatização – Quando a dor emocional se transforma em sintoma físico
Lidar com sentimentos como raiva, culpa, ansiedade, ressentimento, angústia, medo não étarefa fácil. Não somos estimulados naturalmente a considerar o que sentimentos, nomear ouacolher nossas emoções. E quando há insucesso na capacidade de elaboração emocional, hátambém grande chance de somatização, ou seja, de que o organismo manifeste fisicamenteesse desequilíbrio emocional.Essa manifestação pode ser reconhecida através de sintomas como: diminuição do sistemaimunológico, enxaqueca, dores no corpo, insônia, formigamentos, zumbido no ouvido,dermatite, diarréia, refluxo, azia, entre outros.São sintomas que atrapalham a rotina, tem impacto enorme na qualidade de vida do indivíduoe ao serem investigados, não se encontra origem ou justificativa fisiológicaComportamentos como …
Como identificar os sintomas de ansiedade?
Os sintomas de ansiedade são uma resposta natural do corpo a situações de estresse ouperigo. No entanto, quando a ansiedade se torna crônica e excessiva, pode interferirsignificativamente na vida diária e na saúde mental. Alguns sintomas comuns de ansiedadeincluem: …
Dica de filme: O mínimo para viver
To the bone (tradução para o português: O mínimo para viver), dirigido por Marti Noxon e lançado em 2017 nos Estados Unidos, conta a história de Ellen (estrelada por Lily Collins), uma jovem que está lidando com anorexia nervosa. O enredo mostra o tratamento de Ellen em uma “clínica” alternativa e passa por vários aspectos da vida da jovem, como a dinâmica familiar, laços afetivos, hábitos e crenças alimentares, expectativas sobre o tratamento, sexualidade e esperanças em relação ao futuro. O filme é uma história fictícia de um grupo em tratamento e a partir da história dessas pessoas o autor …