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Convivendo com TDAH na infância

26 de fevereiro de 2024
Por: Doutora Cristiane Beckert
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Convivendo com TDAH na infância

Compreenda quais são os sintomas do TDAH e as comorbidades mais relacionadas ao TDAH
na infância.

Por Drª Cristiane Beckert
A sintomatologia do TDAH tem variação de acordo com sua forma de apresentação. Em crianças com o subtipo desatento, os sintomas aparecem nas dificuldades na organização e na percepção de detalhes, que levam a pobre execução de tarefas, com a tendência a apresentar maior número de erros e realizá-las em menor velocidade. Crianças que apresentam o subtipo hiperativo/impulsivo, demonstram dificuldades para controlar sua agitação motora e para regular seu comportamento, sobretudo em situações nas quais
deve esperar, o que leva a maior tendência em ter mais acidentes e problemas nos relacionamentos interpessoais. No subtipo combinado, além das dificuldades já citadas, há predisposição para a desatenção surgir como distrabilidade na execução de tarefas e da agitação motora ser também mental
e dificultar a autorregulação emocional e comportamental (Abreu et al., 2015).
Um estudo realizado em escolas destacou que a prevalência de casos de TDAH na população brasileira infantil tem média de 12%, com variação entre 5 e 18% entre as regiões (Gonçalves; Pureza; Prando, 2012).
Crianças com TDAH, são mais predispostas a terem comorbidades relacionadas a dificuldades de aprendizagem, com estimativa de 10 a 25% dos pacientes (Dias; Badin, 2015). A aprendizagem exige a integração de estímulos sensoriais captados do ambiente com conhecimentos prévios, internalizando
seus significados. Portanto, a aquisição de novos conhecimentos exige do sujeito controle atencional, inibindo demais estímulos distratores, fisiológicos e do ambiente, para focar no estímulo alvo. Pacientes com TDAH apresentam com frequência dificuldades com os métodos pedagógicos convencionais,
sobretudo no subtipo desatento, podendo ser preditor para dificuldades na aquisição da leitura (Rizutti et al., 2008). Embora o TDAH não traga déficits no processamento fonológico ou na habilidade para compreender conceitos numéricos, cerca de 10 a 35% pacientes com dislexia e 25% dos pacientes
com discalculia apresentam TDAH, levando a maiores prejuízos acadêmicos e emocionais (Dias; Badin, 2015).
Abreu et al (2015) destacam que não há redução nos sintomas neuropsicológicos e comportamentais durante a transição da infância para a adolescência. Na adolescência, os sintomas do TDAH tendem a se reduzir,
principalmente os ligados a hiperatividade e impulsividade, porém estima-se que entre 60% permanece na vida adulta (Schmitz; Polanczyk; Rhode, 2007).

Polanczyk, et al. (2009) afirmam que em adolescentes com TDAH, há prevalência de 10 a 20% para depressão, 25% para comorbidades relacionadas a transtornos de ansiedade e, entre 10 a 25% para transtornos de aprendizagem. Além disso, os autores pontuam que os transtornos disruptivos
do comportamento tem incidência entre 30 e 50% dos casos. Os fatores emocionais gerados pelas dificuldades de relacionamentos familiares e na escola tornam esta faixa etária propícia a conflitos com a lei e para comportamentos de risco, tais como uso de drogas. Além disso, as dificuldades de aprendizagem enfrentadas por adolescentes com TDAH estão relacionadas com maior incidência de fracasso escolar (Barkley et al., 2004). 

Abreu, N.; et al. O desfecho do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade ao longo da vida. In: Nardi, A.; Quevedo, J.; Silva, A. (Orgs). Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: teoria e clínica. Porto Alegre: Artmed, 2015.
Barkley, R.; et al. The persistence of attention-deficit/hyperactivity disorder into young adulthood as a function of reporting source and definition of disorder.
Journal of Abnormal Psychology. 2002,111, pp. 279-289.
Dias; Badin. Comorbidades do déficit de atenção e hiperatividade – transtorno
específico da aprendizagem. In: Fuentes, D.; et al. (Orgs). Neuropsiclogia:
teoria e prática. 2ªed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
Gonçalves, H., Pureza, J., & Prando, M. Transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade: breve revisão teórica no contexto da neuropsicologia infantil.
Rev Neuropsicol Latinoam, 2011, 3, pp. 20-24
Polanczyk; et. al. O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade na
adolescência. Adolesc Latinoam. 2002; 3(2):1-23.
Polanczyk, Guilherme, Schmitz, Marcelo; and  Rohde, Luis Augusto
Paim. TDAH: remissão na adolescência e preditores de persistência em
adultos. J. bras. psiquiatr.  2007, vol.56, pp.25-29. 
Rizzutti, Sueli et al. Perfil clínico e neuropsicológico de crianças com transtorno
do deficit de atenção e hiperatividade. Arq. Neuro-Psiquiatr. [online]. 2008,
vol.66, n.4, pp.821-827.

  • Author Details
CRISTIANE BECKERT
Author Details
Doutora Cristiane Beckert

A psicologia sempre significou um campo de interesse para mim.

Desde muito cedo me intrigava sobre “Como nos tornamos nós mesmos?”.

Por isso resolvi me tornar psicóloga, para conseguir compreender o ser humano de modo amplo e científico, como indivíduo e dentro das esferas familiares e sociais.

Durante a faculdade pude conhecer inúmeras abordagens, dentre as quais me identifiquei com a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) e com a Neuropsicologia.

A TCC permite que investiguemos com o paciente seus padrões de pensamento e crenças que podem estar influenciando negativamente sua saúde mental, propondo um modelo organizado de atendimento e traçando objetivos a serem almejados.

Já a Neuropsicologia é um campo de estudo que permite que possamos avaliar o funcionamento do cérebro por meio de testes, atividades e do uso de escalas ecológicas que avaliam o grau de aparecimento de sintomas de uma determinada doença ou transtorno. O relatório da avaliação neuropsicológica permite que sejam traçadas as melhores formas de intervir com o paciente de acordo com seu perfil cognitivo, realizando encaminhamentos e dando suporte às suas dificuldades.

Realizei especialização em Avaliação Neuropsicológica Infantil pela UNIFESP e Avaliação Neuropsicológica pela USP, além cursos de formação em Terapia Cognitivo Comportamental, Reabilitação Cognitiva e Psicologia Jurídica. Sou parte da equipe Mancini Psiquiatria e também atuo como pesquisadora no Núcleo de Avaliação Neuropsicológica Infantil (NANI) da UNIFESP.

Nos meus atendimentos sempre prezo pela ética, olhando o paciente de modo humano, buscando compreender suas dificuldades e potencialidades, proporcionando um ambiente de acolhimento e segurança.

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A psicologia sempre significou um campo de interesse para mim. Desde muito cedo me intrigava sobre “Como nos tornamos nós mesmos?”. Por isso resolvi me tornar psicóloga, para conseguir compreender o ser humano de modo amplo e científico, como indivíduo e dentro das esferas familiares e sociais. Durante a faculdade pude conhecer inúmeras abordagens, dentre as quais me identifiquei com a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) e com a Neuropsicologia. A TCC permite que investiguemos com o paciente seus padrões de pensamento e crenças que podem estar influenciando negativamente sua saúde mental, propondo um modelo organizado de atendimento e traçando objetivos a serem almejados. Já a Neuropsicologia é um campo de estudo que permite que possamos avaliar o funcionamento do cérebro por meio de testes, atividades e do uso de escalas ecológicas que avaliam o grau de aparecimento de sintomas de uma determinada doença ou transtorno. O relatório da avaliação neuropsicológica permite que sejam traçadas as melhores formas de intervir com o paciente de acordo com seu perfil cognitivo, realizando encaminhamentos e dando suporte às suas dificuldades. Realizei especialização em Avaliação Neuropsicológica Infantil pela UNIFESP e Avaliação Neuropsicológica pela USP, além cursos de formação em Terapia Cognitivo Comportamental, Reabilitação Cognitiva e Psicologia Jurídica. Sou parte da equipe Mancini Psiquiatria e também atuo como pesquisadora no Núcleo de Avaliação Neuropsicológica Infantil (NANI) da UNIFESP. Nos meus atendimentos sempre prezo pela ética, olhando o paciente de modo humano, buscando compreender suas dificuldades e potencialidades, proporcionando um ambiente de acolhimento e segurança.

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