VOU SOZINHO OU ACOMPANHADO PARA A CONSULTA PSIQUIÁTRICA?
É comum alguns pacientes questionarem ao psiquiatra se deverá entrar sozinho ou se é melhor o acompanhante também entrar.
Não há uma resposta definitiva e também pode ser difícil saber qual seria o melhor cenário de entrevista antes do início da consulta.
O acompanhante pode ser uma peça essencial na entrevista, podendo ajudar a complementar as informações, fornecer outros pontos de vista ou até confrontar os relatos.
Também pode acontecer da presença do acompanhante gerar um certo desconforto por parte do paciente ou cautela nas perguntas do psiquiatra.
A importância da presença e dos relatos do acompanhante cresce quando o paciente não é independente, não tem crítica dos sintomas ou prejuízos ou quando o paciente tem dificuldades para se expressar ou até alguma limitação. Em alguns casos, a entrevista pode ser toda ou quase toda direcionada ao acompanhante.
É necessário deixar claro que o paciente deve ser consultado sobre a interação com o acompanhante. Se o paciente não se sentir confortável com a presença de mais uma pessoa, o psiquiatra deverá ouvir primeiramente o paciente e apenas convocar o acompanhante se houver necessidade ou se for mais seguro e adequado.
Iniciei minha carreira na saúde como fisioterapeuta intensivista e quando entrei na medicina logo me identifiquei com a psiquiatria devido ao meu constante interesse pelo comportamento humano e neurociências.
Fiz residência médica no CAISM Philippe Pinel, um dos hospitais psiquiátricos mais antigos da capital paulista. Após a conclusão, segui meu interesse na área de psicogeriatria. Também tenho amplo interesse pela psiquiatria evolucionista.
Nos atendimentos, valorizo bastante a empatia e estou sempre buscando a melhor didática para que o paciente possa compreender as suas aflições e dificuldades.
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