Na hora de buscar por uma psicoterapia, alguns fatores costumam ser levados em conta. Entre eles, está a abordagem do psicólogo ou psicóloga. Surge aquela clássica pergunta introdutória: “Qual a sua linha”? Hoje vamos conhecer um pouquinho do que é a Psicologia Fenomenológica Existencial. O existencialismo é um humanismo, já de saída nos explica Jean-Paul Sartre, em seu livro de mesmo nome. Filósofo nascido na cidade de Paris, foi marido da aclamada, também filósofa, Simone de Beauvoir. A Psicologia Fenomenológica tem como premissa básica estar presente àquilo que se mostra. Aquilo que se mostra? O que se dá a ver no decorrer da sessão de psicoterapia. Vamos saber mais. Como podemos imaginar, aquilo que se mostra, ou, o fenômeno, não está descrito de igual e mesma forma como nos compêndios classificatórios, que fornecem orientação ao profissional a respeito das manifestações e apresentações das doenças de um modo geral e abrangente. Os manuais internacionais de doenças nos ensinam e de certa forma organizam a conduta do psicólogo ou psiquiatra, de modo a possibilitar homogeneidade e padronização dos critérios ao redor do mundo, para um norteamento inicial do problema que pode estar sendo trazido ao cuidado do profissional de saúde. Porém, já aí reside um ponto de atenção. Pode um mesmo livro representar igualmente, de maneira justa, pessoas que são desiguais, e por isso mesmo, únicas? Aí entra a psicologia fenomenológica. Ela despreza os manuais? Não! Evidentemente, não. A psicologia fenomenológica faz uso da ferramenta generalizadora, mas com muita parcimônia, muita cautela. Vamos ver um pouco mais de suas características. Pensada inicialmente por médicos, que depois dedicaram-se aos estudos filosóficos a fim de dar profundidade ao seu trabalho diário junto aos pacientes atendidos à época, temos como nomes importantes Karl Jaspers e Martin Heiddeger, para citar apenas dois.
A psicologia fenomenológica visa suspender os aprioris, suspender a visão preconcebida, já determinada de antemão, com base em teorias constantes em bibliografia. A psicologia fenomenológica entende que uma boa relação terapêutica prioriza a pessoa, ao invés da doença. E, por conseguinte a construção de uma boa necessita tempo para nascer. Como acontece com as relações consistentes que estabelecemos ao longo da vida. Demandam seu tempo próprio. A psicologia fenomenológica busca retirar, tanto quanto possível, os conceitos prévios, fixos e generalizantes. O profissional deve conhecer as características da doença com toda a expertise que lhe cabe, mas não pode nunca esquecer que o paciente não é a doença. O paciente está ali, dedicando o tempo dela ou dele na consulta, referindo com toda a propriedade que só ele tem, como tem sido o seu mundo vivido. Mundo vivido é o mundo que se habita, aquele pessoal e intransferível, feito pelas impressões e modos de ver que só e somente a pessoa vê. Mundo vivido que se modifica e se molda de acordo e conforme o modo de ser de cada pessoa em particular. Por conseguinte, esse modo de vida se altera e muda de acordo com a presença de uma doença que possa vir a aparecer. No curso da doença, as percepções se alteram, as capacidades se alteram. Diante dessa realidade, a psicologia fenomenológica está interessada em ir além da descrição dos manuais gerais. A psicologia fenomenológica tem seu olhos e seus ouvidos voltados ao mundo vivido da pessoa que veio buscar ajuda. Na contramão de qualquer tipo de julgamento ou parametrização com réguas arbitrárias, a psicologia fenomenológica acolhe sem enquadrar. Está atenta ao fenômeno, que nada mais é do que a coisa em si. Aquilo que se mostra, que está lá, e que leva seu tempo até aparecer com mais clareza, para que o próprio paciente possa entender a si mesmo e o que pode estar acontecendo consigo mesmo. E, a partir dessa visão e desse entendimento sobre si mesmo, a pessoa possa enfim decidir quais passos tomar, se assim for o caso.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Na hora de buscar por uma psicoterapia, alguns fatores costumam ser levados emconta. Entre eles, está a abordagem do psicólogo ou psicóloga. Surge aquelaclássica pergunta introdutória: “Qual a sua linha”?Hoje vamos conhecer um pouquinho do que é a Psicologia FenomenológicaExistencial.O existencialismo é um humanismo, já de saída nos explica Jean-Paul Sartre, emseu livro de mesmo nome. Filósofo nascido na cidade de Paris, foi marido daaclamada, também filósofa, Simone de Beauvoir.A Psicologia Fenomenológica tem como premissa básica estar presente àquilo quese mostra. Aquilo que se mostra? O que se dá a ver no decorrer da sessão depsicoterapia. Vamos saber mais.Como podemos imaginar, aquilo que se mostra, ou, o fenômeno, não está descritode igual e mesma forma como nos compêndios classificatórios, que fornecemorientação ao profissional a respeito das manifestações e apresentações dasdoenças de um modo geral e abrangente.Os manuais internacionais de doenças nos ensinam e de certa forma organizam aconduta do psicólogo ou psiquiatra, de modo a possibilitar homogeneidade epadronização dos critérios ao redor do mundo, para um norteamento inicial doproblema que pode estar sendo trazido ao cuidado do profissional de saúde.Porém, já aí reside um ponto de atenção. Pode um mesmo livro representarigualmente, de maneira justa, pessoas que são desiguais, e por isso mesmo,únicas? Aí entra a psicologia fenomenológica. Ela despreza os manuais? Não!Evidentemente, não. A psicologia fenomenológica faz uso da ferramentageneralizadora, mas com muita parcimônia, muita cautela. Vamos ver um poucomais de suas características.Pensada inicialmente por médicos, que depois dedicaram-se aos estudosfilosóficos a fim de dar profundidade ao seu trabalho diário junto aos pacientesatendidos à época, temos como nomes importantes Karl Jaspers e MartinHeiddeger, para citar apenas dois. A psicologia fenomenológica visa suspender os aprioris, suspender a visãopreconcebida, já determinada de antemão, com base em teorias constantes embibliografia.A psicologia fenomenológica entende que uma boa relação terapêutica prioriza apessoa, ao invés da doença. E, por conseguinte a construção de uma boanecessita tempo para nascer. Como acontece com as relações consistentes queestabelecemos ao longo da vida. Demandam seu tempo próprio.A psicologia fenomenológica busca retirar, tanto quanto possível, os conceitosprévios, fixos e generalizantes. O profissional deve conhecer as características dadoença com toda a expertise que lhe cabe, mas não pode nunca esquecer que opaciente não é a doença. O paciente está ali, dedicando o tempo dela ou dele naconsulta, referindo com toda a propriedade que só ele tem, como tem sido o seumundo vivido.Mundo vivido é o mundo que se habita, aquele pessoal e intransferível, feito pelasimpressões e modos de ver que só e somente a pessoa vê. Mundo vivido que semodifica e se molda de acordo e conforme o modo de ser de cada pessoa emparticular. Por conseguinte, esse modo de vida se altera e muda de acordo com apresença de uma doença que possa vir a aparecer. No curso da doença, aspercepções se alteram, as capacidades se alteram.Diante dessa realidade, a psicologia fenomenológica está interessada em ir alémda descrição dos manuais gerais.A psicologia fenomenológica tem seu olhos e seus ouvidos voltados ao mundovivido da pessoa que veio buscar ajuda.Na contramão de qualquer tipo de julgamento ou parametrização com réguasarbitrárias, a psicologia fenomenológica acolhe sem enquadrar. Está atenta aofenômeno, que nada mais é do que a coisa em si. Aquilo que se mostra, que estálá, e que leva seu tempo até aparecer com mais clareza, para que o própriopaciente possa entender a si mesmo e o que pode estar acontecendo consigomesmo. E, a partir dessa visão e desse entendimento sobre si mesmo, a pessoapossa enfim decidir quais passos tomar, se assim for o caso.
Na hora de buscar por uma psicoterapia, alguns fatores costumam ser levados emconta. Entre eles, está a abordagem do psicólogo ou psicóloga. Surge aquelaclássica pergunta introdutória: “Qual a sua linha”?Hoje vamos conhecer um pouquinho do que é a Psicologia FenomenológicaExistencial.O existencialismo é um humanismo, já de saída nos explica Jean-Paul Sartre, emseu livro de mesmo nome. Filósofo nascido na cidade de Paris, foi marido daaclamada, também filósofa, Simone de Beauvoir.A Psicologia Fenomenológica tem como premissa básica estar presente àquilo quese mostra. Aquilo que se mostra? O que se dá a ver no decorrer da sessão depsicoterapia. Vamos saber mais.Como podemos imaginar, aquilo que se mostra, ou, o fenômeno, não está descritode igual e mesma forma como nos compêndios classificatórios, que fornecemorientação ao profissional a respeito das manifestações e apresentações dasdoenças de um modo geral e abrangente.Os manuais internacionais de doenças nos ensinam e de certa forma organizam aconduta do psicólogo ou psiquiatra, de modo a possibilitar homogeneidade epadronização dos critérios ao redor do mundo, para um norteamento inicial doproblema que pode estar sendo trazido ao cuidado do profissional de saúde.Porém, já aí reside um ponto de atenção. Pode um mesmo livro representarigualmente, de maneira justa, pessoas que são desiguais, e por isso mesmo,únicas? Aí entra a psicologia fenomenológica. Ela despreza os manuais? Não!Evidentemente, não. A psicologia fenomenológica faz uso da ferramentageneralizadora, mas com muita parcimônia, muita cautela. Vamos ver um poucomais de suas características.Pensada inicialmente por médicos, que depois dedicaram-se aos estudosfilosóficos a fim de dar profundidade ao seu trabalho diário junto aos pacientesatendidos à época, temos como nomes importantes Karl Jaspers e MartinHeiddeger, para citar apenas dois. A psicologia fenomenológica visa suspender os aprioris, suspender a visãopreconcebida, já determinada de antemão, com base em teorias constantes embibliografia.A psicologia fenomenológica entende que uma boa relação terapêutica prioriza apessoa, ao invés da doença. E, por conseguinte a construção de uma boanecessita tempo para nascer. Como acontece com as relações consistentes queestabelecemos ao longo da vida. Demandam seu tempo próprio.A psicologia fenomenológica busca retirar, tanto quanto possível, os conceitosprévios, fixos e generalizantes. O profissional deve conhecer as características dadoença com toda a expertise que lhe cabe, mas não pode nunca esquecer que opaciente não é a doença. O paciente está ali, dedicando o tempo dela ou dele naconsulta, referindo com toda a propriedade que só ele tem, como tem sido o seumundo vivido.Mundo vivido é o mundo que se habita, aquele pessoal e intransferível, feito pelasimpressões e modos de ver que só e somente a pessoa vê. Mundo vivido que semodifica e se molda de acordo e conforme o modo de ser de cada pessoa emparticular. Por conseguinte, esse modo de vida se altera e muda de acordo com apresença de uma doença que possa vir a aparecer. No curso da doença, aspercepções se alteram, as capacidades se alteram.Diante dessa realidade, a psicologia fenomenológica está interessada em ir alémda descrição dos manuais gerais.A psicologia fenomenológica tem seu olhos e seus ouvidos voltados ao mundovivido da pessoa que veio buscar ajuda.Na contramão de qualquer tipo de julgamento ou parametrização com réguasarbitrárias, a psicologia fenomenológica acolhe sem enquadrar. Está atenta aofenômeno, que nada mais é do que a coisa em si. Aquilo que se mostra, que estálá, e que leva seu tempo até aparecer com mais clareza, para que o própriopaciente possa entender a si mesmo e o que pode estar acontecendo consigomesmo. E, a partir dessa visão e desse entendimento sobre si mesmo, a pessoapossa enfim decidir quais passos tomar, se assim for o caso.
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