Você precisa se sentir seguro
Na década de 1930, durante a construção da ponte Golden Gate em São Francisco CA, muitos
trabalhadores morreram ao se desequilibrarem e caírem na água. Após essas mortes, uma
rede de proteção foi instalada e evitou a morte de outras 19 pessoas. O curioso, é que após a
instalação da rede de proteção, o número de quedas diminuiu drasticamente.
Certamente não houve nenhuma alteração no ambiente e contexto, que pudesse justificar a
redução do número de quedas. Ondas fortes, redemoinhos, águas profundas, ventanias e
nevoeiros, continuavam desafiando e submetendo aqueles trabalhadores a condições muito
adversas. Mas o simples fato de saberem que havia segurança, evitou que eles fossem
dominados pelo medo e perdessem o equilíbrio.
Quando estamos seguros, seja seguros de nós mesmos, das nossas habilidades, competências,
ou seguros por uma rede de apoio que nos acolhe e aceita, lidar com condições adversas se
torna possível e se “equilibrar” no dia a dia sem sermos dominados por medo, depende em
grande parte disso.
Tenha clareza da sua segurança, saiba quem são sua “rede de proteção”. Com isso, as
adversidades continuarão lá, mas não serão mais gatilhos de medo. E se esse movimento
estiver difícil sozinho ou você não conseguir identificar uma rede de proteção, busque apoio
profissional, mas não abra mão da sua necessidade de segurança.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
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