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Você pensa demais?

3 de setembro de 2020
Por: Dra. Leticia Filizzola
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Você pensa demais?

“Cogito, ergo sum”.

De autoria do matemático e filósofo grego antigo René Descartes, a máxima “Penso, logo existo” nos mostra que a capacidade de pensar, a qual destaca os seres humanos das demais espécies. Era o que ele acreditava determinar inclusive os parâmetros existenciais do ser.

Porém, em alguns casos, pensar demais torna-se aquilo que corrói a vida de muitas pessoas. Diante disso, a psicologia pode auxiliar o indivíduo a estabelecer um relacionamento melhor e de menos sofrimento com seus pensamentos.

Pensar sobre o pensamento nos coloca a questão da temporalidade. O relacionamento com o tempo e sua passagem. Podemos pensar demais sobre o passado, o presente ou o futuro.

O pensamento cujo enfoque é o passado é também denominado ruminação. Que é o tipo de situação que já terminou, porém, o pensamento ainda está no ocorrido. Não consegue dele se desprender.

Já o pensamento que visa o devir, o futuro, é conhecido por preocupação. Faz com que o sujeito já esteja a postos adiante do próprio tempo, postado num futuro que às vezes, nunca chega.

Muitas pessoas sofrem por anos com um padrão disfuncional de pensamento, sem que algum avanço ocorra. A seguir veremos sugestões de como diminuir o desgaste mental, responsável por produzir incômodo significativo no dia a dia das pessoas que o vivenciam.

  • Tente identificar quais são os pensamentos que mais incomodam. Da maneira que for possível, não importa o nível de certeza ou acuidade, pois às vezes os pensamentos ficam confusos, sendo difícil separar um do outro. Uma vez minimamente discriminados aqueles pensamentos que trazem maior mal-estar, pode-se começar a identificar padrões contraproducentes ,automaticamente adotados ao lidar com cada um deles.

A maneira como agimos sempre que tal pensamento espinhoso aparece costuma se repetir, e quando não encontramos uma resolução, pode gerar evitação, o que ao invés de solucionar só agrava o problema.

Em uma situação de preocupações excessivas, por exemplo, geralmente as pessoas excessivamente preocupadas podem ser vistas pelos outros como responsáveis, maduras ou constantemente muito atarefadas. Porém, se o fato de ocupar-se com afazeres ou situações que ainda não aconteceram estiver tomando grande parte do tempo do dia, a pessoa pode ficar tão preocupada que suas ações tornam-se sobrecarregadas, e por consequência se tornam lentas, desorganizadas. A preocupação consome a energia que seria gasta naquilo que precisa ser feito no momento presente.

Sintomas de tal sobrecarga podem incluir fadiga crônica, já acordar cansado, sensação de tensão permanente e incapacidade de relaxar.

  • Adotar estratégias ativas de enfrentamento

Papel e caneta na mão, faça listas. O hábito de elencar de maneira objetiva, por meio da escrita as tarefas que precisam ser feitas pode ajudar muito a levar para o campo da prática aquilo que está causando preocupação. Ao elaborar a lista, estabeleça uma ordem. Dê preferência às ações mais simples e que podem ser feitas de maneira mais rápida. Assim, ao concluir a tarefa, advirá a sensação de gratificação do dever cumprido. Inclusive, acostume-se a gratificar-se e celebrar os feitos alcançados.

Não precisa ser nada grandioso, um tempo voltado à atividades prazerosas já mandam para o cérebro o recado de que você fez algo certo e está sendo gratificado por isso, aumentando as chances de querer repetir tal feito novamente, além de ajudar a querer realmente terminar aquilo que começou.

    • Trocar a ruminação e a preocupação por soluções possíveis , desde que estejam acessíveis e sejam graduais, a fim de não alimentar expectativas e posteriores decepções. Aparece aí a importância de elencar as coisas a serem feitas. O fato de listar e organizar formalmente os afazeres, ajuda a pensar no tempo e recursos necessários para levar a cabo cada uma das empreitadas, tornando concreto e próximo o ato de realizá-las, ou até mesmo de descobrir que não será possível fazê-lo neste momento, por motivos objetivos. Assim, gradualmente, vamos desocupando parte a parte o pensamento da pessoa preocupada.

    • Deixe os pensamentos fluírem, mas com método.

    • Reserve um tempo do seu dia para permitir que seus pensamentos rolem soltos, sem reprimir ou julgar nada. Permita à sua mente ruminar ou se preocupar à vontade. Ao pensar em algo que lhe é desagradável durante o dia, reserve para o que será o “Momento da Fritação”, ou o “Momento dos Pensamentos Tensos”. Ao fritar, mas com método, de maneira focada, você estará lá para isso mesmo, não precisará deixar de lado aquilo que incomoda, pois estará fazendo na hora determinada para tal. Ao preocupar-se de maneira focada ao invés de superficial e a qualquer hora do dia, é comum que os pensamentos excessivos percam a força.

    • Monte um arsenal de distrações. Em um momento tranquilo, estabeleça um conjunto personalizado de atividades que promovam distração. O ideal é testar diferentes atividades, escolher aquelas que mais prendem sua atenção e engajar-se em alguma dessas atividades assim que perceber alguma recaída de pensamento excessivo se aproxima. Dê preferência às atividades que sejam fáceis de realizar e estipule um tempo determinado. Respeitar os momentos de início e término dessas atividades ajuda a estabelecer uma regra e evita que os momentos de distração sejam banalizados por terem duração indeterminada.

    • Aceite seus pensamentos como uma parte integrante de si próprio. Os pensamentos são algo natural e pertinente à experiência humana. O que não significa aceitar a validade do conteúdo de todo e qualquer pensamento que lhe passar pela cabeça. Às vezes pensamos coisas equivocadas, que acabam sendo descartadas. Pensamentos são passageiro, são dinâmicos. Vem e vão. Ao ter um pensamento, pode julgá-lo, ou não. Em geral a tendência é julgar de forma automática os pensamentos, o que aumentará as chances de ele reaparecer ou se tornar ainda mais irritante. Tentar não pensar em algo, paradoxalmente, acaba sendo a maneira mais eficaz de ativar o pensamento que se quer evitar, ao invés de fazê-lo desaparecer. Muitas vezes as pessoas não conseguem evitar se envolver nesse ciclo de ansiedade ou de pensamento obsessivo, e o fazem sem perceber. Assim, torna-se cada vez mais penoso lidar com o pensamento que parece incontrolável.

    Caso seja muito difícil aplicar qualquer uma dessas sugestões, não se martirize. Não é tarefa fácil lidar com pensamentos ruminativos ou preocupações. Se assim fosse, ninguém teria esses incômodos. Tente ser gentil com você mesmo.

    Salientando uma vez mais, você não precisa carregar o peso de suas preocupações sozinho. Sempre que possível, busque acompanhamento profissional, a fim de ajustar de maneira única e personalizada alternativas para diminuir o desconforto e o sofrimento de sentir que não está dando conta de lidar com seus pensamentos. Ademais, receitas e recomendações iguais muitas vezes podem não servir para ajudar pessoas diferentes.

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    “Cogito, ergo sum”. De autoria do matemático e filósofo grego antigo René Descartes, a máxima “Penso, logo existo” nos mostra que a capacidade de pensar, a qual destaca os seres humanos das demais espécies. Era o que ele acreditava determinar inclusive os parâmetros existenciais do ser. Porém, em alguns casos, pensar demais torna-se aquilo que corrói a vida de muitas pessoas. Diante disso, a psicologia pode auxiliar o indivíduo a estabelecer um relacionamento melhor e de menos sofrimento com seus pensamentos. Pensar sobre o pensamento nos coloca a questão da temporalidade. O relacionamento com o tempo e sua passagem. Podemos pensar demais sobre o passado, o presente ou o futuro. O pensamento cujo enfoque é o passado é também denominado ruminação. Que é o tipo de situação que já terminou, porém, o pensamento ainda está no ocorrido. Não consegue dele se desprender. Já o pensamento que visa o devir, o futuro, é conhecido por preocupação. Faz com que o sujeito já esteja a postos adiante do próprio tempo, postado num futuro que às vezes, nunca chega. Muitas pessoas sofrem por anos com um padrão disfuncional de pensamento, sem que algum avanço ocorra. A seguir veremos sugestões de como diminuir o desgaste mental, responsável por produzir incômodo significativo no dia a dia das pessoas que o vivenciam. Tente identificar quais são os pensamentos que mais incomodam. Da maneira que for possível, não importa o nível de certeza ou acuidade, pois às vezes os pensamentos ficam confusos, sendo difícil separar um do outro. Uma vez minimamente discriminados aqueles pensamentos que trazem maior mal-estar, pode-se começar a identificar padrões contraproducentes ,automaticamente adotados ao lidar com cada um deles. A maneira como agimos sempre que tal pensamento espinhoso aparece costuma se repetir, e quando não encontramos uma resolução, pode gerar evitação, o que ao invés de solucionar só agrava o problema. Em uma situação de preocupações excessivas, por exemplo, geralmente as pessoas excessivamente preocupadas podem ser vistas pelos outros como responsáveis, maduras ou constantemente muito atarefadas. Porém, se o fato de ocupar-se com afazeres ou situações que ainda não aconteceram estiver tomando grande parte do tempo do dia, a pessoa pode ficar tão preocupada que suas ações tornam-se sobrecarregadas, e por consequência se tornam lentas, desorganizadas. A preocupação consome a energia que seria gasta naquilo que precisa ser feito no momento presente. Sintomas de tal sobrecarga podem incluir fadiga crônica, já acordar cansado, sensação de tensão permanente e incapacidade de relaxar. Adotar estratégias ativas de enfrentamento Papel e caneta na mão, faça listas. O hábito de elencar de maneira objetiva, por meio da escrita as tarefas que precisam ser feitas pode ajudar muito a levar para o campo da prática aquilo que está causando preocupação. Ao elaborar a lista, estabeleça uma ordem. Dê preferência às ações mais simples e que podem ser feitas de maneira mais rápida. Assim, ao concluir a tarefa, advirá a sensação de gratificação do dever cumprido. Inclusive, acostume-se a gratificar-se e celebrar os feitos alcançados. Não precisa ser nada grandioso, um tempo voltado à atividades prazerosas já mandam para o cérebro o recado de que você fez algo certo e está sendo gratificado por isso, aumentando as chances de querer repetir tal feito novamente, além de ajudar a querer realmente terminar aquilo que começou. Trocar a ruminação e a preocupação por soluções possíveis , desde que estejam acessíveis e sejam graduais, a fim de não alimentar expectativas e posteriores decepções. Aparece aí a importância de elencar as coisas a serem feitas. O fato de listar e organizar formalmente os afazeres, ajuda a pensar no tempo e recursos necessários para levar a cabo cada uma das empreitadas, tornando concreto e próximo o ato de realizá-las, ou até mesmo de descobrir que não será possível fazê-lo neste momento, por motivos objetivos. Assim, gradualmente, vamos desocupando parte a parte o pensamento da pessoa preocupada. Deixe os pensamentos fluírem, mas com método. Reserve um tempo do seu dia para permitir que seus pensamentos rolem soltos, sem reprimir ou julgar nada. Permita à sua mente ruminar ou se preocupar à vontade. Ao pensar em algo que lhe é desagradável durante o dia, reserve para o que será o “Momento da Fritação”, ou o “Momento dos Pensamentos Tensos”. Ao fritar, mas com método, de maneira focada, você estará lá para isso mesmo, não precisará deixar de lado aquilo que incomoda, pois estará fazendo na hora determinada para tal. Ao preocupar-se de maneira focada ao invés de superficial e a qualquer hora do dia, é comum que os pensamentos excessivos percam a força. Monte um arsenal de distrações. Em um momento tranquilo, estabeleça um conjunto personalizado de atividades que promovam distração. O ideal é testar diferentes atividades, escolher aquelas que mais prendem sua atenção e engajar-se em alguma dessas atividades assim que perceber alguma recaída de pensamento excessivo se aproxima. Dê preferência às atividades que sejam fáceis de realizar e estipule um tempo determinado. Respeitar os momentos de início e término dessas atividades ajuda a estabelecer uma regra e evita que os momentos de distração sejam banalizados por terem duração indeterminada. Aceite seus pensamentos como uma parte integrante de si próprio. Os pensamentos são algo natural e pertinente à experiência humana. O que não significa aceitar a validade do conteúdo de todo e qualquer pensamento que lhe passar pela cabeça. Às vezes pensamos coisas equivocadas, que acabam sendo descartadas. Pensamentos são passageiro, são dinâmicos. Vem e vão. Ao ter um pensamento, pode julgá-lo, ou não. Em geral a tendência é julgar de forma automática os pensamentos, o que aumentará as chances de ele reaparecer ou se tornar ainda mais irritante. Tentar não pensar em algo, paradoxalmente, acaba sendo a maneira mais eficaz de ativar o pensamento que se quer evitar, ao invés de fazê-lo desaparecer. Muitas vezes as pessoas não conseguem evitar se envolver nesse ciclo de ansiedade ou de pensamento obsessivo, e o fazem sem perceber. Assim, torna-se cada vez mais penoso lidar com o pensamento que parece incontrolável. Caso seja muito difícil aplicar qualquer […]
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    TRATAMENTOS POSSÍVEIS E A IMPORTÂNCIA DA PSICOEDUCAÇÃO
    “Cogito, ergo sum”. De autoria do matemático e filósofo grego antigo René Descartes, a máxima “Penso, logo existo” nos mostra que a capacidade de pensar, a qual destaca os seres humanos das demais espécies. Era o que ele acreditava determinar inclusive os parâmetros existenciais do ser. Porém, em alguns casos, pensar demais torna-se aquilo que corrói a vida de muitas pessoas. Diante disso, a psicologia pode auxiliar o indivíduo a estabelecer um relacionamento melhor e de menos sofrimento com seus pensamentos. Pensar sobre o pensamento nos coloca a questão da temporalidade. O relacionamento com o tempo e sua passagem. Podemos pensar demais sobre o passado, o presente ou o futuro. O pensamento cujo enfoque é o passado é também denominado ruminação. Que é o tipo de situação que já terminou, porém, o pensamento ainda está no ocorrido. Não consegue dele se desprender. Já o pensamento que visa o devir, o futuro, é conhecido por preocupação. Faz com que o sujeito já esteja a postos adiante do próprio tempo, postado num futuro que às vezes, nunca chega. Muitas pessoas sofrem por anos com um padrão disfuncional de pensamento, sem que algum avanço ocorra. A seguir veremos sugestões de como diminuir o desgaste mental, responsável por produzir incômodo significativo no dia a dia das pessoas que o vivenciam. Tente identificar quais são os pensamentos que mais incomodam. Da maneira que for possível, não importa o nível de certeza ou acuidade, pois às vezes os pensamentos ficam confusos, sendo difícil separar um do outro. Uma vez minimamente discriminados aqueles pensamentos que trazem maior mal-estar, pode-se começar a identificar padrões contraproducentes ,automaticamente adotados ao lidar com cada um deles. A maneira como agimos sempre que tal pensamento espinhoso aparece costuma se repetir, e quando não encontramos uma resolução, pode gerar evitação, o que ao invés de solucionar só agrava o problema. Em uma situação de preocupações excessivas, por exemplo, geralmente as pessoas excessivamente preocupadas podem ser vistas pelos outros como responsáveis, maduras ou constantemente muito atarefadas. Porém, se o fato de ocupar-se com afazeres ou situações que ainda não aconteceram estiver tomando grande parte do tempo do dia, a pessoa pode ficar tão preocupada que suas ações tornam-se sobrecarregadas, e por consequência se tornam lentas, desorganizadas. A preocupação consome a energia que seria gasta naquilo que precisa ser feito no momento presente. Sintomas de tal sobrecarga podem incluir fadiga crônica, já acordar cansado, sensação de tensão permanente e incapacidade de relaxar. Adotar estratégias ativas de enfrentamento Papel e caneta na mão, faça listas. O hábito de elencar de maneira objetiva, por meio da escrita as tarefas que precisam ser feitas pode ajudar muito a levar para o campo da prática aquilo que está causando preocupação. Ao elaborar a lista, estabeleça uma ordem. Dê preferência às ações mais simples e que podem ser feitas de maneira mais rápida. Assim, ao concluir a tarefa, advirá a sensação de gratificação do dever cumprido. Inclusive, acostume-se a gratificar-se e celebrar os feitos alcançados. Não precisa ser nada grandioso, um tempo voltado à atividades prazerosas já mandam para o cérebro o recado de que você fez algo certo e está sendo gratificado por isso, aumentando as chances de querer repetir tal feito novamente, além de ajudar a querer realmente terminar aquilo que começou. Trocar a ruminação e a preocupação por soluções possíveis , desde que estejam acessíveis e sejam graduais, a fim de não alimentar expectativas e posteriores decepções. Aparece aí a importância de elencar as coisas a serem feitas. O fato de listar e organizar formalmente os afazeres, ajuda a pensar no tempo e recursos necessários para levar a cabo cada uma das empreitadas, tornando concreto e próximo o ato de realizá-las, ou até mesmo de descobrir que não será possível fazê-lo neste momento, por motivos objetivos. Assim, gradualmente, vamos desocupando parte a parte o pensamento da pessoa preocupada. Deixe os pensamentos fluírem, mas com método. Reserve um tempo do seu dia para permitir que seus pensamentos rolem soltos, sem reprimir ou julgar nada. Permita à sua mente ruminar ou se preocupar à vontade. Ao pensar em algo que lhe é desagradável durante o dia, reserve para o que será o “Momento da Fritação”, ou o “Momento dos Pensamentos Tensos”. Ao fritar, mas com método, de maneira focada, você estará lá para isso mesmo, não precisará deixar de lado aquilo que incomoda, pois estará fazendo na hora determinada para tal. Ao preocupar-se de maneira focada ao invés de superficial e a qualquer hora do dia, é comum que os pensamentos excessivos percam a força. Monte um arsenal de distrações. Em um momento tranquilo, estabeleça um conjunto personalizado de atividades que promovam distração. O ideal é testar diferentes atividades, escolher aquelas que mais prendem sua atenção e engajar-se em alguma dessas atividades assim que perceber alguma recaída de pensamento excessivo se aproxima. Dê preferência às atividades que sejam fáceis de realizar e estipule um tempo determinado. Respeitar os momentos de início e término dessas atividades ajuda a estabelecer uma regra e evita que os momentos de distração sejam banalizados por terem duração indeterminada. Aceite seus pensamentos como uma parte integrante de si próprio. Os pensamentos são algo natural e pertinente à experiência humana. O que não significa aceitar a validade do conteúdo de todo e qualquer pensamento que lhe passar pela cabeça. 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