Tristeza E Depressão: Um Olhar Compreensivo | Renato Mancini
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Tristeza e depressão: um olhar compreensivo

8 de outubro de 2018
Por: Dr. Renato Mancini
3 Comentários
Tristeza e depressão: um olhar compreensivo

Transtorno depressivo não é sinônimo de tristeza. É muito importante saber que se sentir triste em determinadas circunstâncias não é patológico, faz parte da vida saudável reagirmos dessa forma quando recebemos a notícia de que algum amigo próximo faleceu, quando recebemos uma devolutiva ruim no trabalho, quando terminamos um relacionamento ou quando as coisas na família não vão bem.

Termos sensibilidade para não permanecermos indiferentes diante dessas situações nos conecta com o mundo de uma forma única na natureza, diferente da maioria dos animais, e nos impulsiona para transformar essas situações adversas ou até mesmo querer sair delas. O entristecimento, pois, também pode ser força motriz.

Nesse aspecto, podemos olhar para a simples tristeza justamente como sendo o oposto da depressão. Porque a depressão invade e paralisa a vida sujeito, é como se ele ficasse estagnado no tempo, sem energia para progredir. Sua vida fica vazia de sentidos, de motivações, o futuro não tem propósito – ou nem sequer existe.

A tristeza simples é circunstancial, passageira, pode se restringir a certos contextos (trabalho, família, namoro); naturalmente, faz doer, mas não tira a vitalidade e raramente paralisa o sujeito.

Já a depressão toma o sujeito por completo e a maneira como ele vivencia o mundo à sua volta; ela pode, sim, oscilar entre momentos de piora e alívio, mas tende a não ser tão circunstancial como a tristeza isolada.

Um indivíduo deprimido vai se sentir exaurido em todos os seus espaços – no trabalho, na família, no namoro e também no seu próprio corpo.

A tristeza é um sintoma em si. Já a depressão pode ser considerado um transtorno constituído por uma gama de sintomas. O sujeito doente de depressão, além de triste, fica incapaz de sentir prazer ou de se alegrar com os acontecimentos bons à sua volta, nem com atividades que antes lhe eram prazerosas.

Tende a ficar desconectado com o mundo. Ele não quer interagir, fica sozinho em seu canto, não tem vontade de tocar a rotina, o mundo perde o colorido. Chega ao ponto de atrapalhar funções mais básicas como o sono e o apetite. Aí vem as ideias de morte, de que não teria nada a perder se simplesmente deixasse de existir.

Nessa situação, o indivíduo perde a capacidade de vislumbrar possibilidades que não sejam catastróficas em seu futuro. Ele precisa, então, sentir-se compreendido e acolhido, tanto pela família e amigos, mas também pelo profissional de saúde que irá acompanhá-lo. A formação de um bom vínculo terapêutico com o seu psiquiatra deve ser crucial, já que, sem esperanças de melhora, resta ao paciente confiar e se agarrar, pelo menos momentaneamente, nas propostas de tratamento de seu médico.

O paciente frequentemente chega fragilizado e cria com o médico as suas últimas esperanças e, por isso, os tratamentos na área da psiquiatra exigem do psiquiatra uma postura de extrema responsabilidade ética.

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    Transtorno depressivo não é sinônimo de tristeza. É muito importante saber que se sentir triste em determinadas circunstâncias não é patológico, faz parte da vida saudável reagirmos dessa forma quando recebemos a notícia de que algum amigo próximo faleceu, quando recebemos uma devolutiva ruim no trabalho, quando terminamos um relacionamento ou quando as coisas na família não vão bem. Termos sensibilidade para não permanecermos indiferentes diante dessas situações nos conecta com o mundo de uma forma única na natureza, diferente da maioria dos animais, e nos impulsiona para transformar essas situações adversas ou até mesmo querer sair delas. O entristecimento, pois, também pode ser força motriz. Nesse aspecto, podemos olhar para a simples tristeza justamente como sendo o oposto da depressão. Porque a depressão invade e paralisa a vida sujeito, é como se ele ficasse estagnado no tempo, sem energia para progredir. Sua vida fica vazia de sentidos, de motivações, o futuro não tem propósito – ou nem sequer existe. A tristeza simples é circunstancial, passageira, pode se restringir a certos contextos (trabalho, família, namoro); naturalmente, faz doer, mas não tira a vitalidade e raramente paralisa o sujeito. Já a depressão toma o sujeito por completo e a maneira como ele vivencia o mundo à sua volta; ela pode, sim, oscilar entre momentos de piora e alívio, mas tende a não ser tão circunstancial como a tristeza isolada. Um indivíduo deprimido vai se sentir exaurido em todos os seus espaços – no trabalho, na família, no namoro e também no seu próprio corpo. A tristeza é um sintoma em si. Já a depressão pode ser considerado um transtorno constituído por uma gama de sintomas. O sujeito doente de depressão, além de triste, fica incapaz de sentir prazer ou de se alegrar com os acontecimentos bons à sua volta, nem com atividades que antes lhe eram prazerosas. Tende a ficar desconectado com o mundo. Ele não quer interagir, fica sozinho em seu canto, não tem vontade de tocar a rotina, o mundo perde o colorido. Chega ao ponto de atrapalhar funções mais básicas como o sono e o apetite. Aí vem as ideias de morte, de que não teria nada a perder se simplesmente deixasse de existir. Nessa situação, o indivíduo perde a capacidade de vislumbrar possibilidades que não sejam catastróficas em seu futuro. Ele precisa, então, sentir-se compreendido e acolhido, tanto pela família e amigos, mas também pelo profissional de saúde que irá acompanhá-lo. A formação de um bom vínculo terapêutico com o seu psiquiatra deve ser crucial, já que, sem esperanças de melhora, resta ao paciente confiar e se agarrar, pelo menos momentaneamente, nas propostas de tratamento de seu médico. O paciente frequentemente chega fragilizado e cria com o médico as suas últimas esperanças e, por isso, os tratamentos na área da psiquiatra exigem do psiquiatra uma postura de extrema responsabilidade ética.
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    Como saber se alguém é IMPULSIVO? 
    Transtorno depressivo não é sinônimo de tristeza. É muito importante saber que se sentir triste em determinadas circunstâncias não é patológico, faz parte da vida saudável reagirmos dessa forma quando recebemos a notícia de que algum amigo próximo faleceu, quando recebemos uma devolutiva ruim no trabalho, quando terminamos um relacionamento ou quando as coisas na família não vão bem. Termos sensibilidade para não permanecermos indiferentes diante dessas situações nos conecta com o mundo de uma forma única na natureza, diferente da maioria dos animais, e nos impulsiona para transformar essas situações adversas ou até mesmo querer sair delas. O entristecimento, pois, também pode ser força motriz. Nesse aspecto, podemos olhar para a simples tristeza justamente como sendo o oposto da depressão. Porque a depressão invade e paralisa a vida sujeito, é como se ele ficasse estagnado no tempo, sem energia para progredir. Sua vida fica vazia de sentidos, de motivações, o futuro não tem propósito – ou nem sequer existe. A tristeza simples é circunstancial, passageira, pode se restringir a certos contextos (trabalho, família, namoro); naturalmente, faz doer, mas não tira a vitalidade e raramente paralisa o sujeito. Já a depressão toma o sujeito por completo e a maneira como ele vivencia o mundo à sua volta; ela pode, sim, oscilar entre momentos de piora e alívio, mas tende a não ser tão circunstancial como a tristeza isolada. Um indivíduo deprimido vai se sentir exaurido em todos os seus espaços – no trabalho, na família, no namoro e também no seu próprio corpo. A tristeza é um sintoma em si. Já a depressão pode ser considerado um transtorno constituído por uma gama de sintomas. O sujeito doente de depressão, além de triste, fica incapaz de sentir prazer ou de se alegrar com os acontecimentos bons à sua volta, nem com atividades que antes lhe eram prazerosas. Tende a ficar desconectado com o mundo. Ele não quer interagir, fica sozinho em seu canto, não tem vontade de tocar a rotina, o mundo perde o colorido. Chega ao ponto de atrapalhar funções mais básicas como o sono e o apetite. Aí vem as ideias de morte, de que não teria nada a perder se simplesmente deixasse de existir. Nessa situação, o indivíduo perde a capacidade de vislumbrar possibilidades que não sejam catastróficas em seu futuro. Ele precisa, então, sentir-se compreendido e acolhido, tanto pela família e amigos, mas também pelo profissional de saúde que irá acompanhá-lo. A formação de um bom vínculo terapêutico com o seu psiquiatra deve ser crucial, já que, sem esperanças de melhora, resta ao paciente confiar e se agarrar, pelo menos momentaneamente, nas propostas de tratamento de seu médico. O paciente frequentemente chega fragilizado e cria com o médico as suas últimas esperanças e, por isso, os tratamentos na área da psiquiatra exigem do psiquiatra uma postura de extrema responsabilidade ética.
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3 Comments

  1. Eliane
    8 de novembro de 2018 at 12:48

    Estou atravessando um periodo muito difícil na minha vida, a separaçao do meu casamento esta virando minha cabeça nao consigo seguir em frente, quando estou começando a aceitar la vem ele e me da esperança novamente, ai começa td o sofrimento isto esta acabando comigo, preciso de ajuda pq sozinha nao esta dando certo, pode me ajudar?

    Reply
    1. Renato Mancini
      8 de dezembro de 2018 at 01:23

      Olá, Eliane. Podemos, sim, ajudá-la. Entre em contato conosco pelo (11) 2855-3596 ou pelo [email protected] . Até breve!

      Reply
  2. Anete Mancini
    8 de novembro de 2018 at 16:36

    Obrigada!

    Reply

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