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Transtorno da personalidade histriônica: entenda o que é

16 de setembro de 2020
Por: Dr. Lucas Silveira
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Transtorno da personalidade histriônica: entenda o que é

Um dos aspectos centrais do Transtorno da Personalidade Histriônica diz respeito a um exibicionismo emocional e um comportamento de busca de atenção que se inicia na idade adulta e se mostra em diversos contextos da vida da pessoa. Indivíduos com este transtorno não se sentem confortáveis quando não são o centro das atenções e por sua intensa necessidade de afeto e atenção, muitas vezes lançam mão de comportamentos egocêntricos, manipuladores e sedutores, sem considerar como isso afetará outras pessoas.

Devido a esta ânsia de estar sempre em foco e ser protagonista, o indivíduo histriônico dá constantemente a sensação de que está representando, exagerando em suas atitudes. Contudo, pessoas com este tipo de personalidade não se enxergam desta maneira e não percebem que os outros as veem como pessoas de comportamento raso e exagerado.

Por conta destas atitudes é comum que pacientes com tal personalidade apresentem queixas sobre seus relacionamentos, seja no campo afetivo ou em amizades, uma vez que exigem constante atenção ou desempenham nestes relacionamentos, papéis de “vítima” ou “princesa”. Dessa maneira, surgem conflitos interpessoais e relacionamentos fracos, que levam o histriônico a sentimentos de raiva e tristeza, que segundo ele, são causados pelo meio externo e não por sua conduta.

Segundo a literatura, outras características que compõem o quadro histriônico é a instabilidade emocional. Além disso, eles acreditam que outras pessoas devem admirá-los ou fazer tudo o que querem, uma boa desenvoltura de estratégias que visam se exibir e impressionar em detrimento da reflexão e controle sobre suas condutas, além da necessidade excessiva de aprovação.

Segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10), alguns critérios embasam o diagnóstico das pessoas que apresentam este tipo de personalidade:

– Sente desconforto em situações nas quais não é o centro das atenções;

– A interação com os outros frequentemente se caracteriza por um comportamento inadequado, sexualmente provocante ou sedutor;

– Exibe mudança rápida e superficialidade na expressão das emoções;

– Usa consistentemente a aparência física para chamar a atenção sobre si próprio;

– Tem um estilo de discurso excessivamente impressionista e carente de detalhes;

– Exibe autodramatização, teatralidade e expressão emocional exagerada;

– É sugestionável, ou seja, é facilmente influenciado pelos outros ou pelas circunstâncias;

– Considera os relacionamentos mais íntimos do que realmente são.

Em relação ao tratamento, alguns objetivos são traçados, como:

– Aumentar a consciência e as habilidades para ter uma maior tolerância à frustração e aprender novos comportamentos e maneiras de se portar que visam diminuir a exibição dramática e atitudes agressivas;

– Enfraquecer ideias extremas sobre perder atenção ou não ter aprovação, bem como o temor de rejeição. Entender que a crítica sobre algo não diz respeito exatamente a pessoa em si, porém aprender enfrentar experiências, de maneira assertiva, nas quais a crítica e rejeição estarão presentes;

– Aprimorar as habilidades sociais e de comunicação, aprendendo a se relacionar com outras pessoas de maneira a evitar dramatização e atuações sexuais. Aprender a escutar o outro e receber aquilo que é dito sem se basear apenas no seu senso interno de aprovação e satisfação;

– Aumentar a autossuficiência no tocante à capacidade de resolver problemas e na segurança de sua identidade sem a dependência exacerbada da atenção dos outros.

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.
Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.

Referências:

SUNGUR, Mehmet Z.; GÜNDÜZ, Anil. Transtorno da personalidade histriônica. In: BECK, Aaron T.; DAVIS, Denise D.; FREEMAN, Arthur. Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. cap. 15. e-PUB.

CID-10 – Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas – Organização Mundial da Saúde, trad. Dorgival Caetano, Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.

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Dr. Lucas Silveira
Psicólogo, neuropsicólogo

Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.

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    Um dos aspectos centrais do Transtorno da Personalidade Histriônica diz respeito a um exibicionismo emocional e um comportamento de busca de atenção que se inicia na idade adulta e se mostra em diversos contextos da vida da pessoa. Indivíduos com este transtorno não se sentem confortáveis quando não são o centro das atenções e por sua intensa necessidade de afeto e atenção, muitas vezes lançam mão de comportamentos egocêntricos, manipuladores e sedutores, sem considerar como isso afetará outras pessoas. Devido a esta ânsia de estar sempre em foco e ser protagonista, o indivíduo histriônico dá constantemente a sensação de que está representando, exagerando em suas atitudes. Contudo, pessoas com este tipo de personalidade não se enxergam desta maneira e não percebem que os outros as veem como pessoas de comportamento raso e exagerado. Por conta destas atitudes é comum que pacientes com tal personalidade apresentem queixas sobre seus relacionamentos, seja no campo afetivo ou em amizades, uma vez que exigem constante atenção ou desempenham nestes relacionamentos, papéis de “vítima” ou “princesa”. Dessa maneira, surgem conflitos interpessoais e relacionamentos fracos, que levam o histriônico a sentimentos de raiva e tristeza, que segundo ele, são causados pelo meio externo e não por sua conduta. Segundo a literatura, outras características que compõem o quadro histriônico é a instabilidade emocional. Além disso, eles acreditam que outras pessoas devem admirá-los ou fazer tudo o que querem, uma boa desenvoltura de estratégias que visam se exibir e impressionar em detrimento da reflexão e controle sobre suas condutas, além da necessidade excessiva de aprovação. Segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10), alguns critérios embasam o diagnóstico das pessoas que apresentam este tipo de personalidade: – Sente desconforto em situações nas quais não é o centro das atenções; – A interação com os outros frequentemente se caracteriza por um comportamento inadequado, sexualmente provocante ou sedutor; – Exibe mudança rápida e superficialidade na expressão das emoções; – Usa consistentemente a aparência física para chamar a atenção sobre si próprio; – Tem um estilo de discurso excessivamente impressionista e carente de detalhes; – Exibe autodramatização, teatralidade e expressão emocional exagerada; – É sugestionável, ou seja, é facilmente influenciado pelos outros ou pelas circunstâncias; – Considera os relacionamentos mais íntimos do que realmente são. Em relação ao tratamento, alguns objetivos são traçados, como: – Aumentar a consciência e as habilidades para ter uma maior tolerância à frustração e aprender novos comportamentos e maneiras de se portar que visam diminuir a exibição dramática e atitudes agressivas; – Enfraquecer ideias extremas sobre perder atenção ou não ter aprovação, bem como o temor de rejeição. Entender que a crítica sobre algo não diz respeito exatamente a pessoa em si, porém aprender enfrentar experiências, de maneira assertiva, nas quais a crítica e rejeição estarão presentes; – Aprimorar as habilidades sociais e de comunicação, aprendendo a se relacionar com outras pessoas de maneira a evitar dramatização e atuações sexuais. Aprender a escutar o outro e receber aquilo que é dito sem se basear apenas no seu senso interno de aprovação e satisfação; – Aumentar a autossuficiência no tocante à capacidade de resolver problemas e na segurança de sua identidade sem a dependência exacerbada da atenção dos outros. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui. Referências: SUNGUR, Mehmet Z.; GÜNDÜZ, Anil. Transtorno da personalidade histriônica. In: BECK, Aaron T.; DAVIS, Denise D.; FREEMAN, Arthur. Terapia cognitiva dos transtornos da personalidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. cap. 15. e-PUB. CID-10 – Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas – Organização Mundial da Saúde, trad. Dorgival Caetano, Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
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