A sociedade contemporânea abriu caminho para diferentes modelos de relacionamentos amorosos, que são atualmente aceitos, praticados, promovendo muito mais liberdade e diversidade as pessoas no âmbito afetivo. Entretanto, traição parece continuar sendo um ponto sensível em qualquer relação. Seja traição em sua conotação mais clássica, quando existe um acordo de fidelidade entre o casal e um dos parceiros se relaciona com um terceiro, ou traição por ocultação de informações, conduta não consensual entre o casal. Fato é, que após um episódio de traição, o casal entra em uma dinâmica complexa de insegurança, desconfiança e medo. Neste cenário e diante da decisão de permanecerem juntos, precisarão caminhar com a confiança debilitada, superando o grande desafio de que inexiste reestabelecimento de confiança sem se assumir risco. Considerando como objetivo uma relação saudável, além da decisão do perdão, o membro traído precisará estar disposto a assumir riscos. O que na prática significa oferecer (gradualmente) votos que o permitam reconhecer novamente a possibilidade de confiar em seu parceiro. Por outro lado, quem cometeu a traição, precisará considerar a necessidade (temporária) de estar mais disponível e acessível ao outro, que inseguro, demandará mais informações acerca dele. O grande desafio é orquestrar todas essas variáveis, viabilizar o diálogo e as consequências emocionais desse processo complexo. O auxílio profissional pode ser um importante recurso, diante de tamanho desafio. E quando há disposição de ambos, é possível superar crises como essa, tendo como resultado maior solidez e fortalecimento na relação.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.