Terapia comportamental e crenças limitantes
A terapia comportamental pode ser uma abordagem eficaz para ajudar pessoas com crenças limitantes, pois se concentra em identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para essas crenças. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a terapia comportamental pode ser aplicada nesse contexto:
Identificação de Crenças Limitantes: O primeiro passo na terapia comportamental é identificar as crenças limitantes. Isso envolve explorar os padrões de pensamento automáticos e os diálogos internos que contribuem para a visão negativa de si mesmo, dos outros ou do mundo.
Análise Funcional: A terapia comportamental utiliza a análise funcional para examinar como as crenças
limitantes afetam o comportamento da pessoa. Isso inclui entender os antecedentes, comportamentos e
consequências associados a essas crenças. Identificar esses padrões ajuda a compreender como as crenças limitantes estão interconectadas com ações específicas.
Reestruturação Cognitiva: Uma abordagem comum na terapia comportamental é a reestruturação cognitiva, que envolve desafiar e modificar pensamentos distorcidos ou irracionais. Isso ajuda a substituir crenças limitantes por pensamentos mais realistas e positivos, promovendo uma perspectiva mais equilibrada.
Técnicas de Dessensibilização Sistemática: Se as crenças limitantes estão associadas a medos ou ansiedades, as técnicas de dessensibilização sistemática podem ser úteis. Isso envolve a exposição gradual a situações
temidas, ajudando a pessoa a desenvolver uma resposta mais adaptativa.
Estabelecimento de Metas Graduadas: A terapia comportamental frequentemente inclui o estabelecimento de metas específicas e alcançáveis. Isso ajuda a pessoa a quebrar crenças limitantes em etapas menores, tornando o processo de mudança mais gerenciável e alcançável.
Treinamento de Habilidades Sociais: Se as crenças limitantes estão relacionadas a interações sociais, o
treinamento de habilidades sociais pode ser incorporado à terapia. Isso inclui o desenvolvimento de
habilidades de comunicação, assertividade e resolução de conflitos para melhorar a auto eficácia nas
interações sociais.
Reflexão sobre Evidências Contrárias: A terapia comportamental incentiva a reflexão sobre evidências
contrárias às crenças limitantes. Isso envolve examinar experiências de vida que contradizem as crenças
negativas, ajudando a pessoa a construir uma visão mais equilibrada de si mesma e do mundo.
Uso de Reforço Positivo: Reforçar comportamentos positivos e auto tratamento amigável é uma parte crucial da terapia comportamental. Isso ajuda a fortalecer a autoestima e a autoconfiança, contrapondo as crenças limitantes.
A terapia comportamental é orientada para a ação, focando na mudança de comportamentos observáveis e padrões de pensamento. Trabalhando em conjunto com um terapeuta, as pessoas podem aprender a identificar, desafiar e modificar crenças limitantes, promovendo uma visão mais realista e positiva de si mesmas e do mundo ao seu redor.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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