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Tédio: um outro olhar para a desmotivação

24 de novembro de 2020
Por: Dra. Leticia Filizzola
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Tédio: um outro olhar para a desmotivação

Tédio. Afeto, sensação, sentimento sem cor e sem gosto. Algo difícil de definir.

Pensado por filósofos antigos como Emmanuel Kant e posteriormente por filósofos fenomenólogos como Martin Heiddegger, o tédio encontrar sua sublimação em momentos de arte e poesia.

Ou ainda, num lado mais obscuro do espectro, o tédio pode sugerir ou induzir ao uso abusivo de substâncias psicoativas, na busca por preencher o vazio, na busca por sentido.

O tédio pode ser visto em seu certo charme blasé, de face vazia e despreocupada. Uma espécie de acídia, sentimento que se situa entre a preguiça e a inação.

Difícil de pegar, o tédio escapa por entre os dedos e as definições, etimológicas, psicofisiológicas ou poéticas. Tédio que por vezes se instala por sobre os ponteiros do relógio, lhe tira a pilha e para o tempo.

Falta de motivação. Desconexão com o impulso, com a força vital, potência, com o desejo em fluxo, que leva ao movimento.

Indo por este caminho, pode-se pensar: Estamos mesmo conectados a nós mesmos e àquilo que nos move? Estamos conectados àquilo que realmente nos interessa e nos desperta prazer? Aquilo que traz potência de vida, atividades e assuntos de interesse que realmente se gosta de fazer e de estar voltado para. Estando assim mais próximo daquilo que se é.

Ainda por aí, quanto mais desmotivado o indivíduo se encontre, provavelmente mais desconectado com seus verdadeiros gostos e desejos a pessoa esteja.

Se a sensação é a de que “nada faz sentido”, talvez seja porque ainda não se encontrou este algo justamente pelo que se mover. Uma vez que, ao fim e ao cabo, a existência não tem mesmo sentido nenhum em si mesma.

Com uma ajuda de Martin Heiddegger, vemos que o ser só precisa passar a vida buscando encontrar um sentido pois, a princípio, as coisas não tem sentido em si mesmas. Os indivíduos não vem de fábrica com uma programação subjetiva pronta. Não vem da maternidade portando um software que a predefina sobre o que vai fazer de sua existência.

Trazendo a reflexão para uma pós-modernidade na qual nos encontramos com um número de tarefas a se cumprir, há de se convir que é necessário algum desejo por fazê-las. Alguma energia empregada na direção de fazê-las.

Por menor e mais pálida que seja a vontade de realizar. Isso, essa fagulha (ou chama, ou incêndio) de vontade de potência, é o que move o indivíduo. É o que o empurra para frente. Assim é com aprender a andar, por exemplo. O bebê só anda justamente para não cair. Se equilibra no próximo passo, e assim no outro e no outro, e segue em frente pelo tapete.

O tédio, aqui abordado brevemente, traz a possibilidade de conectar o sujeito com aquilo que ele é, com as coisas que de fato lhe interessam na vida.

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.
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    Tédio. Afeto, sensação, sentimento sem cor e sem gosto. Algo difícil de definir. Pensado por filósofos antigos como Emmanuel Kant e posteriormente por filósofos fenomenólogos como Martin Heiddegger, o tédio encontrar sua sublimação em momentos de arte e poesia. Ou ainda, num lado mais obscuro do espectro, o tédio pode sugerir ou induzir ao uso abusivo de substâncias psicoativas, na busca por preencher o vazio, na busca por sentido. O tédio pode ser visto em seu certo charme blasé, de face vazia e despreocupada. Uma espécie de acídia, sentimento que se situa entre a preguiça e a inação. Difícil de pegar, o tédio escapa por entre os dedos e as definições, etimológicas, psicofisiológicas ou poéticas. Tédio que por vezes se instala por sobre os ponteiros do relógio, lhe tira a pilha e para o tempo. Falta de motivação. Desconexão com o impulso, com a força vital, potência, com o desejo em fluxo, que leva ao movimento. Indo por este caminho, pode-se pensar: Estamos mesmo conectados a nós mesmos e àquilo que nos move? Estamos conectados àquilo que realmente nos interessa e nos desperta prazer? Aquilo que traz potência de vida, atividades e assuntos de interesse que realmente se gosta de fazer e de estar voltado para. Estando assim mais próximo daquilo que se é. Ainda por aí, quanto mais desmotivado o indivíduo se encontre, provavelmente mais desconectado com seus verdadeiros gostos e desejos a pessoa esteja. Se a sensação é a de que “nada faz sentido”, talvez seja porque ainda não se encontrou este algo justamente pelo que se mover. Uma vez que, ao fim e ao cabo, a existência não tem mesmo sentido nenhum em si mesma. Com uma ajuda de Martin Heiddegger, vemos que o ser só precisa passar a vida buscando encontrar um sentido pois, a princípio, as coisas não tem sentido em si mesmas. Os indivíduos não vem de fábrica com uma programação subjetiva pronta. Não vem da maternidade portando um software que a predefina sobre o que vai fazer de sua existência. Trazendo a reflexão para uma pós-modernidade na qual nos encontramos com um número de tarefas a se cumprir, há de se convir que é necessário algum desejo por fazê-las. Alguma energia empregada na direção de fazê-las. Por menor e mais pálida que seja a vontade de realizar. Isso, essa fagulha (ou chama, ou incêndio) de vontade de potência, é o que move o indivíduo. É o que o empurra para frente. Assim é com aprender a andar, por exemplo. O bebê só anda justamente para não cair. Se equilibra no próximo passo, e assim no outro e no outro, e segue em frente pelo tapete. O tédio, aqui abordado brevemente, traz a possibilidade de conectar o sujeito com aquilo que ele é, com as coisas que de fato lhe interessam na vida. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.
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