Tédio: um outro olhar para a desmotivação
Tédio. Afeto, sensação, sentimento sem cor e sem gosto. Algo difícil de definir. Pensado por filósofos antigos como Emmanuel Kant e posteriormente por filósofos fenomenólogos como Martin Heiddegger, o tédio encontrar sua sublimação em momentos de arte e poesia. Ou ainda, num lado mais obscuro do espectro, o tédio pode sugerir ou induzir ao uso abusivo de substâncias psicoativas, na busca por preencher o vazio, na busca por sentido. O tédio pode ser visto em seu certo charme blasé, de face vazia e despreocupada. Uma espécie de acídia, sentimento que se situa entre a preguiça e a inação. Difícil de …