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Por que supor o que o outro pensa pode ser ruim?

14 de outubro de 2020
Por: Dr. Lucas Silveira
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Por que supor o que o outro pensa pode ser ruim?

Pensamos em todo momento. Porém, existem formas de pensar que não nos trazem um resultado benéfico. Apesar disso, elas são bastante frequentes e presentes na grande maioria das pessoas de tal modo, que nem percebemos sua presença ou os malefícios trazidos por tais pensamentos. A questão é que o pensamento exerce grande influência na maneira como enxergamos e lidamos com o mundo e com as pessoas e quando mal colocado, pode se tornar uma bola de neve, nos trazendo sofrimentos.

Um desses modos de pensamentos distorcidos se refere ao que é conhecido como leitura de pensamentos, ou seja, quando achamos que conhecemos o conteúdo daquilo que passa na mente de outras pessoas. Pensar dessa maneira, por mais que seja uma tentativa de buscar segurança ou de ter o controle e se preparar para determinada situação, pode ser “um tiro no pé”, porque na grande maioria das vezes apenas conteúdos negativos aparecem e apenas servem para alimentar nossa angústia.

Por exemplo, imagine que você chegue para trabalhar e, como sempre, dê bom dia ao seu chefe. Porém naquele dia ele não o cumprimenta e não demonstra qualquer tipo de reação. Um erro de pensamento aqui seria concluir que seu chefe está insatisfeito com você ou com seu trabalho e que por isso ele não te respondeu, pois está pensando que você não é um profissional competente. É possível que você comece a se lembrar de algum serviço que fez e que possa ser motivo da atitude de seu chefe, pois se ele não falou nada é porque o pensamento dele sobre você não é dos melhores. Ou ainda, já imaginar que ele não te cumprimentou porque hoje mesmo irá te demitir.

Outro exemplo: você está em uma conversa informal com um conhecido e percebe que ele olhou o celular ou então bocejou. O erro aqui seria já ter certeza de que seu amigo não está interessado na conversa porque você não é interessante, ou porque acha que você não domina o assunto em questão. Ou então porque ele pensa que o tempo está passando devagar porque você é entediante.

Perceba que nos dois exemplos há uma suposição sobre o que o outro pensa e que esta suposição é negativa. É o que ocorre na maioria das vezes. O pensamento que julgamos saber que o outro tem sobre nós é ruim, desfavorável, pessimista, etc. Isso não só faz com que nos sintamos mal como também prejudica nosso julgamento sobre nós mesmos afetando nossa autoestima e aumentando a insegurança.

Uma dica para não alimentar esses pensamentos é questionar a veracidade deles e elaborar alternativas para o que está acontecendo. Por exemplo: o fato de seu chefe não ter te cumprimentado não significa que ele está irritado ou insatisfeito com você, mas pode ser que, naquele momento, ele estava com o pensamento distante, concentrado em alguma atividade ou até mesmo não ter te escutado. No exemplo da conversa com o amigo, o fato de ele olhar para o celular não significa que está cansado da sua presença, mas que pode ter recebido uma mensagem. Considerar que suas hipóteses não são realidade é uma forma de mudar sua percepção e pensamento para algo mais produtivo e menos catastrófico e, assim, sair desse esquema de achar que sabe o que o outro pensa.

Contudo, é válido lembrar que essas ideias podem ser um sinal de que há algo que não está tão bem com a própria pessoa. Será que estar preocupada com o trabalho ocorre pela insegurança que ela tem quanto a sua capacidade ou com a baixa tolerância à frustração em cometer algum erro? Ou então que ficar preocupado em ser uma companhia agradável em uma conversa informal com um conhecido pode estar relacionado a uma baixa autoestima? Essas são questões mais profundas e que podem ser exploradas durante a psicoterapia. Porém, começar a questionar os pensamentos e buscar evitar adivinhar o que o outro pensa já é um começo. Lembre-se que você não é um vidente!

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Dr. Lucas Silveira
Psicólogo, neuropsicólogo

Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.

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    Pensamos em todo momento. Porém, existem formas de pensar que não nos trazem um resultado benéfico. Apesar disso, elas são bastante frequentes e presentes na grande maioria das pessoas de tal modo, que nem percebemos sua presença ou os malefícios trazidos por tais pensamentos. A questão é que o pensamento exerce grande influência na maneira como enxergamos e lidamos com o mundo e com as pessoas e quando mal colocado, pode se tornar uma bola de neve, nos trazendo sofrimentos. Um desses modos de pensamentos distorcidos se refere ao que é conhecido como leitura de pensamentos, ou seja, quando achamos que conhecemos o conteúdo daquilo que passa na mente de outras pessoas. Pensar dessa maneira, por mais que seja uma tentativa de buscar segurança ou de ter o controle e se preparar para determinada situação, pode ser “um tiro no pé”, porque na grande maioria das vezes apenas conteúdos negativos aparecem e apenas servem para alimentar nossa angústia. Por exemplo, imagine que você chegue para trabalhar e, como sempre, dê bom dia ao seu chefe. Porém naquele dia ele não o cumprimenta e não demonstra qualquer tipo de reação. Um erro de pensamento aqui seria concluir que seu chefe está insatisfeito com você ou com seu trabalho e que por isso ele não te respondeu, pois está pensando que você não é um profissional competente. É possível que você comece a se lembrar de algum serviço que fez e que possa ser motivo da atitude de seu chefe, pois se ele não falou nada é porque o pensamento dele sobre você não é dos melhores. Ou ainda, já imaginar que ele não te cumprimentou porque hoje mesmo irá te demitir. Outro exemplo: você está em uma conversa informal com um conhecido e percebe que ele olhou o celular ou então bocejou. O erro aqui seria já ter certeza de que seu amigo não está interessado na conversa porque você não é interessante, ou porque acha que você não domina o assunto em questão. Ou então porque ele pensa que o tempo está passando devagar porque você é entediante. Perceba que nos dois exemplos há uma suposição sobre o que o outro pensa e que esta suposição é negativa. É o que ocorre na maioria das vezes. O pensamento que julgamos saber que o outro tem sobre nós é ruim, desfavorável, pessimista, etc. Isso não só faz com que nos sintamos mal como também prejudica nosso julgamento sobre nós mesmos afetando nossa autoestima e aumentando a insegurança. Uma dica para não alimentar esses pensamentos é questionar a veracidade deles e elaborar alternativas para o que está acontecendo. Por exemplo: o fato de seu chefe não ter te cumprimentado não significa que ele está irritado ou insatisfeito com você, mas pode ser que, naquele momento, ele estava com o pensamento distante, concentrado em alguma atividade ou até mesmo não ter te escutado. No exemplo da conversa com o amigo, o fato de ele olhar para o celular não significa que está cansado da sua presença, mas que pode ter recebido uma mensagem. Considerar que suas hipóteses não são realidade é uma forma de mudar sua percepção e pensamento para algo mais produtivo e menos catastrófico e, assim, sair desse esquema de achar que sabe o que o outro pensa. Contudo, é válido lembrar que essas ideias podem ser um sinal de que há algo que não está tão bem com a própria pessoa. Será que estar preocupada com o trabalho ocorre pela insegurança que ela tem quanto a sua capacidade ou com a baixa tolerância à frustração em cometer algum erro? Ou então que ficar preocupado em ser uma companhia agradável em uma conversa informal com um conhecido pode estar relacionado a uma baixa autoestima? Essas são questões mais profundas e que podem ser exploradas durante a psicoterapia. Porém, começar a questionar os pensamentos e buscar evitar adivinhar o que o outro pensa já é um começo. Lembre-se que você não é um vidente! Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.
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