SONO E MEMÓRIA
Está cada vez mais comum, pacientes entre 30-50 anos se queixando de prejuízo de memória. Alguns até vão bastante preocupados se podem estar com Doença de Alzheimer ou algo parecido.
Não esperamos encontrar problemas de memória nessa faixa etária. Então como justificar esse sintomas?
Há várias explicações, dentre elas o excesso de informações disponíveis, falta de descanso ou férias, sobrecarga de trabalho, estilo de vida, ausência de rotina. E não podemos esquecer de uma das principais: a qualidade do sono.
É durante o sono que ocorre boa parte da consolidação da memória. Quando estamos acordados, o nosso funcionamento visa a ativação e decodificação dessa memória já consolidada. Portanto, sono não-reparador provavelmente vai repercutir na capacidade de armazenar e evocar a memória.
A depender do estilo de vida e das responsabilidades, observamos um frequente desarranjo em que fatores estressores geram a piora do sono que, por sua vez, interfere no desempenho do dia seguinte que então gera maior estresse e ansiedade que então gera a piora do sono, até entrar num ciclo difícil de ser quebrado.
Além da memória, o sono é muito importante no humor, comportamento, aprendizado, imunidade, metabolismo, entre outras funções.