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Sonhos lúcidos: quando as sensações parecem reais

15 de outubro de 2020
Por: Dra. Leticia Filizzola
1 Comentário
Sonhos lúcidos: quando as sensações parecem reais

Sonhos. Há neurocientistas que inclusive consideram a atividade onírica como uma espécie de maneira preditiva do futuro. Mas e quanto aos que referem conseguir controlar o que fazem nos sonhos? A isso chamamos Sonhos Lúcidos e é um pouco do que vamos ver a seguir.

Os sonhos lúcidos envolvem um estado de consciência no qual a pessoa não está nem totalmente desperta, nem em sono profundo e sim em algum lugar no meio do caminho. Algum meio termo entre o sono e a vigília, que demonstra a complexidade da consciência humana.

Em um sonho lúcido é possível perceber que se está sonhando enquanto o sonho ainda está acontecendo, o que torna possível que o sonhador tenha experiências sensoriais mais vívidas do que costuma ter em sonhos comuns, não lúcidos.

Nestes, é possível controlar alguns aspectos do que se passa nele, desde sair voando, mesmo contrariar as leis da física ou mesmo ir parar dentro de uma partida de videogame.

Entretanto, nos sonhos lúcidos, ainda que seja possível ter algum controle do que acontece, não é possível comandar a totalidade do que acontece em um sonho desse tipo. Os sonhos lúcidos tem um histórico de serem bastante desacreditados por muitas pessoas, que argumentam estar o sonhador apenas muito relaxado, mas ainda acordado, dando asas à imaginação. Porém, há argumentos contrários também.

Uma série de estudos demonstrou de forma convincente que o funcionamento cerebral durante os sonhos lúcidos se dá de maneira diferente se comparado ao que acontece aos sonhos comuns, bem como em estado vigil. Tais estudos mostram que os sonhos lúcidos apresentam características tanto de um, como de outro.

Os sonhos lúcidos costumam ocorrer durante o sono REM (rapid eye movement), ou sono profundo, e estão relacionados à uma maior atividade de partes do cérebro como o córtex pré-frontal e uma região chamada precúneo (região superior do lobo parietal), em comparação com os sonhos não lúcidos. Tais regiões do cérebro estão relacionadas ao estado de consciência e aos comportamentos deliberados, propositais.

Durante o sono REM o corpo permanece praticamente paralisado, à exceção dos globos oculares que se movem bastante, em movimentos rápidos. Neurocientistas que se debruçaram nesta questão utilizaram justamente esse movimento dos olhos durante o REM para verificar quando alguém está tendo um sonho lúcido, neste caso com uma ajudinha do próprio sonhador.

Enquanto a pessoa ainda estava acordada, era combinado um sinal com os olhos que serviria para avisar quando a pessoa estivesse tendo um sonho lúcido, como por exemplo mover os olhos duas vezes para a esquerda e duas vezes para a direita em seguida, por exemplo. Desse modo, afirmou-se ser possível comparar a atividade cerebral entre os dois tipos de sonho: lúcido e não lúcido, uma vez sendo possível controlar os sinais oculares durante o sono.

É possível treinar sua habilidade de ter sonhos lúcidos com algumas técnicas, conforme segue:

Teste de Realidade: Explorada no filme “Inception” (A Origem), deve-se criar o hábito de analisar várias vezes ao dia o meio a sua volta enquanto se está acordado, e indagar-se se está acordado ou sonhando. Depois, é necessário realizar um teste para tal averiguação. Alguns dos testes de realidade mais comuns consiste em reler um texto, ou tentar inspirar o ar pela boca com a boca fechada. Nos sonhos, geralmente os textos tendem a mudar quando lidos mais de uma vez. Tentar inspirar o ar pela boca com a boca fechada irá promover a estranha sensação de que o ar está, de fato, entrando pela boca, mesmo com os lábios cerrados.

Ao criar o hábito de testar a realidade na vida de vigília, ou seja, enquanto ainda acordado, existe uma chance maior de que o indivíduo seja capaz de testar a realidade enquanto dorme, produzindo um sonho lúcido. Ao realizar o teste, as coisas podem ficar surreais, possibilitando que o sujeito perceba que está de fato em um sonho.

Outra técnica é a indução mnemônica de sonhos lúcidos. Ao deitar-se para dormir, o indivíduo deverá repetir mentalmente para si mesmo que vai se lembrar do que está sonhando, ou, que terá um sonho lúcido. Ao mesmo tempo, deverá imaginar que está dentro de um sonho que teve recentemente e que estava consciente de estar sonhando.

Muitas pessoas relatam dificuldades em lembrar dos seus sonhos. Uma alternativa é tentar criar o hábito de guardar papel e caneta próximo à cama para que possa anotá-los logo ao acordar. Assim, a possibilidade de ter um sonho lúcido pode aumentar.
Outra forma de tentar vivenciar sonhos lúcidos é nos dias em que é possível acordar e voltar para cama, por exemplo. A ideia é programar um alarme para 5h ou 6h após ter ido dormir. Ao acordar com o alarme, tente permanecer acordado por cerca de 10min e então voltar a dormir. Esse período em que esteve acordado é uma boa oportunidade para praticar uma espécie de indução mnemônica dos sonhos lúcidos. O ideal é que a última coisa a passar pela cabeça antes de adormecer seja justamente a intencionalidade de estar consciente durante o sonho, possibilitando iniciá-lo mesmo ainda em estado de vigília, ao invés de se tornar lúcido em um sonho após o seu início.

Há diversos relatos de pacientes na clínica em relação à experiência de sonhos lúcidos e, aparentemente, nem tudo vai ser só diversão durante esse tipo de sonho. Algumas coisas podem fugir do controle.

A mente da pessoa que sonha pode levar para dentro do sonho lúcido lembranças ou pensamentos desconfortáveis, ficando estes mais vívidos do que de costume. Especialmente quando a técnica de sonhos lúcidos induzidos pela vigília é utilizada, existe chance de acabar emendando um sonho lúcido em uma situação de paralisia do sono, que pode ser bastante desagradável. Na paralisia do sono, o indivíduo acorda mas não consegue se mexer, sendo capaz de ver e ouvir o que se passa ao redor, mas sem conseguir interagir ou despertar de fato. Explicando a groso modo, nas situações de paralisia do sono, o cérebro desperta mas os músculos continuam adormecidos, causando a impossibilidade de movimentação momentânea. Uma situação potencialmente assustadora para muitas pessoas.

Por fim, sonhar, quer seja um sonho lúcido ou comum, faz parte de dormir, atividade que não deve nunca ser negligenciada, pois a privação de sono acarreta em grandes prejuízos à saúde geral do organismo. Tenha bons sonhos!

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    Sonhos. Há neurocientistas que inclusive consideram a atividade onírica como uma espécie de maneira preditiva do futuro. Mas e quanto aos que referem conseguir controlar o que fazem nos sonhos? A isso chamamos Sonhos Lúcidos e é um pouco do que vamos ver a seguir. Os sonhos lúcidos envolvem um estado de consciência no qual a pessoa não está nem totalmente desperta, nem em sono profundo e sim em algum lugar no meio do caminho. Algum meio termo entre o sono e a vigília, que demonstra a complexidade da consciência humana. Em um sonho lúcido é possível perceber que se está sonhando enquanto o sonho ainda está acontecendo, o que torna possível que o sonhador tenha experiências sensoriais mais vívidas do que costuma ter em sonhos comuns, não lúcidos. Nestes, é possível controlar alguns aspectos do que se passa nele, desde sair voando, mesmo contrariar as leis da física ou mesmo ir parar dentro de uma partida de videogame. Entretanto, nos sonhos lúcidos, ainda que seja possível ter algum controle do que acontece, não é possível comandar a totalidade do que acontece em um sonho desse tipo. Os sonhos lúcidos tem um histórico de serem bastante desacreditados por muitas pessoas, que argumentam estar o sonhador apenas muito relaxado, mas ainda acordado, dando asas à imaginação. Porém, há argumentos contrários também. Uma série de estudos demonstrou de forma convincente que o funcionamento cerebral durante os sonhos lúcidos se dá de maneira diferente se comparado ao que acontece aos sonhos comuns, bem como em estado vigil. Tais estudos mostram que os sonhos lúcidos apresentam características tanto de um, como de outro. Os sonhos lúcidos costumam ocorrer durante o sono REM (rapid eye movement), ou sono profundo, e estão relacionados à uma maior atividade de partes do cérebro como o córtex pré-frontal e uma região chamada precúneo (região superior do lobo parietal), em comparação com os sonhos não lúcidos. Tais regiões do cérebro estão relacionadas ao estado de consciência e aos comportamentos deliberados, propositais. Durante o sono REM o corpo permanece praticamente paralisado, à exceção dos globos oculares que se movem bastante, em movimentos rápidos. Neurocientistas que se debruçaram nesta questão utilizaram justamente esse movimento dos olhos durante o REM para verificar quando alguém está tendo um sonho lúcido, neste caso com uma ajudinha do próprio sonhador. Enquanto a pessoa ainda estava acordada, era combinado um sinal com os olhos que serviria para avisar quando a pessoa estivesse tendo um sonho lúcido, como por exemplo mover os olhos duas vezes para a esquerda e duas vezes para a direita em seguida, por exemplo. Desse modo, afirmou-se ser possível comparar a atividade cerebral entre os dois tipos de sonho: lúcido e não lúcido, uma vez sendo possível controlar os sinais oculares durante o sono. É possível treinar sua habilidade de ter sonhos lúcidos com algumas técnicas, conforme segue: Teste de Realidade: Explorada no filme “Inception” (A Origem), deve-se criar o hábito de analisar várias vezes ao dia o meio a sua volta enquanto se está acordado, e indagar-se se está acordado ou sonhando. Depois, é necessário realizar um teste para tal averiguação. Alguns dos testes de realidade mais comuns consiste em reler um texto, ou tentar inspirar o ar pela boca com a boca fechada. Nos sonhos, geralmente os textos tendem a mudar quando lidos mais de uma vez. Tentar inspirar o ar pela boca com a boca fechada irá promover a estranha sensação de que o ar está, de fato, entrando pela boca, mesmo com os lábios cerrados. Ao criar o hábito de testar a realidade na vida de vigília, ou seja, enquanto ainda acordado, existe uma chance maior de que o indivíduo seja capaz de testar a realidade enquanto dorme, produzindo um sonho lúcido. Ao realizar o teste, as coisas podem ficar surreais, possibilitando que o sujeito perceba que está de fato em um sonho. Outra técnica é a indução mnemônica de sonhos lúcidos. Ao deitar-se para dormir, o indivíduo deverá repetir mentalmente para si mesmo que vai se lembrar do que está sonhando, ou, que terá um sonho lúcido. Ao mesmo tempo, deverá imaginar que está dentro de um sonho que teve recentemente e que estava consciente de estar sonhando. Muitas pessoas relatam dificuldades em lembrar dos seus sonhos. Uma alternativa é tentar criar o hábito de guardar papel e caneta próximo à cama para que possa anotá-los logo ao acordar. Assim, a possibilidade de ter um sonho lúcido pode aumentar. Outra forma de tentar vivenciar sonhos lúcidos é nos dias em que é possível acordar e voltar para cama, por exemplo. A ideia é programar um alarme para 5h ou 6h após ter ido dormir. Ao acordar com o alarme, tente permanecer acordado por cerca de 10min e então voltar a dormir. Esse período em que esteve acordado é uma boa oportunidade para praticar uma espécie de indução mnemônica dos sonhos lúcidos. O ideal é que a última coisa a passar pela cabeça antes de adormecer seja justamente a intencionalidade de estar consciente durante o sonho, possibilitando iniciá-lo mesmo ainda em estado de vigília, ao invés de se tornar lúcido em um sonho após o seu início. Há diversos relatos de pacientes na clínica em relação à experiência de sonhos lúcidos e, aparentemente, nem tudo vai ser só diversão durante esse tipo de sonho. Algumas coisas podem fugir do controle. A mente da pessoa que sonha pode levar para dentro do sonho lúcido lembranças ou pensamentos desconfortáveis, ficando estes mais vívidos do que de costume. Especialmente quando a técnica de sonhos lúcidos induzidos pela vigília é utilizada, existe chance de acabar emendando um sonho lúcido em uma situação de paralisia do sono, que pode ser bastante desagradável. Na paralisia do sono, o indivíduo acorda mas não consegue se mexer, sendo capaz de ver e ouvir o que se passa ao redor, mas sem conseguir interagir ou despertar de fato. Explicando a groso modo, nas situações de paralisia do sono, o cérebro desperta mas os músculos continuam adormecidos, causando a […]
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Tais regiões do cérebro estão relacionadas ao estado de consciência e aos comportamentos deliberados, propositais. Durante o sono REM o corpo permanece praticamente paralisado, à exceção dos globos oculares que se movem bastante, em movimentos rápidos. Neurocientistas que se debruçaram nesta questão utilizaram justamente esse movimento dos olhos durante o REM para verificar quando alguém está tendo um sonho lúcido, neste caso com uma ajudinha do próprio sonhador. Enquanto a pessoa ainda estava acordada, era combinado um sinal com os olhos que serviria para avisar quando a pessoa estivesse tendo um sonho lúcido, como por exemplo mover os olhos duas vezes para a esquerda e duas vezes para a direita em seguida, por exemplo. Desse modo, afirmou-se ser possível comparar a atividade cerebral entre os dois tipos de sonho: lúcido e não lúcido, uma vez sendo possível controlar os sinais oculares durante o sono. 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Ao realizar o teste, as coisas podem ficar surreais, possibilitando que o sujeito perceba que está de fato em um sonho. Outra técnica é a indução mnemônica de sonhos lúcidos. Ao deitar-se para dormir, o indivíduo deverá repetir mentalmente para si mesmo que vai se lembrar do que está sonhando, ou, que terá um sonho lúcido. Ao mesmo tempo, deverá imaginar que está dentro de um sonho que teve recentemente e que estava consciente de estar sonhando. Muitas pessoas relatam dificuldades em lembrar dos seus sonhos. Uma alternativa é tentar criar o hábito de guardar papel e caneta próximo à cama para que possa anotá-los logo ao acordar. Assim, a possibilidade de ter um sonho lúcido pode aumentar. Outra forma de tentar vivenciar sonhos lúcidos é nos dias em que é possível acordar e voltar para cama, por exemplo. A ideia é programar um alarme para 5h ou 6h após ter ido dormir. Ao acordar com o alarme, tente permanecer acordado por cerca de 10min e então voltar a dormir. Esse período em que esteve acordado é uma boa oportunidade para praticar uma espécie de indução mnemônica dos sonhos lúcidos. O ideal é que a última coisa a passar pela cabeça antes de adormecer seja justamente a intencionalidade de estar consciente durante o sonho, possibilitando iniciá-lo mesmo ainda em estado de vigília, ao invés de se tornar lúcido em um sonho após o seu início. Há diversos relatos de pacientes na clínica em relação à experiência de sonhos lúcidos e, aparentemente, nem tudo vai ser só diversão durante esse tipo de sonho. Algumas coisas podem fugir do controle. A mente da pessoa que sonha pode levar para dentro do sonho lúcido lembranças ou pensamentos desconfortáveis, ficando estes mais vívidos do que de costume. Especialmente quando a técnica de sonhos lúcidos induzidos pela vigília é utilizada, existe chance de acabar emendando um sonho lúcido em uma situação de paralisia do sono, que pode ser bastante desagradável. 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1 Comment

  1. Robson miranda
    14 de dezembro de 2023 at 17:28

    Eu aprendi a controlar os sonhos lúcidos a algum tempo . A única coisa que eu tenho que fazer e perceber assim que começo a sonhar que estou em um sonho. Daí nem pesadelos me seguram rsrar

    Reply

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