O desejo de ter uma relação saudável, em que haja compromisso mútuo, parceria, cumplicidade, faz parte da fantasia e dos ideais da maioria das pessoas. Entretanto, não é incomum perceber que com o passar do tempo, a relação de muitos casais se torna completamente distante desse ideal. Especialmente após alguns anos de relacionamento e com os objetivos iniciais alcançados, como o estabelecimento oficial de um compromisso, a compra de um apartamento, filhos, entre outros; fica um vazio acerca das pretensões em comum, dos objetivos que antes eram claros para o casal. Então esse vazio passa a ser preenchido, mas agora com objetivos individuais, e isso acontece por diferentes razões: como o fato dos interesses já não serem mais os mesmos, a comunicação estar prejudicada, haver cansaço emocional pela repetição de conflitos, desgaste natural atribuído ao tempo e tudo isso faz com os casais experimentem uma condição de solidão, mesmo permanecendo no relacionamento. A solidão acompanhada é um fenômeno triste, que gera uma sensação de desamparo intenso, porque a pessoa não se sente pertencente ao relacionamento, assim como não vive a liberdade e autonomia dos que deliberadamente optaram por serem solteiros. É contraditório ter alguém no papel de companheiro (a), sem efetivamente sentir que essa pessoa “acompanha” ou “é companhia”, e o preço emocional de sustentar essa situação é alto. Diante de um contexto como esse, a tendência é de que o distanciamento entre o casal aumente e gradativamente a intimidade se perca. Portanto, se você se identifica com essa situação, reveja o significado do seu relacionamento, considere se faz sentido a construção de novos objetivos em comum, invista na comunicação e se necessário, busque ajuda profissional.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.