Setembro amarelo e a prevenção ao suicídio
Em Setembro, mês dedicado à campanha de prevenção ao suicídio, este tema não poderia passar despercebido. Ainda que a campanha tenha iniciado apenas em 2015, sua história é precedente e vem ganhando cada vez mais força ao longo dos anos, assim como a taxa de ocorrências em todo o mundo. O suicídio sempre foi tratado como tabu, mas as estatísticas são alarmantes e a conclusão é uma só: precisamos falar sobre isso!
Segundo dados do Ministério da Saúde publicados na Folha de São Paulo nesta semana, o índice cresceu 18% no Brasil desde 2007, equivalente a 31 casos por dia e os principais fatores de risco são: baixa renda, desemprego, transtornos mentais e abuso de substâncias. Os números são mais expressivos entre as mulheres e jovens como observado no gráfico abaixo e nos estados de Roraima, Rio Grande do Sul e Piauí.
A maioria das pessoas que tentam suicídio referem não ter intenção de acabar com as próprias vidas, mas sim com o sofrimento que enfrentam e que é negligenciado por muitos. O suicídio é uma questão de saúde pública! Muitos dos casos poderiam ser evitados se identificados e tratados.
Isolamento; sintomas depressivos; abuso de álcool e drogas; falar sobre querer morrer; mudança de personalidade, humor e hábitos; diminuição das atividades e descuido do autocuidado são alguns dos principais sinais para o risco de suicídio. Mas o que fazer nestes casos? Médicos e psicólogos orientam a prevenção, que consiste em:
- Evitar que a pessoa fique sozinha
- Buscar atendimento especializado imediatamente
- Impedir o acesso do indivíduo a armas, objetos cortantes e medicamentos
- Ligar para canais de ajuda: 188 ou 141