Sentimentos e emoções.Analisando em cinco partes!
Os sentimentos e emoções são reações naturais do nosso corpo. Entre as suas funções,elas são responsáveis por dar significado às nossas experiências, colorem a nossa vida.
As emoções tiveram e ainda tem, um papel muito significativo na nossa evolução como espécie, nos ajudaram a sobreviver! E continuam nos auxiliando em nossa sobrevivência e na manutenção da vida.
Quando analisamos a sua função em nossa sobrevivência, não apenas as emoções classificadas como “positivas” tiveram destaque. As nossas emoções chamadas de “negativas”, protagonizam um papel extremamente importante! Como, por exemplo; O medo, responsável por nos avisar de um perigo, seja ele algo real, como a visão de uma serpente venenosa em nosso caminho ou algo simplesmente imaginário de uma situação
que nunca aconteceu ou que seja improvável que aconteça. Nesse constante processo de interação com o ambiente e contínuo aprendizado, nós internalizamos significados às nossas emoções e sentimentos. O seu medo pode significar que realmente exista uma situação em que você ou alguém amado possa estar sob perigo. Porém, nem sempre é simples expressar em palavras o que sentimos, por vezes apenas sentimos. Isso pode acontecer por diversas razões e também nos dá uma oportunidade de
assimilarmos as emoções e sentimentos por outras perspectivas.
De acordo com Leahy, autor do livro Não Acredite em Tudo que Você Sente (2021), é possível classificar e separar em cinco partes as emoções e sentimentos. Essa habilidade nos ajuda a identificá-las e por consequência, modificá-las, fazendo a nossa experiência mais consciente Elas são: sensações, crenças, objetivos, comportamentos e tendência interpessoais (Leahy, 2021, p.11).
As sensações são o que notamos de mudanças no nosso corpo na presença de uma emoção ou sentimento, como sentir o coração disparar, tremores pelo corpo, tensões musculares, sensação de friozinho no estômago são alguns exemplos. As crenças, são os nossos pensamentos, o significado que damos às emoções, como, por exemplo, posso ter pensado que o meu melhor amigo respondeu a minha mensagem propositalmente por que “sou um chato” e me sinto triste. Objetivos e identificar sobre o que se trata, se sente tristeza, é pela razão de algo ou alguém e precisa ser sobre algo importante-essencial para mim naquele momento. Os comportamentos são a nossa inclinação de resposta diante as emoções e sentimentos, como por exemplo,”toda vez que me sinto triste, fico sozinho no meu quarto”. As tendências pessoais são inclinações, reações pessoais de como interagimos, algumas pessoas podem buscar apoio, evitar situações, se queixarem. No exemplo, quando estou triste me sinto desesperançoso, posso me isolar por me achar um peso para as pessoas.
Agora vamos olhar uma emoção! Usaremos como exemplo a tristeza.
Quando me sinto triste…
Entre as razões que me nortearam na minha escolha profissional, estão o comprometimento em trabalhar com a promoção de qualidade de vida das pessoas que por motivos diversos apresentam sofrimento, seja na complexa relação do ser humano consigo mesmo ou com o mundo que o cerca.
Durante a minha trajetória, me interessei em aprofundar minha a experiência como profissional de saúde mental em centros de referência no tratamento de pacientes portadores diversos de transtornos psiquiátricos.
No ano de 2017, iniciei o aprimoramento em neuropsicologia no Instituto de Psiquiatria de São Paulo, onde tive a incrível oportunidade de aprofundar minha vivência em saúde mental, com pacientes portadores de diversas condições psiquiátricas, neurológicas e no contexto forense.
Auxiliando na elucidação de diagnósticos, através de avaliações neuropsicológica e do constante aperfeiçoando de técnicas de atendimento psicológico, individual, psicoterapia de grupo e de estimulação cognitiva.
No ano de 2018, participei de um projeto temático financiado pela FAPESP, no ambulatório do PROTER, como avaliadora neuropsicóloga de pacientes idosos, vindo da comunidade, participantes de uma pesquisa ligada ao tratamento de depressão.
Ainda em 2018, continuei minha trajetória como psicóloga em um hospital psiquiátrico na região da grande São Paulo, trabalhando com pacientes portadores de transtornos psiquiátricos graves em regime de internação, realizando atendimento psicológico e com grupos psicoeducacionais.
E assim, sigo a minha trajetória profissional, sempre com entusiasmo e buscando dia a dia por mais conhecimento e aprimorando técnicas, com o objetivo de oferecer escuta atenta e qualidade na minha atuação profissional.
Artigos recentes
Mancini Psiquiatria
