Rigidez Cognitiva e Relacionamento Conjugal
A rigidez cognitiva pode ter implicações significativas nos relacionamentos conjugais, contribuindo para mal- entendidos, conflitos e dificuldades de comunicação. A rigidez cognitiva refere-se à dificuldade em adaptar padrões de pensamento diante de novas informações ou situações, o que pode afetar a dinâmica e a qualidade dos relacionamentos. Aqui estão algumas maneiras como a rigidez cognitiva pode se manifestar nos relacionamentos conjugais:
Dificuldade em Aceitar Diferenças: Indivíduos com rigidez cognitiva podem ter dificuldade em aceitar
diferenças de opinião, preferências ou valores dentro do relacionamento. Isso pode levar a conflitos
frequentes, especialmente quando as expectativas rígidas não são atendidas.
Comunicação Ineficaz: A rigidez cognitiva pode interferir na comunicação eficaz. Pessoas com essa
característica podem ter uma tendência a interpretar as palavras e ações do parceiro de maneira inflexível, levando a mal-entendidos e a uma comunicação prejudicada.
Falta de Adaptação a Mudanças: Se um parceiro é rigidamente vinculado a rotinas ou expectativas específicas, a adaptação a mudanças nas circunstâncias ou nas necessidades do relacionamento pode ser desafiadora. Isso pode criar tensão quando a flexibilidade é necessária.
Tendência à Culpa: Pessoas com rigidez cognitiva podem ter dificuldade em considerar perspectivas
alternativas ou em atribuir culpa a fatores externos. Isso pode levar a um ciclo de culpa recíproca e dificultar a resolução construtiva de conflitos.
Padrões de Pensamento Negativos: A rigidez cognitiva pode incluir padrões de pensamento negativos e autolimitantes que impactam a autoestima e a autoimagem. Isso pode influenciar a forma como a pessoa se vê no relacionamento e afetar a dinâmica interpessoal.
Dificuldade em Pedir Ajuda ou Apoio: Indivíduos com rigidez cognitiva podem ter dificuldade em reconhecer a necessidade de ajuda ou em aceitar apoio emocional do parceiro. Isso pode resultar em isolamento emocional no relacionamento.
Expectativas Não Realistas: A rigidez cognitiva pode contribuir para a formação de expectativas inflexíveis em relação ao parceiro e ao relacionamento. Quando essas expectativas não são atendidas, pode ocorrer frustração e conflito.
Lidar com a rigidez cognitiva em um relacionamento requer comunicação aberta, empatia e, em alguns
casos, a busca de suporte profissional. A terapia de casal pode ser benéfica para explorar esses padrões de pensamento e desenvolver estratégias para promover a flexibilidade cognitiva, melhorar a comunicação e fortalecer o relacionamento. A consciência e o comprometimento de ambos os parceiros são fundamentais para criar um ambiente mais adaptativo e saudável.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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