A Gestalt-terapia é uma das diversas linhas psicológicas e foi desenvolvida por Fritz Perls e sua esposa Laura Perls, além de outros estudiosos. De forma bem resumida, se trata de uma vertente que aborda questões como a consciência do aqui e agora, a visão do indivíduo como único, inteiro e não divisível e a importância do contato.
Em uma de suas obras, Fritz Perls fala sobre a “oração da Gestalt”. Tal oração não é uma oração religiosa, mas sim um convite à reflexão em como assumir responsabilidade sobre nossa própria existência e pode também instigar o pensamento de como se dão as expectativas e responsabilidades nos relacionamentos. A oração é a seguinte:
“Eu sou eu, você é você. Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas. Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas. E nem você o está para viver de acordo com as minhas. Eu sou eu, você é você. Se por acaso nos encontrarmos, é lindo. Se não, não há o que fazer.”
A oração muitas vezes é mal interpretada como se versasse sobre um individualismo exagerado ou mesmo sobre o egoísmo. Porém não é essa a intenção. Desta forma, vamos comentá-la parte por parte.
Eu sou eu: quando sei quem eu sou e me aceito com minhas qualidades e defeitos tenho mais condições em assumir a responsabilidade sobre minhas escolhas. Entendo que cada pessoa é única, inclusive eu mesmo.
Você é você: Aqui é possível reconhecer que o outro é diferente. Pelo fato de o outro ser também alguém único, faz com que ele tenha seus desejos e vontades. Há coisas minhas e coisas do outro, a relação não precisa se tornar uma simbiose.
Eu faço minhas coisas e você faz as suas coisas: Eu tenho meu espaço e permito que você entre nele, porém continuo sendo eu. Não perco minha individualidade. Da mesma forma, entendo que você tem o seu espaço e sua individualidade. Reconheço que o outro tem necessidades e espaços próprios assim como eu.
Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas: Fala também sobre o autocuidado. Ser autêntico e não viver em prol da expectativa alheia a ponto de se anular por completo. Do mesmo modo, o outro também tem sua vida e não posso sempre esperar que ele seja sempre conforme meu desejo.
Se nos encontrarmos é lindo: Se houver um encontro que ele seja genuíno em que ambas as partes gostem do outro pelo o que ele é, sua singularidade e autenticidade. O encontro genuíno leva em conta o apreço pelo outro em sua totalidade e não a tentativa de fazê-lo corresponder às suas expectativas.
Se não, não há o que fazer: As pessoas são diferentes, e forçar ser o que não é ou gostar do que não gosta, leva apenas a um relacionamento não verdadeiro. Ainda que ambos tenham afinidades, pelo fato de serem pessoas singulares há também as diferenças. Se as diferenças forem muito gritantes e incompatíveis, de fato não há o que fazer se não continuar a caminhada só ou com outras pessoas.
Perceba que a oração não é criar um individualismo, mas ser responsável por si mesmo e saber lidar com as próprias expectativas levando em conta a aceitação de si e do outro.
Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.
A Gestalt-terapia é uma das diversas linhas psicológicas e foi desenvolvida por Fritz Perls e sua esposa Laura Perls, além de outros estudiosos. De forma bem resumida, se trata de uma vertente que aborda questões como a consciência do aqui e agora, a visão do indivíduo como único, inteiro e não divisível e a importância do contato. Em uma de suas obras, Fritz Perls fala sobre a “oração da Gestalt”. Tal oração não é uma oração religiosa, mas sim um convite à reflexão em como assumir responsabilidade sobre nossa própria existência e pode também instigar o pensamento de como se dão as expectativas e responsabilidades nos relacionamentos. A oração é a seguinte: “Eu sou eu, você é você. Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas. Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas. E nem você o está para viver de acordo com as minhas. Eu sou eu, você é você. Se por acaso nos encontrarmos, é lindo. Se não, não há o que fazer.” A oração muitas vezes é mal interpretada como se versasse sobre um individualismo exagerado ou mesmo sobre o egoísmo. Porém não é essa a intenção. Desta forma, vamos comentá-la parte por parte. Eu sou eu: quando sei quem eu sou e me aceito com minhas qualidades e defeitos tenho mais condições em assumir a responsabilidade sobre minhas escolhas. Entendo que cada pessoa é única, inclusive eu mesmo. Você é você: Aqui é possível reconhecer que o outro é diferente. Pelo fato de o outro ser também alguém único, faz com que ele tenha seus desejos e vontades. Há coisas minhas e coisas do outro, a relação não precisa se tornar uma simbiose. Eu faço minhas coisas e você faz as suas coisas: Eu tenho meu espaço e permito que você entre nele, porém continuo sendo eu. Não perco minha individualidade. Da mesma forma, entendo que você tem o seu espaço e sua individualidade. Reconheço que o outro tem necessidades e espaços próprios assim como eu. Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas: Fala também sobre o autocuidado. Ser autêntico e não viver em prol da expectativa alheia a ponto de se anular por completo. Do mesmo modo, o outro também tem sua vida e não posso sempre esperar que ele seja sempre conforme meu desejo. Se nos encontrarmos é lindo: Se houver um encontro que ele seja genuíno em que ambas as partes gostem do outro pelo o que ele é, sua singularidade e autenticidade. O encontro genuíno leva em conta o apreço pelo outro em sua totalidade e não a tentativa de fazê-lo corresponder às suas expectativas. Se não, não há o que fazer: As pessoas são diferentes, e forçar ser o que não é ou gostar do que não gosta, leva apenas a um relacionamento não verdadeiro. Ainda que ambos tenham afinidades, pelo fato de serem pessoas singulares há também as diferenças. Se as diferenças forem muito gritantes e incompatíveis, de fato não há o que fazer se não continuar a caminhada só ou com outras pessoas. Perceba que a oração não é criar um individualismo, mas ser responsável por si mesmo e saber lidar com as próprias expectativas levando em conta a aceitação de si e do outro. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.
A Gestalt-terapia é uma das diversas linhas psicológicas e foi desenvolvida por Fritz Perls e sua esposa Laura Perls, além de outros estudiosos. De forma bem resumida, se trata de uma vertente que aborda questões como a consciência do aqui e agora, a visão do indivíduo como único, inteiro e não divisível e a importância do contato. Em uma de suas obras, Fritz Perls fala sobre a “oração da Gestalt”. Tal oração não é uma oração religiosa, mas sim um convite à reflexão em como assumir responsabilidade sobre nossa própria existência e pode também instigar o pensamento de como se dão as expectativas e responsabilidades nos relacionamentos. A oração é a seguinte: “Eu sou eu, você é você. Eu faço as minhas coisas e você faz as suas coisas. Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas. E nem você o está para viver de acordo com as minhas. Eu sou eu, você é você. Se por acaso nos encontrarmos, é lindo. Se não, não há o que fazer.” A oração muitas vezes é mal interpretada como se versasse sobre um individualismo exagerado ou mesmo sobre o egoísmo. Porém não é essa a intenção. Desta forma, vamos comentá-la parte por parte. Eu sou eu: quando sei quem eu sou e me aceito com minhas qualidades e defeitos tenho mais condições em assumir a responsabilidade sobre minhas escolhas. Entendo que cada pessoa é única, inclusive eu mesmo. Você é você: Aqui é possível reconhecer que o outro é diferente. Pelo fato de o outro ser também alguém único, faz com que ele tenha seus desejos e vontades. Há coisas minhas e coisas do outro, a relação não precisa se tornar uma simbiose. Eu faço minhas coisas e você faz as suas coisas: Eu tenho meu espaço e permito que você entre nele, porém continuo sendo eu. Não perco minha individualidade. Da mesma forma, entendo que você tem o seu espaço e sua individualidade. Reconheço que o outro tem necessidades e espaços próprios assim como eu. Não estou neste mundo para viver de acordo com as suas expectativas: Fala também sobre o autocuidado. Ser autêntico e não viver em prol da expectativa alheia a ponto de se anular por completo. Do mesmo modo, o outro também tem sua vida e não posso sempre esperar que ele seja sempre conforme meu desejo. Se nos encontrarmos é lindo: Se houver um encontro que ele seja genuíno em que ambas as partes gostem do outro pelo o que ele é, sua singularidade e autenticidade. O encontro genuíno leva em conta o apreço pelo outro em sua totalidade e não a tentativa de fazê-lo corresponder às suas expectativas. Se não, não há o que fazer: As pessoas são diferentes, e forçar ser o que não é ou gostar do que não gosta, leva apenas a um relacionamento não verdadeiro. Ainda que ambos tenham afinidades, pelo fato de serem pessoas singulares há também as diferenças. Se as diferenças forem muito gritantes e incompatíveis, de fato não há o que fazer se não continuar a caminhada só ou com outras pessoas. Perceba que a oração não é criar um individualismo, mas ser responsável por si mesmo e saber lidar com as próprias expectativas levando em conta a aceitação de si e do outro. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.
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