Demência Frontotemporal

As demências podem ser entendidas como uma alteração progressiva de pelo menos duas áreas da cognição e do comportamento de modo que interfira no funcionamento pessoal, social e profissional do indivíduo. Deste modo, o termo demência é entendido como uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que pode ter diferentes causas. A demência frontotemporal se refere a um grupo de doenças com diferentes manifestações clínicas. Elas possuem este nome pelo fato de se tratar de quadros em que os lobos frontais e temporais são afetados, fazendo com que sua manifestação seja, principalmente, relacionada ao comportamento e à linguagem. Enquanto em outras demências, como o Alzheimer, há o comprometimento da memória, aqui isto ocorrerá tardiamente. O fato de afetar tanto o lobo frontal quanto o temporal não significa que isso ocorra simultaneamente, podendo iniciar pelos lobos frontais e depois afetar os lobos temporais ou vice-versa. Os sintomas, então, variam de acordo com a região onde a doença se inicia. Quando a demência frontotemporal afeta primeiramente o lobo frontal, a fase inicial se caracteriza por alterações no comportamento, por exemplo, manifestação de comportamento não inibido, negligência no autocuidado ou observações e atitudes inadequadas. O paciente, entretanto, não percebe tais alterações ainda que seja perceptível para outras pessoas. Apesar disto, na fase inicial, não são frequentes alterações cognitivas evidentes. Com a progressão da doença, fica evidente o prejuízo da linguagem com diminuição no discurso espontâneo e repetição de palavras e expressões. Já quando este tipo de quadro tem início pelos lobos temporais, as primeiras alterações aparecem na linguagem. Quando isto acontece há dois tipos possíveis: a afasia progressiva primária e a demência semântica. A primeira se caracteriza pela redução do discurso espontâneo acompanhado por parafasias fonêmicas (inadequação na escolha dos fonemas), mas com preservação da compreensão. A segunda, mais rara, há uma perda das associações semânticas. Na evolução deste quadro os lobos frontais são afetados, podendo ocorrer alterações comportamentais.

As demências podem ser entendidas como uma alteração progressiva de pelo menos duas áreas da cognição e do comportamento de modo que interfira no funcionamento pessoal, social e profissional do indivíduo. Deste modo, o termo demência é entendido como uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais e sintomas que pode ter diferentes causas. A demência frontotemporal se refere a um grupo de doenças com diferentes manifestações clínicas. Elas possuem este nome pelo fato de se tratar de quadros em que os lobos frontais e temporais são afetados, fazendo com que sua manifestação seja, principalmente, relacionada ao comportamento e à linguagem. Enquanto em outras demências, como o Alzheimer, há o comprometimento da memória, aqui isto ocorrerá tardiamente. O fato de afetar tanto o lobo frontal quanto o temporal não significa que isso ocorra simultaneamente, podendo iniciar pelos lobos frontais e depois afetar os lobos temporais ou vice-versa. Os sintomas, então, variam de acordo com a região onde a doença se inicia. Quando a demência frontotemporal afeta primeiramente o lobo frontal, a fase inicial se caracteriza por alterações no comportamento, por exemplo, manifestação de comportamento não inibido, negligência no autocuidado ou observações e atitudes inadequadas. O paciente, entretanto, não percebe tais alterações ainda que seja perceptível para outras pessoas. Apesar disto, na fase inicial, não são frequentes alterações cognitivas evidentes. Com a progressão da doença, fica evidente o prejuízo da linguagem com diminuição no discurso espontâneo e repetição de palavras e expressões. Já quando este tipo de quadro tem início pelos lobos temporais, as primeiras alterações aparecem na linguagem. Quando isto acontece há dois tipos possíveis: a afasia progressiva primária e a demência semântica. A primeira se caracteriza pela redução do discurso espontâneo acompanhado por parafasias fonêmicas (inadequação na escolha dos fonemas), mas com preservação da compreensão. A segunda, mais rara, há uma perda das associações semânticas. Na evolução deste quadro os lobos frontais são afetados, podendo ocorrer alterações comportamentais.