Pouco conhecido, a síndrome de Dom Juan ou Afrodite, no caso das mulheres, é um transtorno caracterizado por uma necessidade compulsiva em seduzir, flertar, conquistar uma pessoa, levando muitas vezes ao envolvimento sexual. No entanto, há uma importante incapacidade em desenvolver intimidade, vínculo ou afetividade, com perda de interesse na pessoa conquistada e motivação para iniciar esse mesmo ciclo com um novo alvo.
Uma busca constante e disfuncional pelo prazer, que tem como necessidade única e exclusiva chamar a atenção do outro.
Cabe ressaltar que trata-se de uma condição diferente de pessoas que simplesmente buscam relações descompromissadas ou sexo casual. Há um repertório de interesse restrito e direcionado a condição do flerte, “um vício na adrenalina do jogo da sedução”, que frequentemente consome tempo e energia, a ponto de comprometer as atividades de vida diárias da pessoa acometida pelo transtorno.
Embora o portador da síndrome costume envolver-se com diversas pessoas de maneira seqüencial ou paralela, é freqüente que a incapacidade de se relacionar gere uma intensa sensação de solidão e sofrimento decorrente; sendo necessário tratamento psicológico, neuropsicológico e/ou psiquiátrico.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.