Piromania, transtorno este largamente retratado na literatura e no cinema, embora sua ocorrência na população seja bastante rara. Vamos conhecer um pouco mais desta condição cuja principal característica é o interesse patológico e reiterado em atear fogo nas coisas.
Ao longo da história da humanidade sempre houve pessoas provocando incêndios, pelos mais variados contextos. Desde manifestações políticas, agricultura, queima de arquivo ou fraudes de seguro, para citar alguns exemplos.
O termo piromania foi utilizado pela primeira vez em 1833 por um psiquiatra francês, quando então a visão dos transtornos psiquiátricos era muito diferente do que é hoje em dia.
Na literatura, o termo piromaníaco costumava ser aplicado a todo ateador de incêndio que fosse considerado patológico, ainda que os parâmetros e critérios sejam históricos e mudaram ao longo do tempo. Essa nomenclatura só veio a mudar na década de 80 com o DSM III , quando a piromania começou a ser classificada da forma como é hoje, um transtorno do controle de impulsos.
Características associadas à piromania vão além do fascínio pela chama do fogo. Critérios mais restritos de psicodiagnóstico diferencial são adotados atualmente no DSM V, atualmente usado como referência.
A característica central da piromania é provocar incêndios de maneira proposital e frequente. Logo antes do ato, o indivíduo costuma sentir sensação de tensão ou excitação afetiva, por estar prestes a incendiar algo.
Pessoas que vivenciam essa condição costumam sentir especial interesse por todo e qualquer assunto relacionado ao fogo, de maneira bem abrangente. Equipamentos incendiários e seus modos de uso, consequências que o fogo pode causar e quais são as instituições nas quais um bombeiro pode trabalhar.
Tais indivíduos também costumam referir especial alívio ou prazer em provocar um incêndio, ou nas ocasiões em que assistem um em andamento. Por vezes até acionam alarmes falsos de incêndio nos estabelecimentos, fazem coleção de equipamentos relacionados ou podem até vir a se tornar membros do corpo de bombeiros de fato.
Os incêndios provocados em virtude da piromania não expressam o sentimento de raiva de maneira clara, nem tampouco interesse monetário, ideologia política ou objetivo de ocultar um crime. Também não se enquadram aí os incêndios motivados por quadros psicóticos, delírios, alucinações, intoxicações por uso de substância psicoativa incluindo o álcool ou presença de déficit intelectual.
De acordo com os critérios diagnósticos adotados hoje em dia, tudo indica que a piromania é um transtorno raro, cuja prevalência na população ainda é pouco conhecida. Em um estudo com indivíduos diagnosticados com piromania, foram identificadas comorbidades, tais como transtornos de humor, transtornos do controle de impulsos e relacionados ao abuso de álcool e outras substâncias psicoativas. Também foi observado seu curso em comum com transtorno de conduta, transtorno de personalidade antissocial ou episódio maníaco em transtorno afetivo bipolar do humor.
Na presença de uma dessas várias condições citadas acima, o diagnóstico de piromania em si costuma ser descartado.
Um aspecto central da piromania é seu caráter de impulsividade. No cenário da doença, as dificuldades do dia a dia são especialmente visíveis quando surge alguma emoção desagradável, quando o indivíduo busca um escape para momentos de ansiedade, ou mesmo quando a motivação é o lazer.
A pessoa que vivencia a piromania encontra dificuldades no controle do impulso que sente em atear fogo nas coisas quando alguma oscilação a motiva a pensar nessa possibilidade.
Os incêndios concretizados por piromaníacos costumam se dar de diferentes formas. Em locais abandonados, depósitos de lixo, quintais ou até mesmo o banheiro de casa. Em muitos casos, episódios de piromania costumam ter desdobramentos sérios, com consequências na esfera jurídica e criminal, pela possibilidade de traduzirem-se em homicídios culposos. Por isso a extrema importância da devida perícia médica, visando evitar que casos psicopatológicos sejam mal encaminhados.
Em um estudo feito com reincidentes de incêndios culposos, apenas 3,3% dos acusados cumpriam critérios diagnósticos para a piromania. 68% desta amostra havia cometido o ato sob intoxicação de álcool ou outras drogas, o que já não as enquadra na descrição do transtorno.
Alguns pesquisadores criticam os critérios diagnósticos utilizados atualmente do DSM-V, considerando-os por demais excludentes e não abrangendo uma parcela significativa de pessoas que apresentam sinais claros de piromania.
Como resultado disso, numa análise ao longo do tempo, apenas um grupo muito restrito se enquadraria no diagnóstico, enquanto várias pessoas que se beneficiariam do tratamento acabam não recebendo a atenção adequada.
O assunto ainda rende muita discussão, até pela sua interdisciplinaridade, posto que implica campos jurídicos, psicológicos e médicos.
Mas nunca é demais lembrar que o a atenção e o cuidado em saúde mental levam a melhores tratamentos e possibilidade de melhor qualidade de vida.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Piromania, transtorno este largamente retratado na literatura e no cinema, embora sua ocorrência na população seja bastante rara. Vamos conhecer um pouco mais desta condição cuja principal característica é o interesse patológico e reiterado em atear fogo nas coisas. Ao longo da história da humanidade sempre houve pessoas provocando incêndios, pelos mais variados contextos. Desde manifestações políticas, agricultura, queima de arquivo ou fraudes de seguro, para citar alguns exemplos. O termo piromania foi utilizado pela primeira vez em 1833 por um psiquiatra francês, quando então a visão dos transtornos psiquiátricos era muito diferente do que é hoje em dia. Na literatura, o termo piromaníaco costumava ser aplicado a todo ateador de incêndio que fosse considerado patológico, ainda que os parâmetros e critérios sejam históricos e mudaram ao longo do tempo. Essa nomenclatura só veio a mudar na década de 80 com o DSM III , quando a piromania começou a ser classificada da forma como é hoje, um transtorno do controle de impulsos. Características associadas à piromania vão além do fascínio pela chama do fogo. Critérios mais restritos de psicodiagnóstico diferencial são adotados atualmente no DSM V, atualmente usado como referência. A característica central da piromania é provocar incêndios de maneira proposital e frequente. Logo antes do ato, o indivíduo costuma sentir sensação de tensão ou excitação afetiva, por estar prestes a incendiar algo. Pessoas que vivenciam essa condição costumam sentir especial interesse por todo e qualquer assunto relacionado ao fogo, de maneira bem abrangente. Equipamentos incendiários e seus modos de uso, consequências que o fogo pode causar e quais são as instituições nas quais um bombeiro pode trabalhar. Tais indivíduos também costumam referir especial alívio ou prazer em provocar um incêndio, ou nas ocasiões em que assistem um em andamento. Por vezes até acionam alarmes falsos de incêndio nos estabelecimentos, fazem coleção de equipamentos relacionados ou podem até vir a se tornar membros do corpo de bombeiros de fato. Os incêndios provocados em virtude da piromania não expressam o sentimento de raiva de maneira clara, nem tampouco interesse monetário, ideologia política ou objetivo de ocultar um crime. Também não se enquadram aí os incêndios motivados por quadros psicóticos, delírios, alucinações, intoxicações por uso de substância psicoativa incluindo o álcool ou presença de déficit intelectual. De acordo com os critérios diagnósticos adotados hoje em dia, tudo indica que a piromania é um transtorno raro, cuja prevalência na população ainda é pouco conhecida. Em um estudo com indivíduos diagnosticados com piromania, foram identificadas comorbidades, tais como transtornos de humor, transtornos do controle de impulsos e relacionados ao abuso de álcool e outras substâncias psicoativas. Também foi observado seu curso em comum com transtorno de conduta, transtorno de personalidade antissocial ou episódio maníaco em transtorno afetivo bipolar do humor. Na presença de uma dessas várias condições citadas acima, o diagnóstico de piromania em si costuma ser descartado. Um aspecto central da piromania é seu caráter de impulsividade. No cenário da doença, as dificuldades do dia a dia são especialmente visíveis quando surge alguma emoção desagradável, quando o indivíduo busca um escape para momentos de ansiedade, ou mesmo quando a motivação é o lazer. A pessoa que vivencia a piromania encontra dificuldades no controle do impulso que sente em atear fogo nas coisas quando alguma oscilação a motiva a pensar nessa possibilidade. Os incêndios concretizados por piromaníacos costumam se dar de diferentes formas. Em locais abandonados, depósitos de lixo, quintais ou até mesmo o banheiro de casa. Em muitos casos, episódios de piromania costumam ter desdobramentos sérios, com consequências na esfera jurídica e criminal, pela possibilidade de traduzirem-se em homicídios culposos. Por isso a extrema importância da devida perícia médica, visando evitar que casos psicopatológicos sejam mal encaminhados. Em um estudo feito com reincidentes de incêndios culposos, apenas 3,3% dos acusados cumpriam critérios diagnósticos para a piromania. 68% desta amostra havia cometido o ato sob intoxicação de álcool ou outras drogas, o que já não as enquadra na descrição do transtorno. Alguns pesquisadores criticam os critérios diagnósticos utilizados atualmente do DSM-V, considerando-os por demais excludentes e não abrangendo uma parcela significativa de pessoas que apresentam sinais claros de piromania. Como resultado disso, numa análise ao longo do tempo, apenas um grupo muito restrito se enquadraria no diagnóstico, enquanto várias pessoas que se beneficiariam do tratamento acabam não recebendo a atenção adequada. O assunto ainda rende muita discussão, até pela sua interdisciplinaridade, posto que implica campos jurídicos, psicológicos e médicos. Mas nunca é demais lembrar que o a atenção e o cuidado em saúde mental levam a melhores tratamentos e possibilidade de melhor qualidade de vida. (Créditos e fontes pesquisadas: minutospsiquicos.com.br)
Piromania, transtorno este largamente retratado na literatura e no cinema, embora sua ocorrência na população seja bastante rara. Vamos conhecer um pouco mais desta condição cuja principal característica é o interesse patológico e reiterado em atear fogo nas coisas. Ao longo da história da humanidade sempre houve pessoas provocando incêndios, pelos mais variados contextos. Desde manifestações políticas, agricultura, queima de arquivo ou fraudes de seguro, para citar alguns exemplos. O termo piromania foi utilizado pela primeira vez em 1833 por um psiquiatra francês, quando então a visão dos transtornos psiquiátricos era muito diferente do que é hoje em dia. Na literatura, o termo piromaníaco costumava ser aplicado a todo ateador de incêndio que fosse considerado patológico, ainda que os parâmetros e critérios sejam históricos e mudaram ao longo do tempo. Essa nomenclatura só veio a mudar na década de 80 com o DSM III , quando a piromania começou a ser classificada da forma como é hoje, um transtorno do controle de impulsos. Características associadas à piromania vão além do fascínio pela chama do fogo. Critérios mais restritos de psicodiagnóstico diferencial são adotados atualmente no DSM V, atualmente usado como referência. A característica central da piromania é provocar incêndios de maneira proposital e frequente. Logo antes do ato, o indivíduo costuma sentir sensação de tensão ou excitação afetiva, por estar prestes a incendiar algo. Pessoas que vivenciam essa condição costumam sentir especial interesse por todo e qualquer assunto relacionado ao fogo, de maneira bem abrangente. Equipamentos incendiários e seus modos de uso, consequências que o fogo pode causar e quais são as instituições nas quais um bombeiro pode trabalhar. Tais indivíduos também costumam referir especial alívio ou prazer em provocar um incêndio, ou nas ocasiões em que assistem um em andamento. Por vezes até acionam alarmes falsos de incêndio nos estabelecimentos, fazem coleção de equipamentos relacionados ou podem até vir a se tornar membros do corpo de bombeiros de fato. Os incêndios provocados em virtude da piromania não expressam o sentimento de raiva de maneira clara, nem tampouco interesse monetário, ideologia política ou objetivo de ocultar um crime. Também não se enquadram aí os incêndios motivados por quadros psicóticos, delírios, alucinações, intoxicações por uso de substância psicoativa incluindo o álcool ou presença de déficit intelectual. De acordo com os critérios diagnósticos adotados hoje em dia, tudo indica que a piromania é um transtorno raro, cuja prevalência na população ainda é pouco conhecida. Em um estudo com indivíduos diagnosticados com piromania, foram identificadas comorbidades, tais como transtornos de humor, transtornos do controle de impulsos e relacionados ao abuso de álcool e outras substâncias psicoativas. Também foi observado seu curso em comum com transtorno de conduta, transtorno de personalidade antissocial ou episódio maníaco em transtorno afetivo bipolar do humor. Na presença de uma dessas várias condições citadas acima, o diagnóstico de piromania em si costuma ser descartado. Um aspecto central da piromania é seu caráter de impulsividade. No cenário da doença, as dificuldades do dia a dia são especialmente visíveis quando surge alguma emoção desagradável, quando o indivíduo busca um escape para momentos de ansiedade, ou mesmo quando a motivação é o lazer. A pessoa que vivencia a piromania encontra dificuldades no controle do impulso que sente em atear fogo nas coisas quando alguma oscilação a motiva a pensar nessa possibilidade. Os incêndios concretizados por piromaníacos costumam se dar de diferentes formas. Em locais abandonados, depósitos de lixo, quintais ou até mesmo o banheiro de casa. Em muitos casos, episódios de piromania costumam ter desdobramentos sérios, com consequências na esfera jurídica e criminal, pela possibilidade de traduzirem-se em homicídios culposos. Por isso a extrema importância da devida perícia médica, visando evitar que casos psicopatológicos sejam mal encaminhados. Em um estudo feito com reincidentes de incêndios culposos, apenas 3,3% dos acusados cumpriam critérios diagnósticos para a piromania. 68% desta amostra havia cometido o ato sob intoxicação de álcool ou outras drogas, o que já não as enquadra na descrição do transtorno. Alguns pesquisadores criticam os critérios diagnósticos utilizados atualmente do DSM-V, considerando-os por demais excludentes e não abrangendo uma parcela significativa de pessoas que apresentam sinais claros de piromania. Como resultado disso, numa análise ao longo do tempo, apenas um grupo muito restrito se enquadraria no diagnóstico, enquanto várias pessoas que se beneficiariam do tratamento acabam não recebendo a atenção adequada. O assunto ainda rende muita discussão, até pela sua interdisciplinaridade, posto que implica campos jurídicos, psicológicos e médicos. Mas nunca é demais lembrar que o a atenção e o cuidado em saúde mental levam a melhores tratamentos e possibilidade de melhor qualidade de vida. (Créditos e fontes pesquisadas: minutospsiquicos.com.br)
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.