O dia a dia dos atendimentos com casais ilustra uma série de dificuldades de relacionamento pouco abordadas de modo geral, mas altamente freqüentes.
Premissas que desenvolvemos ainda na infância, a partir de referências, do nosso olhar para o mundo, de estímulos, entre outros; nos fazem entrar em um relacionamento amoroso com uma “bagagem”, um repertório, realista ou não, mas que influenciará nossa postura e decisões.
Uma dessas premissas é a idéia de que “o amor é suficiente”. Ela está sempre embutida na fala dos casais e se não for apontada, ela permanecerá lá, encoberta, omitida e causando danos.
Para desespero dos românticos, essa idealização promove uma sensação de que amar trará por si só a segurança e estrutura necessária na relação. O amor é um motivador incontestável, mas como cada pessoa reconhece o amor? Como alguém se sente amado? Como fica essa convicção se amar para uma pessoa está relacionado a cuidado e para o outro a sexo/contato físico? O conceito de amar, por si só, já pode ser gerador de inúmeros conflitos.
Valores como confiança, respeito, cuidado, precisam estar alinhados entre o casal, sustentando o relacionamento para que possam caminhar juntos. E não são incomuns falas que declaram amor, mas demonstram completa ausência de tais valores.
Nenhuma solução mágica ou frase simplista garante o sucesso de uma relação. Ame seu parceiro e esteja disposto a alinhar com ele todos os outros valores necessários para que vocês vivam não apenas juntos, mas vivam bem!
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.