De acordo com o filósofo e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos, Renato Noguera, o amor é, em certa medida, aquilo que ele pode criar. E que o mesmo é impossível sem a Justiça.
Segundo ele, o amor é um ato revolucionário. No sentido que remete à afeição, responsabilidade, compromisso, comprometimento.
Tudo isso significa cuidado.
Cuidado para com o outro, que vem sempre junto do cuidado para consigo próprio.
O cuidado tem caráter revolucionário pois que o seu contrário, o descuidado, a indiferença, são da ordem da opressão.
O que estamos chamando aqui do oposto de cuidado, de descuidado, o que ele faz? Ele desumaniza, objetifica as pessoas.
Todo o sistema de opressão tem em comum seu caráter de desumanização. Retirada da humanidade de cada um. Retira do outro o que lhe é próprio e singular, violentando-o. Objetificando os sujeitos e tornando-os meros replicadores de um ritmo sem nenhum sentido individual.
O amor, por sua vez, implica no ato de observar, de cuidar, de se demorar em. Implica o compromisso em um encontro, em uma relação. Relação que ocorre no momento da psicoterapia, muitas vezes, no exercício clínico de inclinar-se sobre. Observar. Ver como evolui, mantendo o fluxo do rio, sem interferir.
Por isso, segundo Noguera, ao pensar o amor como revolucionário, falamos também em um enfrentamento com vistas à dissolução dos dispositivos de opressão da sociedade da técnica.
O cuidado implica em reconhecer a humanidade das pessoas naquilo que elas são. Nelas mesmas, no que tem de próprio.
Independentemente de qualquer outra condição, independentemente do quanto elas possam produzir e de qual venha a ser o seu peso em ouro.
Em “Tudo sobre o amor”, da escritora Bel Hooks, a autora nos diz que “ensinar as crianças que amor é conseguir tudo aquilo que se quer e se deseja, sem limites, é um empecilho em sua formação e desenvolvimento”. Segundo Noguera, ao pensarmos o amor como forma de subversão, não parece adequado reduzir ou restringir o amor ao mero ato de conquista do objeto de seu desejo.
O amor como ato revolucionário, colocando de lado a ideia de que o ato de amar é conquistar aquilo que se deseja.
Existe outro caminho para definir e compreender o amor como ato de revolução. E esse, como dito no início, é impossível sem a Justiça.
Para que haja amor é preciso que haja Justiça. É preciso que haja equidade. Que a condição de humanidade seja estendida a todas as pessoas, ainda que a si não se pareçam tanto numa primeira visada. Olhando mais de perto pode haver muito mais coisas em comum do que se imaginava.
Quando falamos no amor como ato revolucionário, é necessário ligar o amor ao conceito de Justiça, compreendendo justiça como equidade, como acesso de todas as pessoas a usufruir de seus direitos, pessoais e inalienáveis. Direito à exercer o seu desejo sem objetificar ou colocar em função de algo secundário.
De acordo com Noguera, o amor não pode ser uma relação meramente mercadológica, mas uma relação que inclui política, justiça e respeito.
Assim se faz cuidado plural. Em rede. E se passa adiante.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
De acordo com o filósofo e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos, Renato Noguera, o amor é, em certa medida, aquilo que ele pode criar. E que o mesmo é impossível sem a Justiça. Segundo ele, o amor é um ato revolucionário. No sentido que remete à afeição, responsabilidade, compromisso, comprometimento. Tudo isso significa cuidado. Cuidado para com o outro, que vem sempre junto do cuidado para consigo próprio. O cuidado tem caráter revolucionário pois que o seu contrário, o descuidado, a indiferença, são da ordem da opressão. O que estamos chamando aqui do oposto de cuidado, de descuidado, o que ele faz? Ele desumaniza, objetifica as pessoas. Todo o sistema de opressão tem em comum seu caráter de desumanização. Retirada da humanidade de cada um. Retira do outro o que lhe é próprio e singular, violentando-o. Objetificando os sujeitos e tornando-os meros replicadores de um ritmo sem nenhum sentido individual. O amor, por sua vez, implica no ato de observar, de cuidar, de se demorar em. Implica o compromisso em um encontro, em uma relação. Relação que ocorre no momento da psicoterapia, muitas vezes, no exercício clínico de inclinar-se sobre. Observar. Ver como evolui, mantendo o fluxo do rio, sem interferir. Por isso, segundo Noguera, ao pensar o amor como revolucionário, falamos também em um enfrentamento com vistas à dissolução dos dispositivos de opressão da sociedade da técnica. O cuidado implica em reconhecer a humanidade das pessoas naquilo que elas são. Nelas mesmas, no que tem de próprio. Independentemente de qualquer outra condição, independentemente do quanto elas possam produzir e de qual venha a ser o seu peso em ouro. Em “Tudo sobre o amor”, da escritora Bel Hooks, a autora nos diz que “ensinar as crianças que amor é conseguir tudo aquilo que se quer e se deseja, sem limites, é um empecilho em sua formação e desenvolvimento”. Segundo Noguera, ao pensarmos o amor como forma de subversão, não parece adequado reduzir ou restringir o amor ao mero ato de conquista do objeto de seu desejo. O amor como ato revolucionário, colocando de lado a ideia de que o ato de amar é conquistar aquilo que se deseja. Existe outro caminho para definir e compreender o amor como ato de revolução. E esse, como dito no início, é impossível sem a Justiça. Para que haja amor é preciso que haja Justiça. É preciso que haja equidade. Que a condição de humanidade seja estendida a todas as pessoas, ainda que a si não se pareçam tanto numa primeira visada. Olhando mais de perto pode haver muito mais coisas em comum do que se imaginava. Quando falamos no amor como ato revolucionário, é necessário ligar o amor ao conceito de Justiça, compreendendo justiça como equidade, como acesso de todas as pessoas a usufruir de seus direitos, pessoais e inalienáveis. Direito à exercer o seu desejo sem objetificar ou colocar em função de algo secundário. De acordo com Noguera, o amor não pode ser uma relação meramente mercadológica, mas uma relação que inclui política, justiça e respeito. Assim se faz cuidado plural. Em rede. E se passa adiante.
De acordo com o filósofo e professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos, Renato Noguera, o amor é, em certa medida, aquilo que ele pode criar. E que o mesmo é impossível sem a Justiça. Segundo ele, o amor é um ato revolucionário. No sentido que remete à afeição, responsabilidade, compromisso, comprometimento. Tudo isso significa cuidado. Cuidado para com o outro, que vem sempre junto do cuidado para consigo próprio. O cuidado tem caráter revolucionário pois que o seu contrário, o descuidado, a indiferença, são da ordem da opressão. O que estamos chamando aqui do oposto de cuidado, de descuidado, o que ele faz? Ele desumaniza, objetifica as pessoas. Todo o sistema de opressão tem em comum seu caráter de desumanização. Retirada da humanidade de cada um. Retira do outro o que lhe é próprio e singular, violentando-o. Objetificando os sujeitos e tornando-os meros replicadores de um ritmo sem nenhum sentido individual. O amor, por sua vez, implica no ato de observar, de cuidar, de se demorar em. Implica o compromisso em um encontro, em uma relação. Relação que ocorre no momento da psicoterapia, muitas vezes, no exercício clínico de inclinar-se sobre. Observar. Ver como evolui, mantendo o fluxo do rio, sem interferir. Por isso, segundo Noguera, ao pensar o amor como revolucionário, falamos também em um enfrentamento com vistas à dissolução dos dispositivos de opressão da sociedade da técnica. O cuidado implica em reconhecer a humanidade das pessoas naquilo que elas são. Nelas mesmas, no que tem de próprio. Independentemente de qualquer outra condição, independentemente do quanto elas possam produzir e de qual venha a ser o seu peso em ouro. Em “Tudo sobre o amor”, da escritora Bel Hooks, a autora nos diz que “ensinar as crianças que amor é conseguir tudo aquilo que se quer e se deseja, sem limites, é um empecilho em sua formação e desenvolvimento”. Segundo Noguera, ao pensarmos o amor como forma de subversão, não parece adequado reduzir ou restringir o amor ao mero ato de conquista do objeto de seu desejo. O amor como ato revolucionário, colocando de lado a ideia de que o ato de amar é conquistar aquilo que se deseja. Existe outro caminho para definir e compreender o amor como ato de revolução. E esse, como dito no início, é impossível sem a Justiça. Para que haja amor é preciso que haja Justiça. É preciso que haja equidade. Que a condição de humanidade seja estendida a todas as pessoas, ainda que a si não se pareçam tanto numa primeira visada. Olhando mais de perto pode haver muito mais coisas em comum do que se imaginava. Quando falamos no amor como ato revolucionário, é necessário ligar o amor ao conceito de Justiça, compreendendo justiça como equidade, como acesso de todas as pessoas a usufruir de seus direitos, pessoais e inalienáveis. Direito à exercer o seu desejo sem objetificar ou colocar em função de algo secundário. De acordo com Noguera, o amor não pode ser uma relação meramente mercadológica, mas uma relação que inclui política, justiça e respeito. Assim se faz cuidado plural. Em rede. E se passa adiante.
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