Afinal, o que é o dinheiro? E o que isso tem a ver com a forma como pensamos, agimos e formamos nossa mente?
De acordo com o economista Gabriel Galípolo, mestre em economia política pela PUC-SP, o dinheiro é um processo que esclarece bem a forma como coisas que foram criadas pelo homem com a finalidade de facilitar e mediar suas relações com o mundo, podem se transformar, de modo muito natural, no sentido de toda uma existência.
O processo de divisão social do trabalho se insere nestas lógicas de sociabilidades que foram criadas para atender às necessidades da existência no geral. A vida demonstra que é mais fácil, mais prático e mais tangível atender a tais necessidades humanas vivendo agrupados no que hoje conhecemos como as sociedades.
Por consequência dessa necessidade de vida em sociedade, dividir os produtos do trabalho consiste em uma das maneiras de atender às necessidades da existência de modo um pouco mais viável.
Nossa vida cotidiana demonstra que se tivéssemos que produzir individualmente cada um dos artigos que nós consumimos, incluindo aquilo que não pode ser manufaturado, como toda uma gama de serviços que temos disponíveis hoje na nossa sociedade pós moderna, provavelmente muito pouco ou nada disso existiria. Ao menos não da maneira como conhecemos e acabamos por nos acostumar.
O processo de divisão social do trabalho se move numa lógica dissonante às mentes que estão adaptadas a pensar as coisas de forma simplista, excluindo as contradições, que são muitas. A divisão social do trabalho consiste na particularização e certa tendência à hiper especialização. Cada vez mais especializando as atividades de modo cada vez mais minucioso e específico per se. Correndo o risco, às vezes válido a depender do objetivo que se quer alcançar, de se perder a visão do todo.
Porém, para que alguém possa usufruir do produto do trabalho de outrem e vice-versa, é necessário que existam relações de trocas.
Trocas de produtos num meio chamado mercado, por isso os produtos passam a ser assim chamados de mercadorias. Para que seja possível fazer esse processo de trocas é necessário que se faça uma comparação entre os itens de que se dispõe. Que se compare uma mercadoria com a outra.
Para que essa comparação seja feita, é preciso abstrair, desconsiderar as particularidades de cada uma das mercadorias comparadas, focando apenas no que há de comum entre elas, para então poder, nesse solo comum, estabelecer uma noção de equivalência entre quantidades de mercadorias. “X” quantidade desta mercadoria vale “Y” quantidade daquela outra. E assim por diante.
Tal processo de trocas diretas é bastante complexo, pois exige uma coincidência de necessidades e desejos por um lado, e de oferta e disponibilidade por outro. É preciso que a necessidade de um sujeito no momento da busca coincida com a oferta e a intenção do outro em adquirir a mercadoria em questão, no mesmo momento e na mesma quantidade.
Aí chegamos ao dinheiro.
Já quando é inserido o fator dinheiro nessa equação, nesse processo de troca direta, o escambo inicial é quebrado em 02 atos. O ato de compra e o ato de venda. Separados.
O dinheiro vai então ser a forma concreta deste valor até então abstrato, acordado para cada mercadoria produzida. Aquela abstração que foi feita para definir o valor das mercadorias vai então se materializar e se tornar palpável, contabilizável por assim dizer.
Ainda que não existisse a forma do dinheiro como conhecemos, em papel impresso, o alor passa a ser expresso na forma de moeda corrente, exercendo essas funções de unidade de troca, unidade de compra, e pela primeira vez, de reserva de valor. Uma vez que agora tornou-se possível guardar o montante adquirido em uma negociação. Deixa de ser necessário transformar cada ato de compra em um ato simultâneo de venda simultaneamente.
Torna-se possível vender, pegar o dinheiro obtido e esperar para comprar algo em outro momento. Isso transformou o dinheiro, antes basicamente algo operacional, em objeto de desejo. Poder de valor e potência, capaz de se transformar nas diversas formas de produto existentes, frutos dos ofícios existentes.
Nesse momento, ocorre uma subversão na lógica do sistema até então operante. O dinheiro deixa de ser um meio, um recurso, tal como um grampeador, papel e caneta ou computador, para ser um fim, um objetivo, na nossa organização econômica. Todas as estruturas econômicas passam a ser então transformadas e voltadas a este objetivo final, que é então possuir o valor em voga, o dinheiro que compra o produto e o serviço vendido.
E o que nós temos a ver com isso? Tudo, afinal. Em alguma parte ou ponta desse processo nos encontramos, ou almejamos estar, ou estamos. O desejo de poder e de potência, poder de decisão, de comando, tudo isso existe em cada pessoa individualmente. Potência de comando, de controle, que vai dos próprios sentimentos até o modo de do trabalho e do acesso aos produtos. Tudo isso vai introjetando, construindo, toda uma sociedade. E junto com ela toda uma maneira de ser, uma personalidade.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Afinal, o que é o dinheiro? E o que isso tem a ver com a forma como pensamos, agimos e formamos nossa mente? De acordo com o economista Gabriel Galípolo, mestre em economia política pela PUC-SP, o dinheiro é um processo que esclarece bem a forma como coisas que foram criadas pelo homem com a finalidade de facilitar e mediar suas relações com o mundo, podem se transformar, de modo muito natural, no sentido de toda uma existência. O processo de divisão social do trabalho se insere nestas lógicas de sociabilidades que foram criadas para atender às necessidades da existência no geral. A vida demonstra que é mais fácil, mais prático e mais tangível atender a tais necessidades humanas vivendo agrupados no que hoje conhecemos como as sociedades. Por consequência dessa necessidade de vida em sociedade, dividir os produtos do trabalho consiste em uma das maneiras de atender às necessidades da existência de modo um pouco mais viável. Nossa vida cotidiana demonstra que se tivéssemos que produzir individualmente cada um dos artigos que nós consumimos, incluindo aquilo que não pode ser manufaturado, como toda uma gama de serviços que temos disponíveis hoje na nossa sociedade pós moderna, provavelmente muito pouco ou nada disso existiria. Ao menos não da maneira como conhecemos e acabamos por nos acostumar. O processo de divisão social do trabalho se move numa lógica dissonante às mentes que estão adaptadas a pensar as coisas de forma simplista, excluindo as contradições, que são muitas. A divisão social do trabalho consiste na particularização e certa tendência à hiper especialização. Cada vez mais especializando as atividades de modo cada vez mais minucioso e específico per se. Correndo o risco, às vezes válido a depender do objetivo que se quer alcançar, de se perder a visão do todo. Porém, para que alguém possa usufruir do produto do trabalho de outrem e vice-versa, é necessário que existam relações de trocas. Trocas de produtos num meio chamado mercado, por isso os produtos passam a ser assim chamados de mercadorias. Para que seja possível fazer esse processo de trocas é necessário que se faça uma comparação entre os itens de que se dispõe. Que se compare uma mercadoria com a outra. Para que essa comparação seja feita, é preciso abstrair, desconsiderar as particularidades de cada uma das mercadorias comparadas, focando apenas no que há de comum entre elas, para então poder, nesse solo comum, estabelecer uma noção de equivalência entre quantidades de mercadorias. “X” quantidade desta mercadoria vale “Y” quantidade daquela outra. E assim por diante. Tal processo de trocas diretas é bastante complexo, pois exige uma coincidência de necessidades e desejos por um lado, e de oferta e disponibilidade por outro. É preciso que a necessidade de um sujeito no momento da busca coincida com a oferta e a intenção do outro em adquirir a mercadoria em questão, no mesmo momento e na mesma quantidade. Aí chegamos ao dinheiro. Já quando é inserido o fator dinheiro nessa equação, nesse processo de troca direta, o escambo inicial é quebrado em 02 atos. O ato de compra e o ato de venda. Separados. O dinheiro vai então ser a forma concreta deste valor até então abstrato, acordado para cada mercadoria produzida. Aquela abstração que foi feita para definir o valor das mercadorias vai então se materializar e se tornar palpável, contabilizável por assim dizer. Ainda que não existisse a forma do dinheiro como conhecemos, em papel impresso, o alor passa a ser expresso na forma de moeda corrente, exercendo essas funções de unidade de troca, unidade de compra, e pela primeira vez, de reserva de valor. Uma vez que agora tornou-se possível guardar o montante adquirido em uma negociação. Deixa de ser necessário transformar cada ato de compra em um ato simultâneo de venda simultaneamente. Torna-se possível vender, pegar o dinheiro obtido e esperar para comprar algo em outro momento. Isso transformou o dinheiro, antes basicamente algo operacional, em objeto de desejo. Poder de valor e potência, capaz de se transformar nas diversas formas de produto existentes, frutos dos ofícios existentes. Nesse momento, ocorre uma subversão na lógica do sistema até então operante. O dinheiro deixa de ser um meio, um recurso, tal como um grampeador, papel e caneta ou computador, para ser um fim, um objetivo, na nossa organização econômica. Todas as estruturas econômicas passam a ser então transformadas e voltadas a este objetivo final, que é então possuir o valor em voga, o dinheiro que compra o produto e o serviço vendido. E o que nós temos a ver com isso? Tudo, afinal. Em alguma parte ou ponta desse processo nos encontramos, ou almejamos estar, ou estamos. O desejo de poder e de potência, poder de decisão, de comando, tudo isso existe em cada pessoa individualmente. Potência de comando, de controle, que vai dos próprios sentimentos até o modo de do trabalho e do acesso aos produtos. Tudo isso vai introjetando, construindo, toda uma sociedade. E junto com ela toda uma maneira de ser, uma personalidade.
Afinal, o que é o dinheiro? E o que isso tem a ver com a forma como pensamos, agimos e formamos nossa mente? De acordo com o economista Gabriel Galípolo, mestre em economia política pela PUC-SP, o dinheiro é um processo que esclarece bem a forma como coisas que foram criadas pelo homem com a finalidade de facilitar e mediar suas relações com o mundo, podem se transformar, de modo muito natural, no sentido de toda uma existência. O processo de divisão social do trabalho se insere nestas lógicas de sociabilidades que foram criadas para atender às necessidades da existência no geral. A vida demonstra que é mais fácil, mais prático e mais tangível atender a tais necessidades humanas vivendo agrupados no que hoje conhecemos como as sociedades. Por consequência dessa necessidade de vida em sociedade, dividir os produtos do trabalho consiste em uma das maneiras de atender às necessidades da existência de modo um pouco mais viável. Nossa vida cotidiana demonstra que se tivéssemos que produzir individualmente cada um dos artigos que nós consumimos, incluindo aquilo que não pode ser manufaturado, como toda uma gama de serviços que temos disponíveis hoje na nossa sociedade pós moderna, provavelmente muito pouco ou nada disso existiria. Ao menos não da maneira como conhecemos e acabamos por nos acostumar. O processo de divisão social do trabalho se move numa lógica dissonante às mentes que estão adaptadas a pensar as coisas de forma simplista, excluindo as contradições, que são muitas. A divisão social do trabalho consiste na particularização e certa tendência à hiper especialização. Cada vez mais especializando as atividades de modo cada vez mais minucioso e específico per se. Correndo o risco, às vezes válido a depender do objetivo que se quer alcançar, de se perder a visão do todo. Porém, para que alguém possa usufruir do produto do trabalho de outrem e vice-versa, é necessário que existam relações de trocas. Trocas de produtos num meio chamado mercado, por isso os produtos passam a ser assim chamados de mercadorias. Para que seja possível fazer esse processo de trocas é necessário que se faça uma comparação entre os itens de que se dispõe. Que se compare uma mercadoria com a outra. Para que essa comparação seja feita, é preciso abstrair, desconsiderar as particularidades de cada uma das mercadorias comparadas, focando apenas no que há de comum entre elas, para então poder, nesse solo comum, estabelecer uma noção de equivalência entre quantidades de mercadorias. “X” quantidade desta mercadoria vale “Y” quantidade daquela outra. E assim por diante. Tal processo de trocas diretas é bastante complexo, pois exige uma coincidência de necessidades e desejos por um lado, e de oferta e disponibilidade por outro. É preciso que a necessidade de um sujeito no momento da busca coincida com a oferta e a intenção do outro em adquirir a mercadoria em questão, no mesmo momento e na mesma quantidade. Aí chegamos ao dinheiro. Já quando é inserido o fator dinheiro nessa equação, nesse processo de troca direta, o escambo inicial é quebrado em 02 atos. O ato de compra e o ato de venda. Separados. O dinheiro vai então ser a forma concreta deste valor até então abstrato, acordado para cada mercadoria produzida. Aquela abstração que foi feita para definir o valor das mercadorias vai então se materializar e se tornar palpável, contabilizável por assim dizer. Ainda que não existisse a forma do dinheiro como conhecemos, em papel impresso, o alor passa a ser expresso na forma de moeda corrente, exercendo essas funções de unidade de troca, unidade de compra, e pela primeira vez, de reserva de valor. Uma vez que agora tornou-se possível guardar o montante adquirido em uma negociação. Deixa de ser necessário transformar cada ato de compra em um ato simultâneo de venda simultaneamente. Torna-se possível vender, pegar o dinheiro obtido e esperar para comprar algo em outro momento. Isso transformou o dinheiro, antes basicamente algo operacional, em objeto de desejo. Poder de valor e potência, capaz de se transformar nas diversas formas de produto existentes, frutos dos ofícios existentes. Nesse momento, ocorre uma subversão na lógica do sistema até então operante. O dinheiro deixa de ser um meio, um recurso, tal como um grampeador, papel e caneta ou computador, para ser um fim, um objetivo, na nossa organização econômica. Todas as estruturas econômicas passam a ser então transformadas e voltadas a este objetivo final, que é então possuir o valor em voga, o dinheiro que compra o produto e o serviço vendido. E o que nós temos a ver com isso? Tudo, afinal. Em alguma parte ou ponta desse processo nos encontramos, ou almejamos estar, ou estamos. O desejo de poder e de potência, poder de decisão, de comando, tudo isso existe em cada pessoa individualmente. 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