A palavra de origem grega (a = ausência + lexis = palavra + thymos = sentimento ou emoção), se refere a uma condição psicológica na qual a pessoa possui intensa dificuldade em identificar, reconhecer, descrever suas emoções. Esse indivíduo age sem detectar os próprios sentimentos e/ou emoções.
São pessoas que consolidam sua maneira de ser baseados totalmente em aspectos concretos, racionais, utilitários, focando constantemente em eventos externos, sem legitimar as próprias experiências.
Os prejuízos dessa disfunção são muitos, alguns como:
– Dificuldade de se relacionar : Vínculos são nutridos por emoções e sentimentos que investimos neles. Quando uma das partes é incapaz de fazer isso, abre precedente para que o outro interprete como desinteresse, indiferença e distanciamento, tornando a relação frágil e praticamente impossível de ser sustentada.
– Ausência de empatia: Se uma pessoa não é capaz de reconhecer e identificar as próprias emoções, como conseguiria se colocar no lugar do outro? Validar a emoção do outro se torna inviável, não por uma falta de vontade, mas pela ausência de parâmetro referente.
– Criatividade empobrecida: As emoções tem papel fundamental na nossa capacidade criativa e a ausência de criatividade gera intensa rigidez, inflexibilidade e diminuída capacidade de resolução de problemas.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.