Nas interações entre pessoas, sejam no modo presencial ou online como em voga ultimamente, é comum que os indivíduos envolvidos formem imagens a respeito daquele que está falando. E essa imagem é formada nos primeiros minutos de interação, de maneira extremamente rápida.
Vale salientar que essa imagem, a tal primeira impressão, não é algo definitivo. São peças que vão se encaixando para formar essa ideia a respeito de quem fala, seja para uma pessoa num café ou para mais pessoas numa palestra.
O resultado final da imagem transmitida passa pelo filtro da intencionalidade, da intenção. Afinal, qual a imagem que se quer passar? É de naturalidade? Credibilidade? Algo mais sisudo ou mais descolado? É de ser acessível ou imponente? Uma pessoa amistosa ou mais objetiva e direta? Tudo isso entra na conta, ainda que inconscientemente.
Posto isso, um primeiro passo quando o assunto é uma análise da autoimagem pode ser pensar qual é a ideia que se quer transmitir ao interlocutor. Qual é sua intenção no momento? Isso pode ajudar a trazer coerência em relação àquilo que se está sentindo.
Interessante lembrar que em geral nós não somos julgados pelas nossas intenções e sim pelas nossas ações , gestos e atitudes. O que de fato fazemos vai corroborar para compor a totalidade da impressão que se quer passar.
Outro ponto é a qualidade vocal. O tipo de tom de voz utilizado na comunicação. Quando o assunto é vocalização, existem pessoas que utilizam menos a inflexão vocal, utilizam menos entonações e modulações vocais, geralmente transmitindo uma impressão de fleuma, credibilidade e seriedade. Por outro lado, são menos interativas.
Pessoas que lançam mão da entonação costumam enfatizar melhor suas ideias e podem imprimir um tom mais natural e espontâneo à sua fala.
Os gestos são outro fator fundamental na interação. O gestual funciona quase como a “janela do pensamento”, acompanhando a fala, reforçando uma palavra dita, endossando o tom e a intencionalidade da comunicação.
A comunicação verbal é uma pedra angular do desenvolvimento da civilização humana, posto que nós seres humanos somos basicamente linguagem. Nos relacionamos por meio da linguagem, de maneira ampla e diversa, dentro das capacidades de cada um.
Na era pós moderna com a comunicação digital, ainda que você nunca vá encontrar alguém pessoalmente ou nem sequer chegue a vê-la numa videoconferência, pode haver frequente troca de comunicação escrita por meio de mensagens de aplicativos e e-mails. E nessas ocasiões o intercâmbio de subjetividade também acontece.
Embora o olhar, o gesto e a inflexão vocal não estejam acessíveis no modo escrito, as palavras escolhidas dão o tom que a mensagem vai passar.
Há pessoas que costumam usar palavras no imperativo, que soam impositivas. Na língua portuguesa existe uma conotação de agressividade, sobretudo na comunicação escrita onde não se acessa a inflexão vocal ou os dados visuais, podendo passar a impressão de uma agressividade que por vezes não era a real intenção. Não apenas o imperativo como também o excesso de diretividade na comunicação escrita podem dar ideia de agressividade. A ausência de cordialidade mínima antes de ir direto ao assunto que se queira tratar.
Há aqueles que costumam ser bonzinhos demais. Estes por sua vez abusam dos diminutivos, que em geral não imprimem muita assertividade àquilo que está sendo comunicado.
Ou seja, por escrito também se faz uma imagem daquele com quem falamos.
Assim sendo, o cuidado é sempre ter em mente qual imagem se deseja passar e, a partir dessa intenção, escolher os recursos que ajudam e endossam a formação dessa imagem, composta por comunicação tanto verbal como não-verbal, recursos estes que vimos até agora que são o olhar, o gestual, a qualidade vocal e o próprio vocabulário utilizado.
Mais um diferencial que se aplica sobremaneira na atualidade, permeada de comunicação virtual é a prontidão em receber as pessoas.
Atualmente nesse cenário de constante interação por diversos tipos de canais, a comunicação é posta à prova o tempo todo, aumentando as oportunidades tanto de treino como de julgamento também.
Alinhando os elementos que compõe a comunicação pode-se desmistificar a imagem que se transmite aos outros, qualquer que seja ela. A de ser bravo demais, bonzinho e pouco assertivo demais, sério e seco demais ou o que quer que seja. Sempre há a oportunidade de rever e calibrar as interações. Provavelmente algum elemento verbal ou não verbal estará impactando nessa imagem e é sempre possível reverter a situação.
Disponível em Casa do Saber, baseado em conteúdo de Vivian Rio Stella, doutora em Linguística pela UNICAMP.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Nas interações entre pessoas, sejam no modo presencial ou online como em voga ultimamente, é comum que os indivíduos envolvidos formem imagens a respeito daquele que está falando. E essa imagem é formada nos primeiros minutos de interação, de maneira extremamente rápida. Vale salientar que essa imagem, a tal primeira impressão, não é algo definitivo. São peças que vão se encaixando para formar essa ideia a respeito de quem fala, seja para uma pessoa num café ou para mais pessoas numa palestra. O resultado final da imagem transmitida passa pelo filtro da intencionalidade, da intenção. Afinal, qual a imagem que se quer passar? É de naturalidade? Credibilidade? Algo mais sisudo ou mais descolado? É de ser acessível ou imponente? Uma pessoa amistosa ou mais objetiva e direta? Tudo isso entra na conta, ainda que inconscientemente. Posto isso, um primeiro passo quando o assunto é uma análise da autoimagem pode ser pensar qual é a ideia que se quer transmitir ao interlocutor. Qual é sua intenção no momento? Isso pode ajudar a trazer coerência em relação àquilo que se está sentindo. Interessante lembrar que em geral nós não somos julgados pelas nossas intenções e sim pelas nossas ações , gestos e atitudes. O que de fato fazemos vai corroborar para compor a totalidade da impressão que se quer passar. Outro ponto é a qualidade vocal. O tipo de tom de voz utilizado na comunicação. Quando o assunto é vocalização, existem pessoas que utilizam menos a inflexão vocal, utilizam menos entonações e modulações vocais, geralmente transmitindo uma impressão de fleuma, credibilidade e seriedade. Por outro lado, são menos interativas. Pessoas que lançam mão da entonação costumam enfatizar melhor suas ideias e podem imprimir um tom mais natural e espontâneo à sua fala. Os gestos são outro fator fundamental na interação. O gestual funciona quase como a “janela do pensamento”, acompanhando a fala, reforçando uma palavra dita, endossando o tom e a intencionalidade da comunicação. A comunicação verbal é uma pedra angular do desenvolvimento da civilização humana, posto que nós seres humanos somos basicamente linguagem. Nos relacionamos por meio da linguagem, de maneira ampla e diversa, dentro das capacidades de cada um. Na era pós moderna com a comunicação digital, ainda que você nunca vá encontrar alguém pessoalmente ou nem sequer chegue a vê-la numa videoconferência, pode haver frequente troca de comunicação escrita por meio de mensagens de aplicativos e e-mails. E nessas ocasiões o intercâmbio de subjetividade também acontece. Embora o olhar, o gesto e a inflexão vocal não estejam acessíveis no modo escrito, as palavras escolhidas dão o tom que a mensagem vai passar. Há pessoas que costumam usar palavras no imperativo, que soam impositivas. Na língua portuguesa existe uma conotação de agressividade, sobretudo na comunicação escrita onde não se acessa a inflexão vocal ou os dados visuais, podendo passar a impressão de uma agressividade que por vezes não era a real intenção. Não apenas o imperativo como também o excesso de diretividade na comunicação escrita podem dar ideia de agressividade. A ausência de cordialidade mínima antes de ir direto ao assunto que se queira tratar. Há aqueles que costumam ser bonzinhos demais. Estes por sua vez abusam dos diminutivos, que em geral não imprimem muita assertividade àquilo que está sendo comunicado. Ou seja, por escrito também se faz uma imagem daquele com quem falamos. Assim sendo, o cuidado é sempre ter em mente qual imagem se deseja passar e, a partir dessa intenção, escolher os recursos que ajudam e endossam a formação dessa imagem, composta por comunicação tanto verbal como não-verbal, recursos estes que vimos até agora que são o olhar, o gestual, a qualidade vocal e o próprio vocabulário utilizado. Mais um diferencial que se aplica sobremaneira na atualidade, permeada de comunicação virtual é a prontidão em receber as pessoas. Atualmente nesse cenário de constante interação por diversos tipos de canais, a comunicação é posta à prova o tempo todo, aumentando as oportunidades tanto de treino como de julgamento também. Alinhando os elementos que compõe a comunicação pode-se desmistificar a imagem que se transmite aos outros, qualquer que seja ela. A de ser bravo demais, bonzinho e pouco assertivo demais, sério e seco demais ou o que quer que seja. Sempre há a oportunidade de rever e calibrar as interações. Provavelmente algum elemento verbal ou não verbal estará impactando nessa imagem e é sempre possível reverter a situação. Disponível em Casa do Saber, baseado em conteúdo de Vivian Rio Stella, doutora em Linguística pela UNICAMP.
Nas interações entre pessoas, sejam no modo presencial ou online como em voga ultimamente, é comum que os indivíduos envolvidos formem imagens a respeito daquele que está falando. E essa imagem é formada nos primeiros minutos de interação, de maneira extremamente rápida. Vale salientar que essa imagem, a tal primeira impressão, não é algo definitivo. São peças que vão se encaixando para formar essa ideia a respeito de quem fala, seja para uma pessoa num café ou para mais pessoas numa palestra. O resultado final da imagem transmitida passa pelo filtro da intencionalidade, da intenção. Afinal, qual a imagem que se quer passar? É de naturalidade? Credibilidade? Algo mais sisudo ou mais descolado? É de ser acessível ou imponente? Uma pessoa amistosa ou mais objetiva e direta? Tudo isso entra na conta, ainda que inconscientemente. Posto isso, um primeiro passo quando o assunto é uma análise da autoimagem pode ser pensar qual é a ideia que se quer transmitir ao interlocutor. Qual é sua intenção no momento? Isso pode ajudar a trazer coerência em relação àquilo que se está sentindo. Interessante lembrar que em geral nós não somos julgados pelas nossas intenções e sim pelas nossas ações , gestos e atitudes. O que de fato fazemos vai corroborar para compor a totalidade da impressão que se quer passar. Outro ponto é a qualidade vocal. O tipo de tom de voz utilizado na comunicação. Quando o assunto é vocalização, existem pessoas que utilizam menos a inflexão vocal, utilizam menos entonações e modulações vocais, geralmente transmitindo uma impressão de fleuma, credibilidade e seriedade. Por outro lado, são menos interativas. Pessoas que lançam mão da entonação costumam enfatizar melhor suas ideias e podem imprimir um tom mais natural e espontâneo à sua fala. Os gestos são outro fator fundamental na interação. O gestual funciona quase como a “janela do pensamento”, acompanhando a fala, reforçando uma palavra dita, endossando o tom e a intencionalidade da comunicação. A comunicação verbal é uma pedra angular do desenvolvimento da civilização humana, posto que nós seres humanos somos basicamente linguagem. Nos relacionamos por meio da linguagem, de maneira ampla e diversa, dentro das capacidades de cada um. Na era pós moderna com a comunicação digital, ainda que você nunca vá encontrar alguém pessoalmente ou nem sequer chegue a vê-la numa videoconferência, pode haver frequente troca de comunicação escrita por meio de mensagens de aplicativos e e-mails. E nessas ocasiões o intercâmbio de subjetividade também acontece. Embora o olhar, o gesto e a inflexão vocal não estejam acessíveis no modo escrito, as palavras escolhidas dão o tom que a mensagem vai passar. Há pessoas que costumam usar palavras no imperativo, que soam impositivas. Na língua portuguesa existe uma conotação de agressividade, sobretudo na comunicação escrita onde não se acessa a inflexão vocal ou os dados visuais, podendo passar a impressão de uma agressividade que por vezes não era a real intenção. Não apenas o imperativo como também o excesso de diretividade na comunicação escrita podem dar ideia de agressividade. A ausência de cordialidade mínima antes de ir direto ao assunto que se queira tratar. Há aqueles que costumam ser bonzinhos demais. Estes por sua vez abusam dos diminutivos, que em geral não imprimem muita assertividade àquilo que está sendo comunicado. Ou seja, por escrito também se faz uma imagem daquele com quem falamos. Assim sendo, o cuidado é sempre ter em mente qual imagem se deseja passar e, a partir dessa intenção, escolher os recursos que ajudam e endossam a formação dessa imagem, composta por comunicação tanto verbal como não-verbal, recursos estes que vimos até agora que são o olhar, o gestual, a qualidade vocal e o próprio vocabulário utilizado. Mais um diferencial que se aplica sobremaneira na atualidade, permeada de comunicação virtual é a prontidão em receber as pessoas. Atualmente nesse cenário de constante interação por diversos tipos de canais, a comunicação é posta à prova o tempo todo, aumentando as oportunidades tanto de treino como de julgamento também. Alinhando os elementos que compõe a comunicação pode-se desmistificar a imagem que se transmite aos outros, qualquer que seja ela. A de ser bravo demais, bonzinho e pouco assertivo demais, sério e seco demais ou o que quer que seja. Sempre há a oportunidade de rever e calibrar as interações. Provavelmente algum elemento verbal ou não verbal estará impactando nessa imagem e é sempre possível reverter a situação. Disponível em Casa do Saber, baseado em conteúdo de Vivian Rio Stella, doutora em Linguística pela UNICAMP.
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