O transtorno de personalidade borderline, também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe, envolve características peculiares em relação às emoções.
Por transtorno de personalidade podemos considerar, grosso modo, padrões de comportamentos e ações inflexíveis e estáveis, que diferem muito das expectativas da cultura local, levando o indivíduo a muito sofrimento e prejuízos.
O DSM lista dez transtornos de personalidade, que são organizados em grupos, e entre estes transtornos está o borderline ou limítrofe, o qual vamos conhecer um pouco a seguir.
As suas principais características são uma grande instabilidade emocional, nas relações interpessoais, comportamentos e autoimagem.
Pessoas com este diagnóstico podem ter diagnóstico podem ter reações extremas diante da possibilidade de ser abandonado ou abandonada, mudando de maneira rápida e extrema suas emoções e agindo de maneira extremamente impulsiva em diferentes contextos.
Também é comum vivenciar sentimentos de vazio e tédio, além de ameaças de suicídio e episódios de automutilação.
Em situações de muito estresse é possível que a pessoa tenha ideação paranóide e comece a desconfiar exageradamente das pessoas, ou desenvolva sintomatologia dissociativa, quando ocorre a perda do contato com a realidade, de maneira diferente e não relacionada com a psicose, onde isso também ocorre.
Como as pessoas com o diagnóstico de personalidade borderline vivenciam emoções muito intensas e instáveis, qualquer sinal de possível abandono pode levar a pessoa a vivenciar sentimentos incontroláveis de raiva e se comportar agressivamente.
Alguns fatores podem gerar confusão entre a sintomatologia observada no transtorno bipolar e no borderline. As diferenças principais são que, no borderline, as mudanças nas emoções ocorrem de maneira mais rápida e brusca do que costuma acontecer no transtorno bipolar. No borderline podem-se observar várias mudanças emocionais num único dia.
É comum que os sintomas de borderline surjam na adolescência e se mantenham estáveis ao longo da idade adulta. Por isso a pessoa costuma ter a vida afetiva e profissional e social prejudicada de maneira prolongada.
Muitos fatores podem desencadear os sintomas. Familiares de pessoas com diagnóstico de transtorno borderline apresentam cerca de 5x mais chances de também desenvolver o transtorno, comparados à população em geral.
Uma infância que envolva alguma forma constante de abuso, negligência, experiências estressantes ou instabilidade familiar também estão ligadas a maiores chances de desenvolver os sintomas.
Pessoas com esse transtorno tendem a possuir um volume menor de certas partes do cérebro, como a amígdala e o hipocampo, áreas predominantemente relacionadas com a regulação das emoções.
O hipocampo, por exemplo, é extremamente importante no controle da agressividade e impulsividade, e também já se observou o volume menor de outras partes, como o córtex órbito-frontal, área relacionada à percepção das emoções, empatia, avaliação de consequências das próprias ações, aprendizagem e controle de comportamentos socialmente adequados.
Como essas partes do cérebro estão fortemente ligadas aos problemas mais comumente enfrentados por indivíduos borderline, muitos cientistas acreditam que conhecer mais a respeito da estrutura e o funcionamento do cérebro dessas pessoas vai ser importante para entender melhor esse transtorno.
Diferentes tipos de tratamento foram desenvolvidos para ajudar pessoas com esse diagnóstico a viverem suas vidas de maneira mais satisfatória e funcional.
As opções de tratamento do transtorno de personalidade borderline, assim como é o caso de todos os transtornos mentais pode envolver medicação, psicoterapia, intervenções com a família e um tratamento global e multidisciplinar, priorizando sempre o paciente que a doença tem, e não a doença que o paciente tem.
Faz toda a diferença no melhor prognóstico, possibilitando criação de vínculo entre paciente e equipe de saúde e tendo como perspectiva maiores chances de melhora da qualidade de vida.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
O transtorno de personalidade borderline, também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe, envolve características peculiares em relação às emoções. Por transtorno de personalidade podemos considerar, grosso modo, padrões de comportamentos e ações inflexíveis e estáveis, que diferem muito das expectativas da cultura local, levando o indivíduo a muito sofrimento e prejuízos. O DSM lista dez transtornos de personalidade, que são organizados em grupos, e entre estes transtornos está o borderline ou limítrofe, o qual vamos conhecer um pouco a seguir. As suas principais características são uma grande instabilidade emocional, nas relações interpessoais, comportamentos e autoimagem. Pessoas com este diagnóstico podem ter diagnóstico podem ter reações extremas diante da possibilidade de ser abandonado ou abandonada, mudando de maneira rápida e extrema suas emoções e agindo de maneira extremamente impulsiva em diferentes contextos. Também é comum vivenciar sentimentos de vazio e tédio, além de ameaças de suicídio e episódios de automutilação. Em situações de muito estresse é possível que a pessoa tenha ideação paranóide e comece a desconfiar exageradamente das pessoas, ou desenvolva sintomatologia dissociativa, quando ocorre a perda do contato com a realidade, de maneira diferente e não relacionada com a psicose, onde isso também ocorre. Como as pessoas com o diagnóstico de personalidade borderline vivenciam emoções muito intensas e instáveis, qualquer sinal de possível abandono pode levar a pessoa a vivenciar sentimentos incontroláveis de raiva e se comportar agressivamente. Alguns fatores podem gerar confusão entre a sintomatologia observada no transtorno bipolar e no borderline. As diferenças principais são que, no borderline, as mudanças nas emoções ocorrem de maneira mais rápida e brusca do que costuma acontecer no transtorno bipolar. No borderline podem-se observar várias mudanças emocionais num único dia. É comum que os sintomas de borderline surjam na adolescência e se mantenham estáveis ao longo da idade adulta. Por isso a pessoa costuma ter a vida afetiva e profissional e social prejudicada de maneira prolongada. Muitos fatores podem desencadear os sintomas. Familiares de pessoas com diagnóstico de transtorno borderline apresentam cerca de 5x mais chances de também desenvolver o transtorno, comparados à população em geral. Uma infância que envolva alguma forma constante de abuso, negligência, experiências estressantes ou instabilidade familiar também estão ligadas a maiores chances de desenvolver os sintomas. Pessoas com esse transtorno tendem a possuir um volume menor de certas partes do cérebro, como a amígdala e o hipocampo, áreas predominantemente relacionadas com a regulação das emoções. O hipocampo, por exemplo, é extremamente importante no controle da agressividade e impulsividade, e também já se observou o volume menor de outras partes, como o córtex órbito-frontal, área relacionada à percepção das emoções, empatia, avaliação de consequências das próprias ações, aprendizagem e controle de comportamentos socialmente adequados. Como essas partes do cérebro estão fortemente ligadas aos problemas mais comumente enfrentados por indivíduos borderline, muitos cientistas acreditam que conhecer mais a respeito da estrutura e o funcionamento do cérebro dessas pessoas vai ser importante para entender melhor esse transtorno. Diferentes tipos de tratamento foram desenvolvidos para ajudar pessoas com esse diagnóstico a viverem suas vidas de maneira mais satisfatória e funcional. As opções de tratamento do transtorno de personalidade borderline, assim como é o caso de todos os transtornos mentais pode envolver medicação, psicoterapia, intervenções com a família e um tratamento global e multidisciplinar, priorizando sempre o paciente que a doença tem, e não a doença que o paciente tem. Faz toda a diferença no melhor prognóstico, possibilitando criação de vínculo entre paciente e equipe de saúde e tendo como perspectiva maiores chances de melhora da qualidade de vida. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.
O transtorno de personalidade borderline, também conhecido como transtorno de personalidade limítrofe, envolve características peculiares em relação às emoções. Por transtorno de personalidade podemos considerar, grosso modo, padrões de comportamentos e ações inflexíveis e estáveis, que diferem muito das expectativas da cultura local, levando o indivíduo a muito sofrimento e prejuízos. O DSM lista dez transtornos de personalidade, que são organizados em grupos, e entre estes transtornos está o borderline ou limítrofe, o qual vamos conhecer um pouco a seguir. As suas principais características são uma grande instabilidade emocional, nas relações interpessoais, comportamentos e autoimagem. Pessoas com este diagnóstico podem ter diagnóstico podem ter reações extremas diante da possibilidade de ser abandonado ou abandonada, mudando de maneira rápida e extrema suas emoções e agindo de maneira extremamente impulsiva em diferentes contextos. Também é comum vivenciar sentimentos de vazio e tédio, além de ameaças de suicídio e episódios de automutilação. Em situações de muito estresse é possível que a pessoa tenha ideação paranóide e comece a desconfiar exageradamente das pessoas, ou desenvolva sintomatologia dissociativa, quando ocorre a perda do contato com a realidade, de maneira diferente e não relacionada com a psicose, onde isso também ocorre. Como as pessoas com o diagnóstico de personalidade borderline vivenciam emoções muito intensas e instáveis, qualquer sinal de possível abandono pode levar a pessoa a vivenciar sentimentos incontroláveis de raiva e se comportar agressivamente. Alguns fatores podem gerar confusão entre a sintomatologia observada no transtorno bipolar e no borderline. As diferenças principais são que, no borderline, as mudanças nas emoções ocorrem de maneira mais rápida e brusca do que costuma acontecer no transtorno bipolar. No borderline podem-se observar várias mudanças emocionais num único dia. É comum que os sintomas de borderline surjam na adolescência e se mantenham estáveis ao longo da idade adulta. Por isso a pessoa costuma ter a vida afetiva e profissional e social prejudicada de maneira prolongada. Muitos fatores podem desencadear os sintomas. Familiares de pessoas com diagnóstico de transtorno borderline apresentam cerca de 5x mais chances de também desenvolver o transtorno, comparados à população em geral. Uma infância que envolva alguma forma constante de abuso, negligência, experiências estressantes ou instabilidade familiar também estão ligadas a maiores chances de desenvolver os sintomas. Pessoas com esse transtorno tendem a possuir um volume menor de certas partes do cérebro, como a amígdala e o hipocampo, áreas predominantemente relacionadas com a regulação das emoções. O hipocampo, por exemplo, é extremamente importante no controle da agressividade e impulsividade, e também já se observou o volume menor de outras partes, como o córtex órbito-frontal, área relacionada à percepção das emoções, empatia, avaliação de consequências das próprias ações, aprendizagem e controle de comportamentos socialmente adequados. Como essas partes do cérebro estão fortemente ligadas aos problemas mais comumente enfrentados por indivíduos borderline, muitos cientistas acreditam que conhecer mais a respeito da estrutura e o funcionamento do cérebro dessas pessoas vai ser importante para entender melhor esse transtorno. Diferentes tipos de tratamento foram desenvolvidos para ajudar pessoas com esse diagnóstico a viverem suas vidas de maneira mais satisfatória e funcional. As opções de tratamento do transtorno de personalidade borderline, assim como é o caso de todos os transtornos mentais pode envolver medicação, psicoterapia, intervenções com a família e um tratamento global e multidisciplinar, priorizando sempre o paciente que a doença tem, e não a doença que o paciente tem. Faz toda a diferença no melhor prognóstico, possibilitando criação de vínculo entre paciente e equipe de saúde e tendo como perspectiva maiores chances de melhora da qualidade de vida. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.
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