O Que São Heurísticas E Como Interferem Em Nossas Decisões | Renato Mancini
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O que são heurísticas e como interferem em nossas decisões

30 de dezembro de 2020
Por: Dr. Lucas Silveira
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O que são heurísticas e como interferem em nossas decisões

As heurísticas podem ser definidas como estratégias mentais utilizadas pelas pessoas para se chegar a uma decisão rápida em momentos em que há incertezas e necessidade de se tomar alguma decisão.

Como vantagens em sua utilização estão a redução do tempo e a capacidade de realizar julgamentos razoavelmente bons.

As heurísticas reduzem a complexidade das tarefas no sentido de não prever por meio de probabilidades se determinado evento irá ocorrer e auxiliam que uma pessoa tome decisões rapidamente sem se preocupar com qual seria o próximo curso de ação.

Embora sejam úteis, as heurísticas podem levar a erros em nosso julgamento, conhecidos como vieses.

Pesquisadores afirmam que as heurísticas têm como objetivo simplificar o processamento cognitivo em que há necessidade de julgar alternativas sob incertezas, desenvolvendo um modo simples de raciocinar em um mundo complexo e cheio de mudanças no qual vivemos.  

Em 1974 dois pesquisadores, Daniel Kahneman e Amos Tversky, identificaram três principais formas de heurísticas utilizadas pelas pessoas em julgamentos sob incerteza.

São elas, a heurística de disponibilidade, ancoragem e ajustamento e heurística de representatividade.

A heurística de disponibilidade diz respeito aquele atalho tomado pelas pessoas baseado a partir de alguma probabilidade ou possibilidade ocorrer tendo como base a facilidade de evocar exemplos em suas memórias. Assim, o julgamento é feito principalmente a partir das lembranças e experiências do indivíduo, bem como pela facilidade de evoca-los.

Por exemplo, ao perguntar a um grupo de pessoas sobre a violência urbana em sua cidade, aquelas que já tiveram alguma experiência e sofreram com a violência, muito provavelmente, irão avaliar que o risco de violência é alto, diferentemente daqueles que não tiveram experiência deste tipo.

Deste modo, as pessoas podem tanto acabar superestimando a probabilidade de eventos acontecerem como subestimar sua probabilidade, levando a equívocos e erros de processamento da informação.

Já a ancoragem e ajustamento dizem respeito às decisões tomadas pelas pessoas a partir de pontos de referências. As âncoras seriam partes de informações que são recuperados de nossa memória e que tentamos encaixar na situação a fim de que tomemos nossa decisão.

Aparecem muito em situações em que se deve decidir sobre uma quantia ou realizar estimativas.

Por fim, a heurística da representatividade diz respeito a ideia do julgamento ser determinado pela grande similaridade de um evento específico com a maioria dos outros de uma mesma classe.

Por exemplo, uma pessoa que ao ver um homem tatuado, com barba e casaco de couro já supor que este homem seja um motoqueiro. Ou seja, a similaridade deste homem com outros que dirigem uma motocicleta induz ao julgamento de que ele também seja do mesmo grupo de pessoas.

Entretanto, este forma de julgamento pode levar a erros pois não levam em conta outros aspectos que deveriam ser vistos, apenas uma parte, neste caso, a similaridade que acaba sendo um frágil indicador de probabilidade.

O que pode ser concluído a partir destes conceitos é que as heurísticas tem como ponto comum a influência da experiência e a da sugestão prévia em relação a julgamentos.

Segundo autores, elas apontam como somos influenciados pelo nosso passado e a tentativa de modificar o presente. Entretanto, apesar de servirem para tomada de decisões rápidas, podem também criar vieses e levar a erros.

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.

Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.

Referências

KLEINMAN, Paul. Heurística. In: KLEINMAN, Paul. Tudo que você precisa saber sobre psicologia: um livro prático sobre o estudo da mente humana. 1. ed. São Paulo: Gente, 2015.

TONETTO, Leandro Miletto et al . O papel das heurísticas no julgamento e na tomada de decisão sob incerteza. Estud. psicol. (Campinas),  Campinas, v. 23, n. 2, p. 181-189, June  2006. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2006000200008&lng=en&nrm=iso>.access on  20  Nov.  2020.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2006000200008.

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Dr. Lucas Silveira
Psicólogo, neuropsicólogo

Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.

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    As heurísticas podem ser definidas como estratégias mentais utilizadas pelas pessoas para se chegar a uma decisão rápida em momentos em que há incertezas e necessidade de se tomar alguma decisão. Como vantagens em sua utilização estão a redução do tempo e a capacidade de realizar julgamentos razoavelmente bons. As heurísticas reduzem a complexidade das tarefas no sentido de não prever por meio de probabilidades se determinado evento irá ocorrer e auxiliam que uma pessoa tome decisões rapidamente sem se preocupar com qual seria o próximo curso de ação. Embora sejam úteis, as heurísticas podem levar a erros em nosso julgamento, conhecidos como vieses. Pesquisadores afirmam que as heurísticas têm como objetivo simplificar o processamento cognitivo em que há necessidade de julgar alternativas sob incertezas, desenvolvendo um modo simples de raciocinar em um mundo complexo e cheio de mudanças no qual vivemos.   Em 1974 dois pesquisadores, Daniel Kahneman e Amos Tversky, identificaram três principais formas de heurísticas utilizadas pelas pessoas em julgamentos sob incerteza. São elas, a heurística de disponibilidade, ancoragem e ajustamento e heurística de representatividade. A heurística de disponibilidade diz respeito aquele atalho tomado pelas pessoas baseado a partir de alguma probabilidade ou possibilidade ocorrer tendo como base a facilidade de evocar exemplos em suas memórias. Assim, o julgamento é feito principalmente a partir das lembranças e experiências do indivíduo, bem como pela facilidade de evoca-los. Por exemplo, ao perguntar a um grupo de pessoas sobre a violência urbana em sua cidade, aquelas que já tiveram alguma experiência e sofreram com a violência, muito provavelmente, irão avaliar que o risco de violência é alto, diferentemente daqueles que não tiveram experiência deste tipo. Deste modo, as pessoas podem tanto acabar superestimando a probabilidade de eventos acontecerem como subestimar sua probabilidade, levando a equívocos e erros de processamento da informação. Já a ancoragem e ajustamento dizem respeito às decisões tomadas pelas pessoas a partir de pontos de referências. As âncoras seriam partes de informações que são recuperados de nossa memória e que tentamos encaixar na situação a fim de que tomemos nossa decisão. Aparecem muito em situações em que se deve decidir sobre uma quantia ou realizar estimativas. Por fim, a heurística da representatividade diz respeito a ideia do julgamento ser determinado pela grande similaridade de um evento específico com a maioria dos outros de uma mesma classe. Por exemplo, uma pessoa que ao ver um homem tatuado, com barba e casaco de couro já supor que este homem seja um motoqueiro. Ou seja, a similaridade deste homem com outros que dirigem uma motocicleta induz ao julgamento de que ele também seja do mesmo grupo de pessoas. Entretanto, este forma de julgamento pode levar a erros pois não levam em conta outros aspectos que deveriam ser vistos, apenas uma parte, neste caso, a similaridade que acaba sendo um frágil indicador de probabilidade. O que pode ser concluído a partir destes conceitos é que as heurísticas tem como ponto comum a influência da experiência e a da sugestão prévia em relação a julgamentos. Segundo autores, elas apontam como somos influenciados pelo nosso passado e a tentativa de modificar o presente. Entretanto, apesar de servirem para tomada de decisões rápidas, podem também criar vieses e levar a erros. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui. Referências KLEINMAN, Paul. Heurística. In: KLEINMAN, Paul. Tudo que você precisa saber sobre psicologia: um livro prático sobre o estudo da mente humana. 1. ed. São Paulo: Gente, 2015. TONETTO, Leandro Miletto et al . O papel das heurísticas no julgamento e na tomada de decisão sob incerteza. Estud. psicol. (Campinas),  Campinas, v. 23, n. 2, p. 181-189, June  2006. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-166X2006000200008&lng=en&nrm=iso>.access on  20  Nov.  2020.  http://dx.doi.org/10.1590/S0103-166X2006000200008.
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