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Normalidade

29 de dezembro de 2020
Por: Dra. Leticia Filizzola
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Normalidade

Afinal o que é ser normal?

         E quando alguém que consideramos ser uma pessoa normal faz algo fora do normal?

         Qual a diferença entre alguém que não é normal e as outras demais pessoas?

         Parece que não existe uma divisão clara entre tais coisas.

As pessoas de uma maneira geral tem tendência a olhar para quem é muito diferente delas com uma certa apreensão, uma certa preocupação. Daí surgem os rótulos.

Rotular alguém muito diferente de “louco”, “esquisito”, parece trazer algum conforto para muita gente. Mas até que ponto faz sentido dizer que alguém diferente é outro tipo de gente? Gente tem tipo, como frutas ou flores? É de se pensar, pode dividir opiniões e um bom debate é sempre válido.

         Afinal, quem não é diferente?

         Evidentemente, algumas pessoas fazem certas coisas que você provavelmente não faria.

         Mas e se você se encontrasse nas mesmas circunstâncias e condições que aquela pessoa?

         E se tivesse passado pelas mesmas coisas, será que não faria? Talvez sim, talvez não.

Aferir um grau de normalidade à uma pessoa sempre pressupõe um certo ponto de vista, um conceito pré estabelecido e esse ponto de vista poderia ser diferente, a depender da cultura ou do momento histórico no qual alguém viveu.

Não existe normal absoluto, nem tampouco um ser humano que seja normal em termos absolutos. Já diz Caetano Veloso, “de perto, ninguém é normal”.

E o filósofo Marco Casanova, tradutor de Heiddegger do alemão para o português acrescenta, “e de longe, também não”.

O que existe é um conjunto de humanos os quais apresentam padrões mais ou menos frequentes quanto à sua característica.

Usamos diagnósticos para descrever condições que não apenas se distanciam dos padrões, mas podem acarretar em prejuízos bastante significativos à vida de algumas pessoas.

O psicodiagnóstico e a ciência da psicopatologia, por exemplo, são ferramentas científicas válidas e excelentes, quando utilizadas por profissionais comprovadamente credenciados, que podemos usar com a finalidade de organizar o nosso conhecimento enquanto clínicos e ajudar pessoas.

Assim como toda ferramenta já desenvolvida na ciência, os problemas surgem quando as ferramentas da ciência fria não são usadas de maneira crítica e libertadora, contextualizada, engajada, buscando um bem maior.

De onde a importância do estabelecimento do vínculo de confiança entre clínico, seja ele médico ou psicoterapeuta, e paciente, pois terapêutico é aquilo que faz bem.

Dose terapêutica de medicamento, sessão psicoterapêutica, acompanhamento terapêutico. Tudo o que faz bem a si e ao outro é, de uma forma ou de outra, terapêutico.

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    Afinal o que é ser normal?          E quando alguém que consideramos ser uma pessoa normal faz algo fora do normal?          Qual a diferença entre alguém que não é normal e as outras demais pessoas?          Parece que não existe uma divisão clara entre tais coisas. As pessoas de uma maneira geral tem tendência a olhar para quem é muito diferente delas com uma certa apreensão, uma certa preocupação. Daí surgem os rótulos. Rotular alguém muito diferente de “louco”, “esquisito”, parece trazer algum conforto para muita gente. Mas até que ponto faz sentido dizer que alguém diferente é outro tipo de gente? Gente tem tipo, como frutas ou flores? É de se pensar, pode dividir opiniões e um bom debate é sempre válido.          Afinal, quem não é diferente?          Evidentemente, algumas pessoas fazem certas coisas que você provavelmente não faria.          Mas e se você se encontrasse nas mesmas circunstâncias e condições que aquela pessoa?          E se tivesse passado pelas mesmas coisas, será que não faria? Talvez sim, talvez não. Aferir um grau de normalidade à uma pessoa sempre pressupõe um certo ponto de vista, um conceito pré estabelecido e esse ponto de vista poderia ser diferente, a depender da cultura ou do momento histórico no qual alguém viveu. Não existe normal absoluto, nem tampouco um ser humano que seja normal em termos absolutos. Já diz Caetano Veloso, “de perto, ninguém é normal”. E o filósofo Marco Casanova, tradutor de Heiddegger do alemão para o português acrescenta, “e de longe, também não”. O que existe é um conjunto de humanos os quais apresentam padrões mais ou menos frequentes quanto à sua característica. Usamos diagnósticos para descrever condições que não apenas se distanciam dos padrões, mas podem acarretar em prejuízos bastante significativos à vida de algumas pessoas. O psicodiagnóstico e a ciência da psicopatologia, por exemplo, são ferramentas científicas válidas e excelentes, quando utilizadas por profissionais comprovadamente credenciados, que podemos usar com a finalidade de organizar o nosso conhecimento enquanto clínicos e ajudar pessoas. Assim como toda ferramenta já desenvolvida na ciência, os problemas surgem quando as ferramentas da ciência fria não são usadas de maneira crítica e libertadora, contextualizada, engajada, buscando um bem maior. De onde a importância do estabelecimento do vínculo de confiança entre clínico, seja ele médico ou psicoterapeuta, e paciente, pois terapêutico é aquilo que faz bem. Dose terapêutica de medicamento, sessão psicoterapêutica, acompanhamento terapêutico. Tudo o que faz bem a si e ao outro é, de uma forma ou de outra, terapêutico.
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