Por que temos tanto medo da solidão?
O ditado: “Antes só do que mal acompanhado” é atemporal e amplamente conhecido, mas será que na prática, temos autoconfiança suficiente para aplicá-lo?
A realidade é que ter um relacionamento “aparentemente” bem sucedido, tornou-se símbolo de status, de sucesso; a ideia de amar e ser amado, faz parte das expectativas que compõem a imagem de uma vida perfeita. Entretanto, esse não é o único motivo que dificulta a colocação do ditado em prática e do “estar só”.
Com alguma freqüência, pessoas se submetem a relações desastrosas, prejudiciais, pouco ou nada saudáveis emocionalmente, como uma tentativa de evitar a solidão. O medo de se reconhecer sozinho, é gatilho para uma série de inseguranças, dúvidas e incertezas.
Tememos a solidão por insegurança, por sensação de incapacidade, fragilidade e na maioria das vezes, por falsas idéias de força e potência que projetamos no parceiro.
O que não consideramos, é que “o estar só” não precisa ter sinônimo de solidão, nem sequer ser solitário. Estar sozinho pode ser reconhecido como uma oportunidade de intenso autoconhecimento, de autoconfiança e incremento de força interna.