Qualidade de vida em pacientes com TOC:
– TOC está associado a elevado sofrimento, gasto de tempo, elevados prejuízos funcionais, cronicidade e recidivas. Pacientes com TOC grave e resistentes ao tratamento tinham menor status financeiro, maior prejuízo psicossocial e mais impactos familiares. – Qualidade de vida vem ganhando cada vez mais importância nos tratamentos, sendo inclusive um indicador final de sucesso no tratamento.
– Melhora sintomática é apenas o objetivo inicial. – 50% possuem alguma comorbidade psiquiátrica. (ansiosa e/ou TDM). É importante o tratamento em conjunto pois possuem pior prognóstico e maior risco de recidiva. – Pacientes em risco para pior prognóstico em qualidade de vida: acumulação, contaminação e limpeza. – O médico Psiquiatra também deve considerar também o impacto de comorbidades clínicas. Em relação à outras doenças, um estudo mostrou prejuízo em vida diária semelhante à pacientes diabéticos. – O tratamento contínuo promove melhora gradual porém é importante monitorar efeitos colaterais.
– Alguns pacientes não reportam melhor QV com melhora dos sintomas de TOC. (outros fatores, avaliação deve ser abrangente).
– Psicoterapia (exposição e prevenção) é efetiva mas possui baixa adesão, especialmente em casos graves. Devemos associar com entrevista motivacional, TCC em grupo, atividade física. O tratamento deve ser sempre multidisciplinar. – Devemos sempre ter em mente 3 alvos principais no tratamento de longo prazo: remissão de sintomas, melhora de funcionalidade e avaliação de qualidade de vida.