Um dos temas frequentes que surge no consultório, principalmente quando um casal busca por terapia, é a questão do ciúme. Não é raro ouvir histórias a respeito do comportamento de uma pessoa ou do próprio casal em relação à desconfiança que se tem sobre o parceiro. Porém, em alguns casos o ciúme não está diretamente ligado ao comportamento do companheiro ou companheira, mas sim a forma como a própria pessoa se vê.
Segundo alguns pesquisadores, existe uma correlação entre baixa autoestima e o ciúme não normal, aquele do tipo exagerado. Isso faz com que as pessoas com baixa autoestima nunca se sintam satisfeitas com o amor recebido, não sentem que seu amor seja correspondido e nem que haja reciprocidade. Como consequência, essas pessoas não só passam a acreditar que estão sendo traídas, como também esperam por uma traição e se preparam antecipadamente por isso.
O ciúme nestes casos, quando aliado à baixa autoestima, aponta para uma desvalorização de si mesmo que faz com que o ciumento busque evidências que comprovem sua crença de que não é valorizado o suficiente e, por consequência, comece a reforçar a ideia de que será traído ou abandonado. Não somente isso, mas provas ou fatos que apontam para outra direção, a de que não há falta de amor ou traição, não são levadas em conta porque a percepção de si mesmo é tão negativa que qualquer outra hipótese é refutada rapidamente.
Como consequência a relação passa a se desgastar e a pessoa com autoestima baixa começa a carregar um fardo pesado e sofrível. Assim, por apresentar este sentimento de menos-valia, sempre há a tendência de imaginar que o pior irá acontecer ou que já aconteceu, e seus pensamentos e atitudes giram em torno dessas possibilidades, fazendo com que o individuo se torne inseguro, mal-humorado e infeliz.
A pessoa com autoestima baixa é muitas vezes interpretada como agressiva. Porém esta agressividade tem um fundo mais de defesa, pois por ter certeza que será enganada, preterida e magoada, busca reagir de forma agressiva para se proteger. A pessoa ciumenta crê também que aquele a quem ama busca qualidades e tem admiração por características que faltam nela. Características e qualidades que de acordo com sua visão não lhes são atribuídas, mas que serão facilmente encontradas em outras pessoas, contribuindo assim, para o aumento de sua desconfiança e de sua defesa.
De forma geral, a pessoa com autoestima baixa convive por tanto tempo com isso que acredita ser normal a visão que tem de si mesma. É comum também se repreender facilmente e se ofender com comentários e criticas a seu respeito, ainda que os mesmos sejam construtivos sem a intenção de ferir. Do mesmo modo, percebe-se uma forte tendência em agradar o outro e ser aceito por ele, além de exagerar na autocrítica e diminuir suas conquistas e qualidades.
Há também a comparação que faz de si mesma em relação a outras pessoas mais bem-sucedidas. Desta forma não acredita nos elogios que recebe e não acredita em si mesma, reforçando seu sentimento de menos-valia.
Voltando para o tema do relacionamento, o individuo com este sentimento de inferioridade apresenta dificuldades neste campo, pois se esforça demasiadamente e por vezes, opta por se distanciar dos outros ou apresenta dificuldade em criar intimidade por conta de sua insegurança.
A escolha do parceiro também é influenciada por este fator, de modo que não é difícil encontrar pessoas que se envolvem em relacionamentos atribulados por acharem que não são capazes de encontrar um relacionamento melhor. Além do ciúme exagerado, a forte presença da autoestima rebaixada contribui para que pessoas se tornem dependentes emocionais da pessoa amada.
Outro ponto que pode ser levantado é o sofrimento do parceiro (a) que passa a ter dificuldades com o companheiro (a) ciumento com autoestima baixa. Por se comparar e achar que o outro é sempre melhor que ele, não é raro que a pessoa comece a desprezar as conquistas do companheiro (a). Desta forma, a soma do ciúme com a autoestima baixa faz com que o relacionamento se torne uma fonte de conflitos, pois qualquer coisa, desde a vida pregressa do companheiro como as conquistas alcançadas por ele, serve como motivo para se comparar negativamente bem como desconfiar que isso levará ao fim do relacionamento, uma vez que a pessoa sente-se sempre aquém do companheiro.
Todos estes fatores fazem com que o relacionamento acabe se desgastando, pois, a união de ciúme e autoestima baixa, pode servir como estímulo para um relacionamento conturbado. Assim, se faz necessário avaliar primeiramente se de fato, há esses dois fatores e se caso de fato existem, trabalhar a forma como cada um se vê, enaltecendo suas potencialidades, aprendendo que a comparação exagerada não é adequada e revendo as percepções que tem de si mesmo e do outro.
Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.
Um dos temas frequentes que surge no consultório, principalmente quando um casal busca por terapia, é a questão do ciúme. Não é raro ouvir histórias a respeito do comportamento de uma pessoa ou do próprio casal em relação à desconfiança que se tem sobre o parceiro. Porém, em alguns casos o ciúme não está diretamente ligado ao comportamento do companheiro ou companheira, mas sim a forma como a própria pessoa se vê. Segundo alguns pesquisadores, existe uma correlação entre baixa autoestima e o ciúme não normal, aquele do tipo exagerado. Isso faz com que as pessoas com baixa autoestima nunca se sintam satisfeitas com o amor recebido, não sentem que seu amor seja correspondido e nem que haja reciprocidade. Como consequência, essas pessoas não só passam a acreditar que estão sendo traídas, como também esperam por uma traição e se preparam antecipadamente por isso. O ciúme nestes casos, quando aliado à baixa autoestima, aponta para uma desvalorização de si mesmo que faz com que o ciumento busque evidências que comprovem sua crença de que não é valorizado o suficiente e, por consequência, comece a reforçar a ideia de que será traído ou abandonado. Não somente isso, mas provas ou fatos que apontam para outra direção, a de que não há falta de amor ou traição, não são levadas em conta porque a percepção de si mesmo é tão negativa que qualquer outra hipótese é refutada rapidamente. Como consequência a relação passa a se desgastar e a pessoa com autoestima baixa começa a carregar um fardo pesado e sofrível. Assim, por apresentar este sentimento de menos-valia, sempre há a tendência de imaginar que o pior irá acontecer ou que já aconteceu, e seus pensamentos e atitudes giram em torno dessas possibilidades, fazendo com que o individuo se torne inseguro, mal-humorado e infeliz. A pessoa com autoestima baixa é muitas vezes interpretada como agressiva. Porém esta agressividade tem um fundo mais de defesa, pois por ter certeza que será enganada, preterida e magoada, busca reagir de forma agressiva para se proteger. A pessoa ciumenta crê também que aquele a quem ama busca qualidades e tem admiração por características que faltam nela. Características e qualidades que de acordo com sua visão não lhes são atribuídas, mas que serão facilmente encontradas em outras pessoas, contribuindo assim, para o aumento de sua desconfiança e de sua defesa. De forma geral, a pessoa com autoestima baixa convive por tanto tempo com isso que acredita ser normal a visão que tem de si mesma. É comum também se repreender facilmente e se ofender com comentários e criticas a seu respeito, ainda que os mesmos sejam construtivos sem a intenção de ferir. Do mesmo modo, percebe-se uma forte tendência em agradar o outro e ser aceito por ele, além de exagerar na autocrítica e diminuir suas conquistas e qualidades. Há também a comparação que faz de si mesma em relação a outras pessoas mais bem-sucedidas. Desta forma não acredita nos elogios que recebe e não acredita em si mesma, reforçando seu sentimento de menos-valia. Voltando para o tema do relacionamento, o individuo com este sentimento de inferioridade apresenta dificuldades neste campo, pois se esforça demasiadamente e por vezes, opta por se distanciar dos outros ou apresenta dificuldade em criar intimidade por conta de sua insegurança. A escolha do parceiro também é influenciada por este fator, de modo que não é difícil encontrar pessoas que se envolvem em relacionamentos atribulados por acharem que não são capazes de encontrar um relacionamento melhor. Além do ciúme exagerado, a forte presença da autoestima rebaixada contribui para que pessoas se tornem dependentes emocionais da pessoa amada. Outro ponto que pode ser levantado é o sofrimento do parceiro (a) que passa a ter dificuldades com o companheiro (a) ciumento com autoestima baixa. Por se comparar e achar que o outro é sempre melhor que ele, não é raro que a pessoa comece a desprezar as conquistas do companheiro (a). Desta forma, a soma do ciúme com a autoestima baixa faz com que o relacionamento se torne uma fonte de conflitos, pois qualquer coisa, desde a vida pregressa do companheiro como as conquistas alcançadas por ele, serve como motivo para se comparar negativamente bem como desconfiar que isso levará ao fim do relacionamento, uma vez que a pessoa sente-se sempre aquém do companheiro. Todos estes fatores fazem com que o relacionamento acabe se desgastando, pois, a união de ciúme e autoestima baixa, pode servir como estímulo para um relacionamento conturbado. Assim, se faz necessário avaliar primeiramente se de fato, há esses dois fatores e se caso de fato existem, trabalhar a forma como cada um se vê, enaltecendo suas potencialidades, aprendendo que a comparação exagerada não é adequada e revendo as percepções que tem de si mesmo e do outro. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui. Referência: BALLONE, Geraldo José. Histórias de ciúme patológico: identificação e tratamento. Barueri: Manole, 2010. 116 p.
Um dos temas frequentes que surge no consultório, principalmente quando um casal busca por terapia, é a questão do ciúme. Não é raro ouvir histórias a respeito do comportamento de uma pessoa ou do próprio casal em relação à desconfiança que se tem sobre o parceiro. Porém, em alguns casos o ciúme não está diretamente ligado ao comportamento do companheiro ou companheira, mas sim a forma como a própria pessoa se vê. Segundo alguns pesquisadores, existe uma correlação entre baixa autoestima e o ciúme não normal, aquele do tipo exagerado. Isso faz com que as pessoas com baixa autoestima nunca se sintam satisfeitas com o amor recebido, não sentem que seu amor seja correspondido e nem que haja reciprocidade. Como consequência, essas pessoas não só passam a acreditar que estão sendo traídas, como também esperam por uma traição e se preparam antecipadamente por isso. O ciúme nestes casos, quando aliado à baixa autoestima, aponta para uma desvalorização de si mesmo que faz com que o ciumento busque evidências que comprovem sua crença de que não é valorizado o suficiente e, por consequência, comece a reforçar a ideia de que será traído ou abandonado. Não somente isso, mas provas ou fatos que apontam para outra direção, a de que não há falta de amor ou traição, não são levadas em conta porque a percepção de si mesmo é tão negativa que qualquer outra hipótese é refutada rapidamente. Como consequência a relação passa a se desgastar e a pessoa com autoestima baixa começa a carregar um fardo pesado e sofrível. Assim, por apresentar este sentimento de menos-valia, sempre há a tendência de imaginar que o pior irá acontecer ou que já aconteceu, e seus pensamentos e atitudes giram em torno dessas possibilidades, fazendo com que o individuo se torne inseguro, mal-humorado e infeliz. A pessoa com autoestima baixa é muitas vezes interpretada como agressiva. Porém esta agressividade tem um fundo mais de defesa, pois por ter certeza que será enganada, preterida e magoada, busca reagir de forma agressiva para se proteger. A pessoa ciumenta crê também que aquele a quem ama busca qualidades e tem admiração por características que faltam nela. Características e qualidades que de acordo com sua visão não lhes são atribuídas, mas que serão facilmente encontradas em outras pessoas, contribuindo assim, para o aumento de sua desconfiança e de sua defesa. De forma geral, a pessoa com autoestima baixa convive por tanto tempo com isso que acredita ser normal a visão que tem de si mesma. É comum também se repreender facilmente e se ofender com comentários e criticas a seu respeito, ainda que os mesmos sejam construtivos sem a intenção de ferir. Do mesmo modo, percebe-se uma forte tendência em agradar o outro e ser aceito por ele, além de exagerar na autocrítica e diminuir suas conquistas e qualidades. Há também a comparação que faz de si mesma em relação a outras pessoas mais bem-sucedidas. Desta forma não acredita nos elogios que recebe e não acredita em si mesma, reforçando seu sentimento de menos-valia. Voltando para o tema do relacionamento, o individuo com este sentimento de inferioridade apresenta dificuldades neste campo, pois se esforça demasiadamente e por vezes, opta por se distanciar dos outros ou apresenta dificuldade em criar intimidade por conta de sua insegurança. A escolha do parceiro também é influenciada por este fator, de modo que não é difícil encontrar pessoas que se envolvem em relacionamentos atribulados por acharem que não são capazes de encontrar um relacionamento melhor. Além do ciúme exagerado, a forte presença da autoestima rebaixada contribui para que pessoas se tornem dependentes emocionais da pessoa amada. Outro ponto que pode ser levantado é o sofrimento do parceiro (a) que passa a ter dificuldades com o companheiro (a) ciumento com autoestima baixa. Por se comparar e achar que o outro é sempre melhor que ele, não é raro que a pessoa comece a desprezar as conquistas do companheiro (a). Desta forma, a soma do ciúme com a autoestima baixa faz com que o relacionamento se torne uma fonte de conflitos, pois qualquer coisa, desde a vida pregressa do companheiro como as conquistas alcançadas por ele, serve como motivo para se comparar negativamente bem como desconfiar que isso levará ao fim do relacionamento, uma vez que a pessoa sente-se sempre aquém do companheiro. Todos estes fatores fazem com que o relacionamento acabe se desgastando, pois, a união de ciúme e autoestima baixa, pode servir como estímulo para um relacionamento conturbado. Assim, se faz necessário avaliar primeiramente se de fato, há esses dois fatores e se caso de fato existem, trabalhar a forma como cada um se vê, enaltecendo suas potencialidades, aprendendo que a comparação exagerada não é adequada e revendo as percepções que tem de si mesmo e do outro. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui. Referência: BALLONE, Geraldo José. Histórias de ciúme patológico: identificação e tratamento. Barueri: Manole, 2010. 116 p.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.