Qual a diferença entre medo e fobia?
Você já deve ter conhecido alguém que fica extremamente desesperado ao ver uma barata, rato ou algum outro animal peçonhento. As reações dessa pessoa indicam uma verdadeira experiência de terror, chegando algumas vezes a chorar, gritar, correr do ambiente, mesmo que essa situação não ofereça nenhum risco e até cause um verdadeiro prejuízo.
Essa situação pode caracterizar uma fobia específica ao invés de um medo comum. A ansiedade e medo desproporcionais são diversas (exemplos: voar, altura, tomar injeção, ver sangue) e se tornam um transtorno, ou seja, fobia, quando:
a – as reações da pessoa são desproporcionais ao encontrar o estímulo temido;
b- o medo excessivo impede a pessoa de conseguir ter uma vida conforme desejou (ir trabalhar, estudar, se encontrar com amigos e etc);
c – a pessoa começa a evitar situações, pessoas ou lugares para não lidar com esse medo irracional;
d- o medo, ansiedade ou busca de fugir do estímulo temido persiste com duração mínima de 6 meses.
A terapia cognitivo comportamental é especialmente indicada como padrão ouro neste transtorno psicológico. O paciente aprenderá técnicas para regular as próprias emoções, e no menor período de tempo possível, conseguirá gerenciar o próprio medo. As sessões ocorrem de maneira estrutura e dão, a cada semana, novas ferramentas para que o paciente consiga superar os obstáculos de sua própria vida.
Na dúvida, procure um profissional especialista em saúde mental. Afinal, nunca é tarde para ser feliz!