Psicoterapia
Na sociedade atual, mesmo com a globalização dominando o mundo, anulando fronteiras, fazendo com que informações se propaguem na velocidade da luz, ir a um psicólogo e fazer terapia permanece sendo tabu.
É mais comum do que imaginamos as pessoas terem dificuldade de chegar ao consultório, por associar esse movimento a um sinal de fragilidade, fracasso pessoal, por medo de ser visto como “louco” ou de ter um diagnóstico de transtorno mental.
A verdade é que todas essas inseguranças fortalecem um estigma social ainda muito consolidado, prejudicial, e que impede as pessoas de terem suas vidas melhoradas através dessa importante ferramenta que é a psicoterapia.
A terapia realizada por um psicólogo, nada mais é do que espaço seguro, com um profissional especializado em escutar de maneira isenta. Isso significa que o que você disser, não deverá será julgado moralmente. Além disso, atua-se com o estabelecimento de um vínculo de confiança entre profissional e paciente, para que dificuldades, dores, sofrimentos, possam ser expostos e ressignificados. Não se pode mudar o passado, mas podemos estabelecer uma nova compreensão acerca dele, mais leve, melhor resolvida e menos dolorida.
Não sofra sozinho por medo do que podem pensar sobre você. Lembre que esse estigma é uma enorme incoerência, de uma sociedade que se moderniza e adoece na mesma velocidade.
Sua saúde emocional e qualidade de vida valem muito mais que isso!
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
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