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Procrastinação: sofrimento necessário?

15 de setembro de 2020
Por: Dra. Fernanda Rodrigues
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Procrastinação: sofrimento necessário?

Todas as pessoas, em algum momento da vida, já adiaram ações importantes ou apresentaram dificuldades para iniciar e concluir tarefas ou deixaram para depois compromissos que poderiam ser resolvidos no mesmo dia. Esses são alguns exemplos de comportamentos que tem como objetivo a evitação/adiamento de uma ação que é popularmente conhecido como procrastinação.

 

A procrastinação pode ter origem multifatorial, e assim como um iceberg o que normalmente observamos é o problema em si e as suas consequências, que são os impactos negativos e prejuízo funcional na vida das pessoas. Porém por trás da ação de procrastinar existe um complexo sistema que envolve pensamentos autolimitantes, erros cognitivos, emoções negativas, comportamentos autossabotadores e no centro disso tudo, temos o cérebro aflito em busca de livrar-se de todo esse desconforto através do alívio imediato.

 

Sim, porque quando postergamos algo, imediatamente desarmamos o cérebro do modo ação, desligando-o mesmo que momentaneamente das preocupações e as emoções negativas que estão relacionadas à tarefa. Como resposta automática geralmente percebemos uma sensação de alívio imediato, que por consequência, reforça a probabilidade do comportamento se repetir, condicionando nosso cérebro a sempre procura a porta de saída mais rápida, que lhe proporcionará recompensa imediata (alívio).

 

Se por um lado, procrastinamos tarefas que interpretarmos com desagradáveis ou difíceis de serem cumpridas com sucesso, por outro, podemos adiar ações que avaliamos como menos relevantes.

 

O que vêm depois da procrastinação?

 

O que podemos encontrar depois da sensação de alívio imediato após o ato de procrastinar, são consequências emocionais importantes com crescente potencial de prejuízo que englobam diversas áreas da vida (pessoais, profissionais, acadêmicas, etc).

 

A procrastinação aciona um ciclo que engloba desde pensamentos auto depreciativos, emoções negativas (medo, tristeza), sentimentos de vergonha, frustração e arrependimento. Além do sofrimento emocional, existe o temor do julgamento ou punição do outro.

 

Esses fatores podem intensificar a sensação de desconforto e por consequência, serem responsáveis por desencadear reações físicas, como por exemplo, taquicardia, sudorese, comportamentos de irritabilidade e inquietação, além de reforçar crenças de incapacidade, prejudicando aspectos subjetivos de autoconceito, autoestima e habilidade para resolução de problemas.

 

Procrastinação: Modus operandi ativado.

 

A procrastinação é um comportamento construído da mesma forma como ocorrem com outros hábitos. Também é fortalecido através da repetição do comportamento, que em um período curto de tempo, é naturalizado como modus operandi ou estilo de vida da pessoa.

 

Logo que esse padrão de funcionamento é instalado, surgem dificuldades relacionadas a administração do tempo, acúmulo de tarefas, não cumprimento de prazos e uma crescente sensação de desorganização emocional e baixa produtividade. Uma verdadeira bola de neve, que de uma hora para outra, tarefas ou ações menos “irrelevantes” tornam-se importantíssimas e urgentes.

 

Mas como qualquer outro comportamento construído, a procrastinação pode ser desconstruída, caso não seja totalmente “curado”, pode-se sim, ser desenvolvido habilidades e estratégias com resultados imediatos que resultam em mais qualidade de vida e bem estar biopsicossocial.

 

Procrastinação e saúde mental.

 

Não raro, em algumas situações do cotidiano podemos ouvir afirmações pejorativas, associando a procrastinação com falta de interesse, irresponsabilidade ou simplesmente preguiça. Em contrapartida, existem outros fatores importantes que influenciam e atuam como intensificadores da procrastinação devido a falta de conhecimento.

 

Apesar de não ser classificada como doença, a procrastinação é encontrada como sintoma ou sinal de algumas doenças mentais que são importantes e recorrentes na população geral, como os transtornos depressivos, transtornos de ansiedade, déficits de atenção e hiperatividade (TDAH), e traços de personalidade obsessivas e perfeccionistas.

 

A procrastinação tem solução?

 

Sim, mas como em qualquer mudança de hábito, exige comprometimento, monitoramento de resultados, mudanças no estilo de pensamento e enfrentamento.

Se julgarmos uma tarefa como “chata” ou “desagradável”, certamente teremos emoções negativas e baixa motivação para a sua realização. De fato, algumas pendências serão menos interessantes em comparação a outras, mas não é porque não gostamos de algo ou avaliamos como irrelevantes, simplesmente a necessidade da sua realização irá desaparecer das nossas vidas, sem deixar consequências.

Então para minimizar esses impactos negativos e gerar mudanças positivas, uma boa dose de autoconhecimento, faz-se necessário para entendermos o significado de algumas tarefas e a função da procrastinação para cada indivíduo.

 

Algumas reflexões simples podem transformar como vivenciamos algumas situações, como por exemplo:

– Avaliar como posso tornar mais agradável a experiência de realizar determinada tarefa;

– Quais as vantagens e desvantagens à curto, médio e longo prazo de mudar ou não o meu comportamento?

 

Então não deixe para depois:

 

  • Identifique objetivos claros, organize as tarefas por ordem de importância, discrimine as urgentes das emergentes;
  • Inclua as tarefas como parte da sua vida e dedique pelo menos 30 minutos do seu dia para cada atividade;
  • Transforme as grandes metas em objetivos menores, realistas e alcançáveis para evitar desmotivar-se por serem “difíceis demais”;
  • Cuidado com as distrações, identifique situações que possam estar roubando o seu tempo produtivo;
  • Use materiais e ferramentas que são de fato necessárias para a tarefa;
  • Crie uma agenda para organização dos seus horários, acompanhe prazos e monitore o seu desempenho ao final do dia;
  • Identifique quais são os horários que você se sente mais disposto e motivado e procure fazer as tarefas mais complexas nesses momentos de mais disposição física e mental;
  • Conheça e respeite os seus limites. Evite iniciar uma atividade ou continuar uma tarefa em situações que esteja vulnerável, como por exemplo, quando estiver com fome, sono ou sentindo desconforto físico e emocional;
  •  Atente-se aos pensamentos negativos e sabotadores;
  • Perdoe-se pelo passado, mas não esqueça que as mudanças começam aqui e agora.

 

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.

 

Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui. 

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Dra. Fernanda Rodrigues
Psicóloga, Neuropsicóloga, Terapeuta Cognitivo-comportamental

Entre as razões que me nortearam na minha escolha profissional, estão o comprometimento em trabalhar com a promoção de qualidade de vida das pessoas que por motivos diversos apresentam sofrimento, seja na complexa relação do ser humano consigo mesmo ou com o mundo que o cerca.

Durante a minha trajetória, me interessei em aprofundar minha a experiência como profissional de saúde mental em centros de referência no tratamento de pacientes portadores diversos de transtornos psiquiátricos.

No ano de 2017, iniciei o aprimoramento em neuropsicologia no Instituto de Psiquiatria de São Paulo, onde tive a incrível oportunidade de aprofundar minha vivência em saúde mental, com pacientes portadores de diversas condições psiquiátricas, neurológicas e no contexto forense.

Auxiliando na elucidação de diagnósticos, através de avaliações neuropsicológica e do constante aperfeiçoando de técnicas de atendimento psicológico, individual, psicoterapia de grupo e de estimulação cognitiva.

No ano de 2018, participei de um projeto temático financiado pela FAPESP, no ambulatório do PROTER, como avaliadora neuropsicóloga de pacientes idosos, vindo da comunidade, participantes de uma pesquisa ligada ao tratamento de depressão.

Ainda em 2018, continuei minha trajetória como psicóloga em um hospital psiquiátrico na região da grande São Paulo, trabalhando com pacientes portadores de transtornos psiquiátricos graves em regime de internação, realizando atendimento psicológico e com grupos psicoeducacionais.

E assim, sigo a minha trajetória profissional, sempre com entusiasmo e buscando dia a dia por mais conhecimento e aprimorando técnicas, com o objetivo de oferecer escuta atenta e qualidade na minha atuação profissional.

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