Prejuízo das crenças limitantes em ambiente familiar
As crenças limitantes podem desempenhar um papel significativo em conflitos familiares. Essas crenças são pensamentos negativos e auto limitantes que uma pessoa mantém sobre si mesma, os outros ou o mundo, e podem influenciar a maneira como ela se comporta e interage com os membros da família. Aqui estão algumas maneiras pelas quais crenças limitantes podem contribuir para conflitos familiares:
Percepção Distorcida: Crenças limitantes podem distorcer a percepção de uma pessoa sobre si mesma e sobre os outros membros da família. Isso pode levar a interpretações equivocadas de intenções e comportamentos, contribuindo para mal-entendidos e conflitos.
Autossabotagem: Crenças limitantes muitas vezes incluem pensamentos autodepreciativos e a sensação de não ser digno de amor, respeito ou sucesso. Isso pode levar a comportamentos autossabotadores que afetam os relacionamentos familiares, como a recusa em aceitar ajuda ou a criação de conflitos para confirmar crenças negativas.
Padrões de Comunicação Negativos: Crenças limitantes podem influenciar padrões de comunicação negativos, como a tendência de interpretar comentários de forma pessoal, reagir defensivamente ou assumir o pior nas interações familiares.
Dificuldade em Lidar com Diferenças: Crenças limitantes podem tornar difícil para uma pessoa lidar com as diferenças dentro da família. Isso pode incluir dificuldade em aceitar opiniões divergentes, respeitar escolhas de vida diferentes ou tolerar conflitos normais que surgem em relacionamentos familiares.
Busca de Validação Externa: Se as crenças limitantes incluem a busca constante por validação externa, a pessoa pode estar mais propensa a criar conflitos para chamar a atenção para suas próprias necessidades emocionais não atendidas.
Influência em Dinâmicas Intergeracionais: Crenças limitantes podem ser transmitidas de uma geração para outra, influenciando as dinâmicas familiares ao longo do tempo. Os conflitos podem surgir quando essas crenças são internalizadas e afetam a forma como os membros da família se relacionam.
Impacto na Autoestima dos Filhos: Se um dos pais tem crenças limitantes, isso pode afetar a autoestima dos filhos, criando um ambiente onde a autoimagem negativa é modelada. Isso pode levar a conflitos à medida que os filhos internalizam essas crenças ou buscam rebelião contra elas.
Abordar crenças limitantes no contexto de conflitos familiares muitas vezes requer uma abordagem
holística. Isso pode incluir a busca de terapia familiar para explorar dinâmicas, melhorar a comunicação e abordar questões subjacentes. A terapia individual também pode ser útil para ajudar os membros da família a trabalharem suas próprias crenças limitantes e desenvolverem estratégias para lidar com conflitos de maneira mais construtiva.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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