Tomar decisões é uma habilidade que está presente em nosso cotidiano, em todo momento temos que decidir, seja em algo simples como qual roupa usar ou tarefas mais complexas como decisões financeiras. Fato é que sempre decidimos buscando evitar prejuízos e ganhar benefícios. Sabe-se também que durante o envelhecimento diversas habilidades cognitivas acabam tendo certo declínio, e ainda que isto aconteça de forma natural, é comum que venha acompanhada por algumas dificuldades.
Durante todo o ciclo de vida somos chamados a aprender e desenvolver habilidades cognitivas e psicológicas fundamentais para a adaptação social, sendo necessário o uso de estratégias para lidar com as novas demandas psicossociais que surgem. No envelhecimento, tais demandas, sejam elas fisiológicas, psicológicas ou sociais, ainda estão presentes, de forma que há a necessidade de uma reaprendizagem a fim de que seja possível lidar com elas.
Segundo estatísticas das Organizações das Nações Unidas (ONU), a proporção do número de idosos com mais de 65 anos, irá dobrar entre os anos 2000 e 2050, o que tem feito com que governos e empresas efetuem mudanças que visem uma maior responsabilidade dos indivíduos no que se refere ao seu bem estar físico e financeiro.
É no envelhecimento que algumas questões como aposentadoria, tratamentos médicos, administração de recursos financeiros entre outras se tornam mais presentes. Questões essas em que a tomada de decisão se faz essencial na medida em que más decisões podem acarretar em consequências graves não só para o idoso como para sua família. Além disso, a população idosa frequentemente se torna alvo fácil de golpistas e propagandas enganosas que buscam tirar benefícios deste público. Fato que pode ser agravado por decisões tomadas de forma equivocada.
No mesmo sentido, escolher um tratamento adequado, decidir viver de forma independente e deixar o hospital contra aconselhamento médico, são decisões mais frequentes nesta população. Por isso, a tomada de decisão, por ser um aspecto importante na vida de qualquer pessoa, traz uma relevância na qualidade de vida dos idosos.
Dessa forma, um aspecto de suma importância na avaliação neuropsicológica de idosos é determinar a possibilidade que o idoso tem de gerir a própria vida, ou seja, a capacidade de manter tarefas de forma autônoma, que evidencie um bom funcionamento cognitivo.
Uma pesquisa que avaliou o desempenho na tomada de decisão em idosos no que diz respeito ao uso de ferramentas que avaliam a capacidade de compreender e integrar informações médicas e financeiras, concluiu que idosos com idades entre 75 e 97 anos obtiveram um desempenho pior do que aqueles com idade entre 65 e 74 anos que, por sua vez, tiveram pior performance quando comparados a adultos mais jovens, de faixa etária entre 25 e 45 anos.
Outras pesquisas mostram que além da cognição, conhecimentos sobre finanças, números e saúde, exercem forte influência no que tange à tomada de decisão sobre cuidados financeiros e de saúde em idosos normais.
Sabe-se ainda que condições médicas que afetam a capacidade cognitiva do sujeito podem acarretar a habilidade do mesmo em decidir. Um exemplo disso é a doença de Alzheimer que assim como outras demências, traz impacto na qualidade das decisões tomadas, visto que o mal afeta o funcionamento harmonioso do sistema cerebral.
Em estudo que compara o desempenho de pacientes diagnosticados com Alzheimer e comprometimento cognitivo leve amnésico com pacientes normais, foi observado que a porcentagem de participantes que tomaram decisões desvantajosas foi significativamente maior entre os pacientes doentes do que o grupo de indivíduos saudáveis.
Pesquisas deste tipo comprovam a importância da tomada de decisão na vida dos idosos e os danos que ela traz, caso seja realizada de forma errada. Contudo, quadros demenciais trazem consigo essa possibilidade, fato que deve ser tratado com responsabilidade e atenção, uma vez que podem ocasionar danos ao indivíduo e à sua família.
Sendo assim, avaliar como se dá a tomada de decisão na população idosa se torna algo importante no sentido de proteger o próprio indivíduo e, caso necessário, buscar ajuda de familiares ou pessoas que possam auxilia-lo em decisões que não lhe sejam prejudiciais.
Ganzini L, Volicer L, Nelson W, Derse A. Pitfalls in Assessment of Decision-Making Capacity. Psychosomatics. 2003; 44 (3): 237-43. [citado em 10 dez2018]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12724505
Rutz A, Hamdan AC. Avaliação de tomada de decisão e envelhecimento. In: Malloy-Diniz LF, Fuentes D, Cosenza RM. (Org.). Neuropsicologia do Envelhecimento: uma abordagem multidimensional. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2013.Cap7, p. 128-141.
Stewart CC, Yu L, Wilson RS, Bennett DA, Boyle PA. Correlates of Healthcare and Financial Decision Making Among Older Adults Without Dementia. Health Psychology. 2018; 37 (7): 618–626. [citado em 10 dez2018]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1037/hea0000610
Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.
Tomar decisões é uma habilidade que está presente em nosso cotidiano, em todo momento temos que decidir, seja em algo simples como qual roupa usar ou tarefas mais complexas como decisões financeiras. Fato é que sempre decidimos buscando evitar prejuízos e ganhar benefícios. Sabe-se também que durante o envelhecimento diversas habilidades cognitivas acabam tendo certo declínio, e ainda que isto aconteça de forma natural, é comum que venha acompanhada por algumas dificuldades. Durante todo o ciclo de vida somos chamados a aprender e desenvolver habilidades cognitivas e psicológicas fundamentais para a adaptação social, sendo necessário o uso de estratégias para lidar com as novas demandas psicossociais que surgem. No envelhecimento, tais demandas, sejam elas fisiológicas, psicológicas ou sociais, ainda estão presentes, de forma que há a necessidade de uma reaprendizagem a fim de que seja possível lidar com elas. Segundo estatísticas das Organizações das Nações Unidas (ONU), a proporção do número de idosos com mais de 65 anos, irá dobrar entre os anos 2000 e 2050, o que tem feito com que governos e empresas efetuem mudanças que visem uma maior responsabilidade dos indivíduos no que se refere ao seu bem estar físico e financeiro. É no envelhecimento que algumas questões como aposentadoria, tratamentos médicos, administração de recursos financeiros entre outras se tornam mais presentes. Questões essas em que a tomada de decisão se faz essencial na medida em que más decisões podem acarretar em consequências graves não só para o idoso como para sua família. Além disso, a população idosa frequentemente se torna alvo fácil de golpistas e propagandas enganosas que buscam tirar benefícios deste público. Fato que pode ser agravado por decisões tomadas de forma equivocada. No mesmo sentido, escolher um tratamento adequado, decidir viver de forma independente e deixar o hospital contra aconselhamento médico, são decisões mais frequentes nesta população. Por isso, a tomada de decisão, por ser um aspecto importante na vida de qualquer pessoa, traz uma relevância na qualidade de vida dos idosos. Dessa forma, um aspecto de suma importância na avaliação neuropsicológica de idosos é determinar a possibilidade que o idoso tem de gerir a própria vida, ou seja, a capacidade de manter tarefas de forma autônoma, que evidencie um bom funcionamento cognitivo. Uma pesquisa que avaliou o desempenho na tomada de decisão em idosos no que diz respeito ao uso de ferramentas que avaliam a capacidade de compreender e integrar informações médicas e financeiras, concluiu que idosos com idades entre 75 e 97 anos obtiveram um desempenho pior do que aqueles com idade entre 65 e 74 anos que, por sua vez, tiveram pior performance quando comparados a adultos mais jovens, de faixa etária entre 25 e 45 anos. Outras pesquisas mostram que além da cognição, conhecimentos sobre finanças, números e saúde, exercem forte influência no que tange à tomada de decisão sobre cuidados financeiros e de saúde em idosos normais. Sabe-se ainda que condições médicas que afetam a capacidade cognitiva do sujeito podem acarretar a habilidade do mesmo em decidir. Um exemplo disso é a doença de Alzheimer que assim como outras demências, traz impacto na qualidade das decisões tomadas, visto que o mal afeta o funcionamento harmonioso do sistema cerebral. Em estudo que compara o desempenho de pacientes diagnosticados com Alzheimer e comprometimento cognitivo leve amnésico com pacientes normais, foi observado que a porcentagem de participantes que tomaram decisões desvantajosas foi significativamente maior entre os pacientes doentes do que o grupo de indivíduos saudáveis. Pesquisas deste tipo comprovam a importância da tomada de decisão na vida dos idosos e os danos que ela traz, caso seja realizada de forma errada. Contudo, quadros demenciais trazem consigo essa possibilidade, fato que deve ser tratado com responsabilidade e atenção, uma vez que podem ocasionar danos ao indivíduo e à sua família. Sendo assim, avaliar como se dá a tomada de decisão na população idosa se torna algo importante no sentido de proteger o próprio indivíduo e, caso necessário, buscar ajuda de familiares ou pessoas que possam auxilia-lo em decisões que não lhe sejam prejudiciais. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui. Referências: Ganzini L, Volicer L, Nelson W, Derse A. Pitfalls in Assessment of Decision-Making Capacity. Psychosomatics. 2003; 44 (3): 237-43. [citado em 10 dez2018]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12724505 Rutz A, Hamdan AC. Avaliação de tomada de decisão e envelhecimento. In: Malloy-Diniz LF, Fuentes D, Cosenza RM. (Org.). Neuropsicologia do Envelhecimento: uma abordagem multidimensional. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2013.Cap7, p. 128-141. Stewart CC, Yu L, Wilson RS, Bennett DA, Boyle PA. Correlates of Healthcare and Financial Decision Making Among Older Adults Without Dementia. Health Psychology. 2018; 37 (7): 618–626. [citado em 10 dez2018]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1037/hea0000610
Tomar decisões é uma habilidade que está presente em nosso cotidiano, em todo momento temos que decidir, seja em algo simples como qual roupa usar ou tarefas mais complexas como decisões financeiras. Fato é que sempre decidimos buscando evitar prejuízos e ganhar benefícios. Sabe-se também que durante o envelhecimento diversas habilidades cognitivas acabam tendo certo declínio, e ainda que isto aconteça de forma natural, é comum que venha acompanhada por algumas dificuldades. Durante todo o ciclo de vida somos chamados a aprender e desenvolver habilidades cognitivas e psicológicas fundamentais para a adaptação social, sendo necessário o uso de estratégias para lidar com as novas demandas psicossociais que surgem. No envelhecimento, tais demandas, sejam elas fisiológicas, psicológicas ou sociais, ainda estão presentes, de forma que há a necessidade de uma reaprendizagem a fim de que seja possível lidar com elas. Segundo estatísticas das Organizações das Nações Unidas (ONU), a proporção do número de idosos com mais de 65 anos, irá dobrar entre os anos 2000 e 2050, o que tem feito com que governos e empresas efetuem mudanças que visem uma maior responsabilidade dos indivíduos no que se refere ao seu bem estar físico e financeiro. É no envelhecimento que algumas questões como aposentadoria, tratamentos médicos, administração de recursos financeiros entre outras se tornam mais presentes. Questões essas em que a tomada de decisão se faz essencial na medida em que más decisões podem acarretar em consequências graves não só para o idoso como para sua família. Além disso, a população idosa frequentemente se torna alvo fácil de golpistas e propagandas enganosas que buscam tirar benefícios deste público. Fato que pode ser agravado por decisões tomadas de forma equivocada. No mesmo sentido, escolher um tratamento adequado, decidir viver de forma independente e deixar o hospital contra aconselhamento médico, são decisões mais frequentes nesta população. Por isso, a tomada de decisão, por ser um aspecto importante na vida de qualquer pessoa, traz uma relevância na qualidade de vida dos idosos. Dessa forma, um aspecto de suma importância na avaliação neuropsicológica de idosos é determinar a possibilidade que o idoso tem de gerir a própria vida, ou seja, a capacidade de manter tarefas de forma autônoma, que evidencie um bom funcionamento cognitivo. Uma pesquisa que avaliou o desempenho na tomada de decisão em idosos no que diz respeito ao uso de ferramentas que avaliam a capacidade de compreender e integrar informações médicas e financeiras, concluiu que idosos com idades entre 75 e 97 anos obtiveram um desempenho pior do que aqueles com idade entre 65 e 74 anos que, por sua vez, tiveram pior performance quando comparados a adultos mais jovens, de faixa etária entre 25 e 45 anos. Outras pesquisas mostram que além da cognição, conhecimentos sobre finanças, números e saúde, exercem forte influência no que tange à tomada de decisão sobre cuidados financeiros e de saúde em idosos normais. Sabe-se ainda que condições médicas que afetam a capacidade cognitiva do sujeito podem acarretar a habilidade do mesmo em decidir. Um exemplo disso é a doença de Alzheimer que assim como outras demências, traz impacto na qualidade das decisões tomadas, visto que o mal afeta o funcionamento harmonioso do sistema cerebral. Em estudo que compara o desempenho de pacientes diagnosticados com Alzheimer e comprometimento cognitivo leve amnésico com pacientes normais, foi observado que a porcentagem de participantes que tomaram decisões desvantajosas foi significativamente maior entre os pacientes doentes do que o grupo de indivíduos saudáveis. Pesquisas deste tipo comprovam a importância da tomada de decisão na vida dos idosos e os danos que ela traz, caso seja realizada de forma errada. Contudo, quadros demenciais trazem consigo essa possibilidade, fato que deve ser tratado com responsabilidade e atenção, uma vez que podem ocasionar danos ao indivíduo e à sua família. Sendo assim, avaliar como se dá a tomada de decisão na população idosa se torna algo importante no sentido de proteger o próprio indivíduo e, caso necessário, buscar ajuda de familiares ou pessoas que possam auxilia-lo em decisões que não lhe sejam prejudiciais. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui. Referências: Ganzini L, Volicer L, Nelson W, Derse A. Pitfalls in Assessment of Decision-Making Capacity. Psychosomatics. 2003; 44 (3): 237-43. [citado em 10 dez2018]. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12724505 Rutz A, Hamdan AC. Avaliação de tomada de decisão e envelhecimento. In: Malloy-Diniz LF, Fuentes D, Cosenza RM. (Org.). Neuropsicologia do Envelhecimento: uma abordagem multidimensional. 1ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2013.Cap7, p. 128-141. Stewart CC, Yu L, Wilson RS, Bennett DA, Boyle PA. Correlates of Healthcare and Financial Decision Making Among Older Adults Without Dementia. Health Psychology. 2018; 37 (7): 618–626. [citado em 10 dez2018]. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1037/hea0000610
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.