Pensamento “Tudo ou Nada”: por que não é bom pensar assim?

Dentre as várias formas e maneiras de pensar há um tipo de pensamento conhecido como pensamento tudo ou nada, preto no branco ou ainda oito ou oitenta. Trata-se daquela maneira de pensar dicotômica, ou seja, um pensamento radical em que há apenas dois polos. Uma situação, por exemplo, é vista apenas de modo em que há somente duas categorias, deixando de lado outras possibilidades de enxergar determinado evento. Avaliar situações desta maneira tem como consequência negativa a presença de emoções e comportamentos extremos, pois a pessoa que tem como hábito este tipo de pensamento, pelo fato de ver somente dois lados, tende a buscar quase sempre um perfeccionismo e se frustra facilmente quando as coisas não ocorrem do modo como planejou. Há nesses casos uma rigidez na forma de perceber as situações. Por exemplo: imagine uma pessoa que sempre foi um aluno dedicado e competente, com bons índices de aprovação. Se ele por algum motivo receber uma nota baixa ou não ser aprovado em alguma matéria, poderá pensar que é um fracasso, pois não teve o êxito esperado. Como consequência começa a pensar que não é bom o suficiente, se menospreza e passa a se ver como inadequado. Do mesmo modo, alguém que esteja fazendo regime para perder peso e se esforça para se alimentar apenas daquilo que é saudável e permitido pela dieta pode se prejudicar com esse esquema de pensamento “tudo ou nada”. Por exemplo, quando se vê não resistindo à tentação e comendo alguma comida que não era permitida e decidir que seus planos foram frustrados e que não adianta dar continuidade com o regime, embora tenha falhado apenas uma vez. Pode até mesmo ir para o outro polo e começar a se alimentar apenas daquilo que a dieta não permitia, pois acredita que ou segue a dieta sem erros ou não faz dieta alguma. A questão nestes exemplos é a de que as pessoas não conseguem ver as situações de forma realista, pois de modo geral as coisas na vida não são apenas de um modo ou de outro. Por vezes, tendemos a olhar o mundo desta maneira dividindo as coisas entre bom e mau, preto ou branco, certo ou errado, fracasso ou sucesso e perdemos de vista outras possibilidades que, caso tivéssemos percebido, poderia nos trazer algum alívio. Como então vencer este tipo de pensamento? Uma dica é, como mencionado antes, ponderar e olhar para a realidade. O fato de ter ido mal em uma matéria ou não ser um aluno que alcança a nota máxima todas as vezes, não é sinônimo de fracasso, não significa que não conseguirá ser um bom profissional ou que não terá êxito no final do curso. Ser mais tolerante e buscar alternativas e formas de enxergar as diversas situações é um treino e pode ser demorado dependendo da pessoa, porém é possível. Conseguir ver além dos dois extremos é essencial, pois nos ensina a encontrar outras formas de lidar e encarar as situações, além de proporcionar mais liberdade frente àquilo com que se depara, pois não ficamos presos apenas a dois extremos. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.

Dentre as várias formas e maneiras de pensar há um tipo de pensamento conhecido como pensamento tudo ou nada, preto no branco ou ainda oito ou oitenta. Trata-se daquela maneira de pensar dicotômica, ou seja, um pensamento radical em que há apenas dois polos. Uma situação, por exemplo, é vista apenas de modo em que há somente duas categorias, deixando de lado outras possibilidades de enxergar determinado evento. Avaliar situações desta maneira tem como consequência negativa a presença de emoções e comportamentos extremos, pois a pessoa que tem como hábito este tipo de pensamento, pelo fato de ver somente dois lados, tende a buscar quase sempre um perfeccionismo e se frustra facilmente quando as coisas não ocorrem do modo como planejou. Há nesses casos uma rigidez na forma de perceber as situações. Por exemplo: imagine uma pessoa que sempre foi um aluno dedicado e competente, com bons índices de aprovação. Se ele por algum motivo receber uma nota baixa ou não ser aprovado em alguma matéria, poderá pensar que é um fracasso, pois não teve o êxito esperado. Como consequência começa a pensar que não é bom o suficiente, se menospreza e passa a se ver como inadequado. Do mesmo modo, alguém que esteja fazendo regime para perder peso e se esforça para se alimentar apenas daquilo que é saudável e permitido pela dieta pode se prejudicar com esse esquema de pensamento “tudo ou nada”. Por exemplo, quando se vê não resistindo à tentação e comendo alguma comida que não era permitida e decidir que seus planos foram frustrados e que não adianta dar continuidade com o regime, embora tenha falhado apenas uma vez. Pode até mesmo ir para o outro polo e começar a se alimentar apenas daquilo que a dieta não permitia, pois acredita que ou segue a dieta sem erros ou não faz dieta alguma. A questão nestes exemplos é a de que as pessoas não conseguem ver as situações de forma realista, pois de modo geral as coisas na vida não são apenas de um modo ou de outro. Por vezes, tendemos a olhar o mundo desta maneira dividindo as coisas entre bom e mau, preto ou branco, certo ou errado, fracasso ou sucesso e perdemos de vista outras possibilidades que, caso tivéssemos percebido, poderia nos trazer algum alívio. Como então vencer este tipo de pensamento? Uma dica é, como mencionado antes, ponderar e olhar para a realidade. O fato de ter ido mal em uma matéria ou não ser um aluno que alcança a nota máxima todas as vezes, não é sinônimo de fracasso, não significa que não conseguirá ser um bom profissional ou que não terá êxito no final do curso. Ser mais tolerante e buscar alternativas e formas de enxergar as diversas situações é um treino e pode ser demorado dependendo da pessoa, porém é possível. Conseguir ver além dos dois extremos é essencial, pois nos ensina a encontrar outras formas de lidar e encarar as situações, além de proporcionar mais liberdade frente àquilo com que se depara, pois não ficamos presos apenas a dois extremos. Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar. Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.