Afinal de contas, o que é isso que chamamos de “eu”?
Tal questionamento foi inicialmente proposto pelo matemático e físico francês Blaise Pascal, em sua obra do século XVII intitulada “Pensamentos”. Blaise Pascal ficou conhecido por seus trabalhos relacionados às ciências naturais e aplicadas.
O “eu”, o “ser em si”, o “ser si mesmo”, como descreve a filosofia existencialista, está ligado à essência, àquilo que é perene, imutável. Permanece imanente ao ser, a despeito dos acontecimentos e circunstâncias dinâmicas da vida.
Pascal foi tecendo sua investigação pelo seguinte caminho: Seria o “eu” sua forma? Sua silhueta? Não. Formas são mutáveis, posto que são características, qualidades.
Seria então sua memória e capacidade de pensar? O juízo ou a cognição? Também não. Tais faculdades podem também se desvanecer, se degenerarem ou serem perdidas.
Pascal seguiu sua investigação acerca do que é afinal o “eu” pensando-o como um objeto de amor. Exemplificou da seguinte maneira: quando amamos a beleza estética de uma pessoa, estamos ainda longe desse eu que ele estava buscando encontrar, pois a beleza está entre os atributos dinâmicos e mutáveis da vida, sujeito aos efeitos das modificações do tempo. Ainda permanecendo sem uma resposta única que enfim fosse abrangente o suficiente para seu objeto de pesquisa, terminou por concluir que o eu é uma pessoa.
Posto isso, ele tinha então um novo problema, uma nova questão. Sendo ele francês, o termo que designa “pessoa” na língua francesa persone, significa o mesmo que a palavra “nada”. O que nos leva rapidamente à obra clássica “O Ser e o Nada”, do filósofo existencialista também francês Jean Paul Sartre.
Então, quando Pascal diz que o “eu” é uma pessoa, ou seja, uma persone, ele está dizendo que pode ser que o “eu” de fato não seja nada. Atenção! Com isso ele não está dizendo que o “eu” não exista. Ele está dizendo que sob o escrutínio do pensamento filosófico, não é possível detectar, determinar com absoluta clareza e distinção o que é esse “eu”. Assim sendo, o “eu” enquanto essência vai sendo vinculado às qualidades do ser. Aquilo que chamamos de “eu” é um conjunto de qualidades que podem se dissolver a qualquer momento.
Diante de um cenário marcado por essas inconsistências e um terreno inseguro, Pascal diz que resta ao homem então inventar o eu. Esse eu vai sendo inventado de 3 maneiras: o eu para si; o eu para os outros; e o eu que o homem acredita ser diante do que os outros percebem ou pensam sobre ele.
O indivíduo, na soma de suas características, cria e ajusta um eu para si , para se auto identificar e ser no mundo; cria outro eu para mostrar-se publicamente às pessoas ao seu redor e depois ele acredita que ele é de fato aquele eu que ele deliberadamente inventou.
O homem inventa um ser para si por reconhecer que possui características as quais ele mesmo não aprecia, coisas que ele não gosta em si mesmo, e que a sociedade também não vê com bons olhos, variando de acordo com as regras e costumes sociais de cada lugar onde ele vive. O homem então deseja ser. Ele deseja ser grande. Deseja ser feliz. Deseja ser perfeito. Deseja ser digno de amor e estima das pessoas que o cercam.
Porém, ao olhar para si, este mesmo ser desejante de grandiosidade e merecimento se vê pequeno, até insignificante, irrelevante. Ele quer ser perfeito, ao mesmo tempo que se dá conta de possuir um vasto conjunto de imperfeições e falhas. Estas imperfeições o homem vai se tornando cada vez mais hábil em disfarçar, esconder, ocultar para debaixo do tapete do cotidiano. Quer mostrar-se feliz, mesmo sabendo lá no fundo que a vida é cheia de infelicidades e obstáculos. Esse mesmo homem quer ser amado pelas pessoas, ao mesmo tempo que sabe-se possuidor de características dignas de desprezo.
Diante disso, ele monta uma máscara à partir daquilo que gostaria de ser, dos atributos que gostaria de ter, ou seja, ser grande, feliz, perfeito e digno de amor. É isso o que o indivíduo contemporâneo, por exemplo, alardeia aos quatro ventos que sopram por toda sorte de mídias sociais, onde não se mostra o menor traço de tristeza ou imperfeição. E termina sendo o que ele acaba levando às suas relações com as pessoas, à escola, ao trabalho, e muitas vezes até em relação à família.
E qual o resultado disso?
Muita gente compra essa máscara, acaba acreditando que aquele sujeito é grande, feliz, pleno e eficaz.
E pelo sucesso dessa propaganda, as pessoas que compraram essa máscara falam bem desse sujeito por aí, endossando as características. O sujeito então ouve o que dizem sobre ele e enfim termina por acreditar ser aquilo que criou para os outros justamente acreditarem que ele é.
A partir daí o sujeito passa a se enganar a partir daquilo que os outros falam dele. Diante disso, para Pascal, as relações humanas são pautadas por uma mentira, por uma máscara, algo que foi construído sob medida para atender a demanda do que o sujeito imagina estar agradando aos outros que o cercam.
Daí pode-se pensar que a civilização é sustentada por estas mesmas relações em sociedade, relações nas quais as pessoas envolvidas justamente não falam a verdade pois a verdade é insuportável.
Acontece que este mesmo homem muitas vezes encontra pelo caminho alguém que lhe levante a máscara e tente mostrar aquilo que ele se esforçou tanto durante muitos anos para ocultar, para esconder por trás de um outdoor daquilo que ele quer que seja visto. Esse alguém que lhe levanta a máscara, tal tarefa que pode acontecer muitas vezes no processo psicoterapêutico, está fazendo algo bom, embora cause sentimentos ruins àquele que está sendo desvelado.
O surgimento desses sentimentos ruins não deixa de ser algo curioso. Aquele indivíduo que tira da frente aquele “eu artificial”, criado sob demanda, termina sendo objeto do ódio do primeiro, justamente por mostrar aquilo que ele tanto se esmera em esconder.
Pascal coloca também a reflexão de que, de maneira geral, o ser humano não gosta de ser enganado. Não quer que ninguém minta para ele. No entanto, como acabamos de ver, ele não lida bem com as próprias mentiras criadas por si. Quando alguém, frequentemente o psicólogo, faz algum apontamento no sentido de algo que ele não queira ver, esse alguém passa a ser objeto de ódio.
Daí uma pergunta: quem é que ala a verdade? Quem é que expõe tudo aquilo que nem sequer suporta em si mesmo? Ninguém. Ninguém faz isso.
De onde Blaise Pascal terminou por concluir que as relações humanas tornam-se possíveis devido a uma trama de atuações, nas quais aquilo que é mostrado não é o que de fato existe em essência. A essência não é visível, e está muito além daquilo que vai à superfície. O que não quer dizer que a vida não possa ser boa. Talvez quanto mais em contato com aquilo que corresponde à essência, menor o esforço em manter personagens que muitas vezes agradam ao público, mas geram sofrimento ao seu ator.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Afinal de contas, o que é isso que chamamos de “eu”? Tal questionamento foi inicialmente proposto pelo matemático e físico francês Blaise Pascal, em sua obra do século XVII intitulada “Pensamentos”. Blaise Pascal ficou conhecido por seus trabalhos relacionados às ciências naturais e aplicadas. O “eu”, o “ser em si”, o “ser si mesmo”, como descreve a filosofia existencialista, está ligado à essência, àquilo que é perene, imutável. Permanece imanente ao ser, a despeito dos acontecimentos e circunstâncias dinâmicas da vida. Pascal foi tecendo sua investigação pelo seguinte caminho: Seria o “eu” sua forma? Sua silhueta? Não. Formas são mutáveis, posto que são características, qualidades. Seria então sua memória e capacidade de pensar? O juízo ou a cognição? Também não. Tais faculdades podem também se desvanecer, se degenerarem ou serem perdidas. Pascal seguiu sua investigação acerca do que é afinal o “eu” pensando-o como um objeto de amor. Exemplificou da seguinte maneira: quando amamos a beleza estética de uma pessoa, estamos ainda longe desse eu que ele estava buscando encontrar, pois a beleza está entre os atributos dinâmicos e mutáveis da vida, sujeito aos efeitos das modificações do tempo. Ainda permanecendo sem uma resposta única que enfim fosse abrangente o suficiente para seu objeto de pesquisa, terminou por concluir que o eu é uma pessoa. Posto isso, ele tinha então um novo problema, uma nova questão. Sendo ele francês, o termo que designa “pessoa” na língua francesa persone, significa o mesmo que a palavra “nada”. O que nos leva rapidamente à obra clássica “O Ser e o Nada”, do filósofo existencialista também francês Jean Paul Sartre. Então, quando Pascal diz que o “eu” é uma pessoa, ou seja, uma persone, ele está dizendo que pode ser que o “eu” de fato não seja nada. Atenção! Com isso ele não está dizendo que o “eu” não exista. Ele está dizendo que sob o escrutínio do pensamento filosófico, não é possível detectar, determinar com absoluta clareza e distinção o que é esse “eu”. Assim sendo, o “eu” enquanto essência vai sendo vinculado às qualidades do ser. Aquilo que chamamos de “eu” é um conjunto de qualidades que podem se dissolver a qualquer momento. Diante de um cenário marcado por essas inconsistências e um terreno inseguro, Pascal diz que resta ao homem então inventar o eu. Esse eu vai sendo inventado de 3 maneiras: o eu para si; o eu para os outros; e o eu que o homem acredita ser diante do que os outros percebem ou pensam sobre ele. O indivíduo, na soma de suas características, cria e ajusta um eu para si , para se auto identificar e ser no mundo; cria outro eu para mostrar-se publicamente às pessoas ao seu redor e depois ele acredita que ele é de fato aquele eu que ele deliberadamente inventou. O homem inventa um ser para si por reconhecer que possui características as quais ele mesmo não aprecia, coisas que ele não gosta em si mesmo, e que a sociedade também não vê com bons olhos, variando de acordo com as regras e costumes sociais de cada lugar onde ele vive. O homem então deseja ser. Ele deseja ser grande. Deseja ser feliz. Deseja ser perfeito. Deseja ser digno de amor e estima das pessoas que o cercam. Porém, ao olhar para si, este mesmo ser desejante de grandiosidade e merecimento se vê pequeno, até insignificante, irrelevante. Ele quer ser perfeito, ao mesmo tempo que se dá conta de possuir um vasto conjunto de imperfeições e falhas. Estas imperfeições o homem vai se tornando cada vez mais hábil em disfarçar, esconder, ocultar para debaixo do tapete do cotidiano. Quer mostrar-se feliz, mesmo sabendo lá no fundo que a vida é cheia de infelicidades e obstáculos. Esse mesmo homem quer ser amado pelas pessoas, ao mesmo tempo que sabe-se possuidor de características dignas de desprezo. Diante disso, ele monta uma máscara à partir daquilo que gostaria de ser, dos atributos que gostaria de ter, ou seja, ser grande, feliz, perfeito e digno de amor. É isso o que o indivíduo contemporâneo, por exemplo, alardeia aos quatro ventos que sopram por toda sorte de mídias sociais, onde não se mostra o menor traço de tristeza ou imperfeição. E termina sendo o que ele acaba levando às suas relações com as pessoas, à escola, ao trabalho, e muitas vezes até em relação à família. E qual o resultado disso? Muita gente compra essa máscara, acaba acreditando que aquele sujeito é grande, feliz, pleno e eficaz. E pelo sucesso dessa propaganda, as pessoas que compraram essa máscara falam bem desse sujeito por aí, endossando as características. O sujeito então ouve o que dizem sobre ele e enfim termina por acreditar ser aquilo que criou para os outros justamente acreditarem que ele é. A partir daí o sujeito passa a se enganar a partir daquilo que os outros falam dele. Diante disso, para Pascal, as relações humanas são pautadas por uma mentira, por uma máscara, algo que foi construído sob medida para atender a demanda do que o sujeito imagina estar agradando aos outros que o cercam. Daí pode-se pensar que a civilização é sustentada por estas mesmas relações em sociedade, relações nas quais as pessoas envolvidas justamente não falam a verdade pois a verdade é insuportável. Acontece que este mesmo homem muitas vezes encontra pelo caminho alguém que lhe levante a máscara e tente mostrar aquilo que ele se esforçou tanto durante muitos anos para ocultar, para esconder por trás de um outdoor daquilo que ele quer que seja visto. Esse alguém que lhe levanta a máscara, tal tarefa que pode acontecer muitas vezes no processo psicoterapêutico, está fazendo algo bom, embora cause sentimentos ruins àquele que está sendo desvelado. O surgimento desses sentimentos ruins não deixa de ser algo curioso. Aquele indivíduo que tira da frente aquele “eu artificial”, criado sob demanda, termina sendo objeto do ódio do primeiro, justamente por mostrar aquilo que ele tanto se esmera em esconder. Pascal coloca também a reflexão […]
Afinal de contas, o que é isso que chamamos de “eu”? Tal questionamento foi inicialmente proposto pelo matemático e físico francês Blaise Pascal, em sua obra do século XVII intitulada “Pensamentos”. Blaise Pascal ficou conhecido por seus trabalhos relacionados às ciências naturais e aplicadas. O “eu”, o “ser em si”, o “ser si mesmo”, como descreve a filosofia existencialista, está ligado à essência, àquilo que é perene, imutável. Permanece imanente ao ser, a despeito dos acontecimentos e circunstâncias dinâmicas da vida. Pascal foi tecendo sua investigação pelo seguinte caminho: Seria o “eu” sua forma? Sua silhueta? Não. Formas são mutáveis, posto que são características, qualidades. Seria então sua memória e capacidade de pensar? O juízo ou a cognição? Também não. Tais faculdades podem também se desvanecer, se degenerarem ou serem perdidas. Pascal seguiu sua investigação acerca do que é afinal o “eu” pensando-o como um objeto de amor. Exemplificou da seguinte maneira: quando amamos a beleza estética de uma pessoa, estamos ainda longe desse eu que ele estava buscando encontrar, pois a beleza está entre os atributos dinâmicos e mutáveis da vida, sujeito aos efeitos das modificações do tempo. Ainda permanecendo sem uma resposta única que enfim fosse abrangente o suficiente para seu objeto de pesquisa, terminou por concluir que o eu é uma pessoa. Posto isso, ele tinha então um novo problema, uma nova questão. Sendo ele francês, o termo que designa “pessoa” na língua francesa persone, significa o mesmo que a palavra “nada”. O que nos leva rapidamente à obra clássica “O Ser e o Nada”, do filósofo existencialista também francês Jean Paul Sartre. Então, quando Pascal diz que o “eu” é uma pessoa, ou seja, uma persone, ele está dizendo que pode ser que o “eu” de fato não seja nada. Atenção! Com isso ele não está dizendo que o “eu” não exista. Ele está dizendo que sob o escrutínio do pensamento filosófico, não é possível detectar, determinar com absoluta clareza e distinção o que é esse “eu”. Assim sendo, o “eu” enquanto essência vai sendo vinculado às qualidades do ser. Aquilo que chamamos de “eu” é um conjunto de qualidades que podem se dissolver a qualquer momento. Diante de um cenário marcado por essas inconsistências e um terreno inseguro, Pascal diz que resta ao homem então inventar o eu. Esse eu vai sendo inventado de 3 maneiras: o eu para si; o eu para os outros; e o eu que o homem acredita ser diante do que os outros percebem ou pensam sobre ele. O indivíduo, na soma de suas características, cria e ajusta um eu para si , para se auto identificar e ser no mundo; cria outro eu para mostrar-se publicamente às pessoas ao seu redor e depois ele acredita que ele é de fato aquele eu que ele deliberadamente inventou. O homem inventa um ser para si por reconhecer que possui características as quais ele mesmo não aprecia, coisas que ele não gosta em si mesmo, e que a sociedade também não vê com bons olhos, variando de acordo com as regras e costumes sociais de cada lugar onde ele vive. O homem então deseja ser. Ele deseja ser grande. Deseja ser feliz. Deseja ser perfeito. Deseja ser digno de amor e estima das pessoas que o cercam. Porém, ao olhar para si, este mesmo ser desejante de grandiosidade e merecimento se vê pequeno, até insignificante, irrelevante. Ele quer ser perfeito, ao mesmo tempo que se dá conta de possuir um vasto conjunto de imperfeições e falhas. Estas imperfeições o homem vai se tornando cada vez mais hábil em disfarçar, esconder, ocultar para debaixo do tapete do cotidiano. Quer mostrar-se feliz, mesmo sabendo lá no fundo que a vida é cheia de infelicidades e obstáculos. Esse mesmo homem quer ser amado pelas pessoas, ao mesmo tempo que sabe-se possuidor de características dignas de desprezo. Diante disso, ele monta uma máscara à partir daquilo que gostaria de ser, dos atributos que gostaria de ter, ou seja, ser grande, feliz, perfeito e digno de amor. É isso o que o indivíduo contemporâneo, por exemplo, alardeia aos quatro ventos que sopram por toda sorte de mídias sociais, onde não se mostra o menor traço de tristeza ou imperfeição. E termina sendo o que ele acaba levando às suas relações com as pessoas, à escola, ao trabalho, e muitas vezes até em relação à família. E qual o resultado disso? Muita gente compra essa máscara, acaba acreditando que aquele sujeito é grande, feliz, pleno e eficaz. E pelo sucesso dessa propaganda, as pessoas que compraram essa máscara falam bem desse sujeito por aí, endossando as características. O sujeito então ouve o que dizem sobre ele e enfim termina por acreditar ser aquilo que criou para os outros justamente acreditarem que ele é. A partir daí o sujeito passa a se enganar a partir daquilo que os outros falam dele. Diante disso, para Pascal, as relações humanas são pautadas por uma mentira, por uma máscara, algo que foi construído sob medida para atender a demanda do que o sujeito imagina estar agradando aos outros que o cercam. Daí pode-se pensar que a civilização é sustentada por estas mesmas relações em sociedade, relações nas quais as pessoas envolvidas justamente não falam a verdade pois a verdade é insuportável. Acontece que este mesmo homem muitas vezes encontra pelo caminho alguém que lhe levante a máscara e tente mostrar aquilo que ele se esforçou tanto durante muitos anos para ocultar, para esconder por trás de um outdoor daquilo que ele quer que seja visto. Esse alguém que lhe levanta a máscara, tal tarefa que pode acontecer muitas vezes no processo psicoterapêutico, está fazendo algo bom, embora cause sentimentos ruins àquele que está sendo desvelado. O surgimento desses sentimentos ruins não deixa de ser algo curioso. Aquele indivíduo que tira da frente aquele “eu artificial”, criado sob demanda, termina sendo objeto do ódio do primeiro, justamente por mostrar aquilo que ele tanto se esmera em esconder. Pascal coloca também a reflexão […]
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