O que são crenças limitantes?
Crenças limitantes são convicções ou pensamentos negativos sobre si mesmo, os outros ou o mundo que
tendem a restringir o desenvolvimento pessoal e prejudicar o alcance de metas. Essas crenças são muitas vezes internalizadas e podem se manifestar como ideias persistentes e autolimitantes. Elas podem influenciar o comportamento, as escolhas e a percepção da realidade de uma pessoa. Crenças limitantes podem ser prejudiciais porque, ao aceitá-las como verdadeiras, uma pessoa pode se auto sabotar, limitando suas oportunidades e potencial.
Exemplos de crenças limitantes incluem:
Crenças sobre Autoimagem: “Eu sou incompetente”, “Eu não sou digno de sucesso”, “Eu sou inaceitável
como sou”.
Crenças sobre Habilidades: “Eu nunca serei capaz de aprender isso”, “Eu não sou inteligente o suficiente”,
“Eu sempre falho”.
Crenças sobre Relacionamentos: “As pessoas sempre me rejeitam”, “Eu nunca serei amado”, “Não posso
confiar em ninguém”.
Crenças sobre o Mundo: “O mundo é um lugar perigoso”, “Nada de bom acontece comigo”, “A vida é
sempre difícil”.
Essas crenças muitas vezes têm suas raízes em experiências passadas, influências familiares, sociais ou
culturais, e podem ser reforçadas ao longo do tempo. É importante destacar que as crenças limitantes não são necessariamente baseadas em fatos objetivos, mas sim na percepção subjetiva da pessoa. Uma das características importantes das crenças limitantes é que elas tendem a ser auto confirmatórias; ou seja, as pessoas podem inadvertidamente buscar evidências que confirmem essas crenças, mesmo que essas evidências sejam distorcidas ou limitadas.
Superar crenças limitantes muitas vezes envolve a conscientização desses padrões de pensamento, a
identificação de evidências contrárias, a avaliação realista das crenças e o desenvolvimento de pensamentos mais adaptativos e positivos. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma abordagem terapêutica eficaz para lidar com crenças limitantes, pois se concentra na identificação e modificação de padrões de pensamento disfuncionais.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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