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O que faz alguém ser ciumento?

4 de novembro de 2020
Por: Dr. Lucas Silveira
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O que faz alguém ser ciumento?

Dentre os temas que surgem quando se fala em relacionamentos, o ciúme é um dos mais frequentes. Não é raro ouvir queixas de pessoas que veem em seus parceiros um ciúme que interfere negativamente na relação. Do mesmo modo, algumas pessoas admitem que são ciumentas e têm consciência de que isso acaba se tornando um fator impeditivo na manutenção de um relacionamento saudável.

A partir disso, muitos acabam se perguntando os motivos que os levam a serem tão ciumentos. A verdade é que não é simples explicar ou encontrar um único fator que justifique o modo de ser ciumento de alguém. É verdade também que há diferentes formas de ciúme, alguns que podem ser considerados do tipo “normal” e outros do tipo patológico. O ciúme não normal, de modo sucinto, pode ser definido como aquele ciúme em que emoções e sentimentos fogem do controle, fazem sofrer e escravizam tanto o ciumento como aquele a quem o ciúme é dirigido.

De acordo com alguns autores, há três condições que facilitam o surgimento do ciúme do tipo não normal, são eles: causas pessoais, causas relacionais e causas circunstanciais.

Causas pessoais

Aqui envolve os casos em que a personalidade do indivíduo é fator preponderante. São os casos em que os traços ou características da personalidade da pessoa interferem bastante na relação. Claro que a personalidade de todos exerce um papel no modo como nos relacionamos e entendemos o mundo, porém, em alguns casos, ela apresenta um papel de grande influência. Caso do tipo Transtorno Bipolar, Paranoide e Transtorno Delirante Persistente que, de fato, têm uma grande importância no surgimento do ciúme do tipo não normal. Conforme defendido pelos autores, a biologia neste caso tem forte presença e influencia fortemente a pessoa ciumenta desde o inicio da sua vida até a idade adulta. É o caso, por exemplo, de alguém que demonstra ciúme não normal desde a tenra idade, na relação com os pais, irmãos, amigos, professores, objetos pessoais, animais de estimação e, na idade adulta, com os parceiros amorosos. Observa-se que o ciúme sempre foi presente e diz muito mais respeito à sua personalidade do que às circunstâncias externas.

Causas relacionais

Para os autores, este tipo diz respeito às causas surgidas do próprio relacionamento, combinando com os traços da personalidade das duas pessoas envolvidas na relação. Por exemplo, quando alguém com forte dependência afetiva se envolve com uma pessoa superprotetora, uma combinação que facilita o surgimento do ciúme não normal. No caso, as características de cada um pode tornar o relacionamento conturbado. Entretanto, isoladamente, qualquer um poderia se relacionar com outra pessoa sem que haja problemas, pois o que torna a relação conturbada é a combinação das características de ambos e não os traços de personalidade por si só. Outro exemplo é o de algum casal em que um dos indivíduos apresenta baixa autoestima, enquanto o outro tem um passado no qual se envolveu com várias pessoas e teve uma vida sexual bastante ativa. Novamente a combinação pode resultar em um ciúme não normal, em virtude de uma das partes sentir-se inferior a outra, dando lugar a pensamentos negativos e automáticos que podem minar a relação.

Causas circunstanciais

Aqui estão envolvidas as diversas circunstâncias que fazem parte da relação. São fatores e consequências que marcam as pessoas e que têm mais relevância no surgimento do ciúme do que os outros fatores já mencionados. Trata-se, portanto, de algo adquirido. É um exemplo de alguém que por ter sido traído em um relacionamento anterior acaba por se tornar ciumento e desconfiado em relação a todos os homens ou mulheres.

Vale a pena lembrar que a questão da origem do ciúme não se esgota aqui, pois trata-se de um tema complexo. Do mesmo modo, um fator não exclui o outro e os três podem aparecer conjuntamente. A questão a ser avaliada é como este sentimento aparece e se mostra na relação do casal, e quais são as atitudes que os indivíduos envolvidos podem tomar em relação ao próprio relacionamento. É sempre bom lembrar que caso seja algo que traga muito sofrimento, é válido buscar ajuda.

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.

Entre em contato com os nossos profissionais clicando aqui.

Referência

BALLONE, Geraldo José. A pessoa é ciumenta ou fica ciumenta?. In: BALLONE, Geraldo José. Histórias de ciúme patológico: identificação e tratamento. 1. ed. Barueri: Manole, 2010. p. 25-32.

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Dr. Lucas Silveira
Psicólogo, neuropsicólogo

Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.

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