O que é dependência emocional?
A dependência emocional é um padrão de comportamento no qual uma pessoa se torna excessivamente dependente de outra para satisfazer suas necessidades emocionais e para obter validação, segurança e autoestima. Geralmente, essa dependência está centrada em um relacionamento íntimo, mas também pode se manifestar em relação a amigos, familiares ou figuras de autoridade.
Algumas características comuns da dependência emocional incluem:
Necessidade constante de aprovação e validação: A pessoa dependente busca constantemente a aprovação e validação do parceiro, muitas vezes ignorando suas próprias necessidades e desejos para satisfazer os do outro.
Medo do abandono: A pessoa tem um medo intenso de ser abandonada ou rejeitada pelo parceiro, o que pode levá-la a se submeter a comportamentos prejudiciais ou abusivos para evitar perder o relacionamento.
Baixa autoestima: A pessoa dependente geralmente tem uma baixa autoestima e depende do parceiro para se sentir digna e valiosa.
Dificuldade em tomar decisões independentes: A pessoa dependente muitas vezes tem dificuldade em tomar decisões por si mesma e tende a buscar a orientação e aprovação do parceiro em todas as áreas da vida.
Foco exclusivo no relacionamento: A pessoa dependente tende a concentrar toda a sua atenção e energia no relacionamento, negligenciando outras áreas importantes de sua vida, como amigos, família, hobbies e interesses pessoais.
A dependência emocional pode resultar de diversos fatores, incluindo experiências passadas de abandono, trauma emocional, baixa autoestima, falta de habilidades de enfrentamento ou modelos parentais disfuncionais. Ela pode levar a relacionamentos desequilibrados e insatisfatórios, onde a pessoa dependente se sente incapaz de se afirmar e de se sentir completa sem a presença ou aprovação do parceiro.
O tratamento da dependência emocional geralmente envolve terapia individual ou de casal, onde a pessoa dependente pode explorar suas emoções, desenvolver habilidades de autoestima e autonomia, aprender a estabelecer limites saudáveis e construir relacionamentos mais equilibrados e satisfatórios.
A Psicologia não estava em meus planos de carreira até descobrir que já tinha sido escolhido por ela antes mesmo de me imaginar como profissional.
Lembrei-me de como eu costumava passar o tempo do recreio imaginando o porquê de alguém se sentir ou agir assim ou assado.
Tive o privilégio de ingressar na Universidade de São Paulo pois esta instituição me ajudou a pensar de forma mais crítica e aprofundada sobre o comportamento humano. E assim foi feita a graduação, sempre almejando trabalhar com aquilo que, de alguma forma, poderia contribuir para os que buscavam uma vida mais satisfatória. Consequência natural foi me especializar em Neuropsicologia, ramo da ciência que pôde me auxiliar num atendimento mais personalizado, conectando-me a outros profissionais de campos diversos e talentos únicos, essenciais para essa empreitada cheia de obstáculos. Atualmente sou psicoterapeuta de abordagem analítico-comportamental, já com experiência em atividades de aconselhamento em ambulatórios de medicina preventiva, oncologia, planejamento familiar e como psicólogo clínico em terapias individuais. Além disso, realizo Avaliação Neuropsicológica, auxiliando no diagnóstico precoce de doenças neurodegenerativas (ex: Alzheimer) ou distúrbios de aprendizagem e desenvolvimento (ex: Déficit de Atenção e Hiperatividade, Autismo, etc.), prestando suporte aos médicos, cuidadores e educadores. Costumo brincar que meu maior medo como psicólogo, não é quando vai atender a primeira vez alguém e sim, se esta pessoa irá retornar para nossa próxima sessão. Para minha sorte, foi uma agradável surpresa ter a chance de, cada vez mais, rever os rostos construindo suas histórias, as mesmas que ajudei a inspirar. É esta alegria que continua impulsionando meu contínuo crescimento pessoal e profissional.
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