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O Paradoxo do Orgulho

18 de agosto de 2020
Por: Dra. Leticia Filizzola
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O Paradoxo do Orgulho

Por que sentimos orgulho de certas coisas que fazemos, ou que os outros fazem?

 

O orgulho é uma emoção positiva que surge quando você percebe que realizou uma ação valorizada pelos outros, ou que você mesmo é valorizado pelos demais.

 

Também podemos sentir orgulho por algo feito por outrem, como no caso dos pais que morrem de orgulho do filho por ter falado sua primeira palavra, por exemplo.

 

O paradoxo do orgulho está em ser uma experiência interna e privada, ao mesmo tempo em que se encontra totalmente ligada ao mundo externo. Uma vez que reflete a percepção que as outras pessoas podem ter a nosso respeito.

 

Existem dois tipos de orgulho: o Orgulho Autêntico e o Orgulho Arrogante.

 

  • Orgulho Autêntico é aquele no qual o sucesso é explicado com base no esforço despendido para determinada conquista.
  • Orgulho Arrogante envolve explicar o sucesso com base em suas próprias habilidades.

 

Ambos os tipos envolvem a mesma emoção, diferindo principalmente na maneira como é buscada uma boa reputação com os outros.

 

O Orgulho Autêntico estimula os outros a respeitarem o sujeito, enquanto o Orgulho Arrogante costuma estimular o incômodo e a antipatia.

 

O orgulho sinaliza nossa reputação e encoraja ações benéficas ao grupo. Sentimos orgulho de ações com potencial para serem admiradas pelos outros. E tal não parece se dar por acaso.

 

Como a vida em grupo foi importante no nosso passado enquanto espécie evolutiva, essa emoção positiva pode ter sido muito útil.

 

Uma propensão a sentir-se bem por realizar ações socialmente valorizadas, tais como caçar ou ajudar os outros no coletivo tribal, poderia motivar os demais a agirem mais em prol do grupo.

 

Um bom membro do coletivo teria sua reputação elevada, ampliando assim o seu acesso a recursos importantes e valiosos.

 

Assim como foi útil no passado, o sentimento de orgulho ainda é bem útil para os humanos hoje em dia. Ser parte de uma espécie motivada a sentir orgulho por realizar ações positivas e importantes, tende a trazer vantagens para a vida cotidiana.

 

Observa-se que sentir orgulho de si mesmo é algo benéfico. Os benefícios incluem uma autoestima mais elevada, relacionamentos mais satisfatórios, maior capacidade de persistir em tarefas, mesmo que estas pareçam difíceis e também trazem autocontrole. Tudo isso, é claro, em se tratando do tipo de Orgulho Autêntico, conforme vimos anteriormente.

 

No caso do Orgulho Arrogante, este está relacionado a condutas mais agressivas (não confundir com violentas), comportamentos impulsivos. Um nível mais elevado de narcisismo presente, um ego mais frágil e relacionamentos menos satisfatórios, produto de uma saúde mental mais debilitada.

 

Ao conquistar algo valioso por meio do seu esforço, nada mais justo que reconhecer tal feito. Pessoas muito autocríticas e demasiado rígidas consigo próprias tendem a ter dificuldades em reconhecer os próprios méritos, enquanto as mais autoconfiante podem se atribuir crédito até demais. Tanto um extremo quanto o outro pode ser prejudicial.

 

Enquanto o orgulho motivar a ajudar os outros e não apenas inflar sua autoestima, ele pode ser uma ótima fonte de contribuição para com a comunidade e uma potente força motriz para as conquistas individuais.

 

Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.

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    Por que sentimos orgulho de certas coisas que fazemos, ou que os outros fazem?   O orgulho é uma emoção positiva que surge quando você percebe que realizou uma ação valorizada pelos outros, ou que você mesmo é valorizado pelos demais.   Também podemos sentir orgulho por algo feito por outrem, como no caso dos pais que morrem de orgulho do filho por ter falado sua primeira palavra, por exemplo.   O paradoxo do orgulho está em ser uma experiência interna e privada, ao mesmo tempo em que se encontra totalmente ligada ao mundo externo. Uma vez que reflete a percepção que as outras pessoas podem ter a nosso respeito.   Existem dois tipos de orgulho: o Orgulho Autêntico e o Orgulho Arrogante.   Orgulho Autêntico é aquele no qual o sucesso é explicado com base no esforço despendido para determinada conquista. Orgulho Arrogante envolve explicar o sucesso com base em suas próprias habilidades.   Ambos os tipos envolvem a mesma emoção, diferindo principalmente na maneira como é buscada uma boa reputação com os outros.   O Orgulho Autêntico estimula os outros a respeitarem o sujeito, enquanto o Orgulho Arrogante costuma estimular o incômodo e a antipatia.   O orgulho sinaliza nossa reputação e encoraja ações benéficas ao grupo. Sentimos orgulho de ações com potencial para serem admiradas pelos outros. E tal não parece se dar por acaso.   Como a vida em grupo foi importante no nosso passado enquanto espécie evolutiva, essa emoção positiva pode ter sido muito útil.   Uma propensão a sentir-se bem por realizar ações socialmente valorizadas, tais como caçar ou ajudar os outros no coletivo tribal, poderia motivar os demais a agirem mais em prol do grupo.   Um bom membro do coletivo teria sua reputação elevada, ampliando assim o seu acesso a recursos importantes e valiosos.   Assim como foi útil no passado, o sentimento de orgulho ainda é bem útil para os humanos hoje em dia. Ser parte de uma espécie motivada a sentir orgulho por realizar ações positivas e importantes, tende a trazer vantagens para a vida cotidiana.   Observa-se que sentir orgulho de si mesmo é algo benéfico. Os benefícios incluem uma autoestima mais elevada, relacionamentos mais satisfatórios, maior capacidade de persistir em tarefas, mesmo que estas pareçam difíceis e também trazem autocontrole. Tudo isso, é claro, em se tratando do tipo de Orgulho Autêntico, conforme vimos anteriormente.   No caso do Orgulho Arrogante, este está relacionado a condutas mais agressivas (não confundir com violentas), comportamentos impulsivos. Um nível mais elevado de narcisismo presente, um ego mais frágil e relacionamentos menos satisfatórios, produto de uma saúde mental mais debilitada.   Ao conquistar algo valioso por meio do seu esforço, nada mais justo que reconhecer tal feito. Pessoas muito autocríticas e demasiado rígidas consigo próprias tendem a ter dificuldades em reconhecer os próprios méritos, enquanto as mais autoconfiante podem se atribuir crédito até demais. Tanto um extremo quanto o outro pode ser prejudicial.   Enquanto o orgulho motivar a ajudar os outros e não apenas inflar sua autoestima, ele pode ser uma ótima fonte de contribuição para com a comunidade e uma potente força motriz para as conquistas individuais.   Se precisa de ajuda ou está com dúvidas, não deixe de se consultar com profissionais que podem te ajudar.
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