De forma resumida, o modelo foi oriundo do avanço dos métodos estatísticos para a identificação de como os construtos/fenômenos psicológicos poderiam ser explicados em termos de dimensões ou fatores. Em termos teóricos, o modelo apoia-se nos conceitos de traços de personalidade e sua organização hierárquica, os quais foram amplamente discutidos por diversos teóricos. Também foi fruto das pesquisas envolvendo a organização da linguagem natural na forma de descritores de traços, ou seja, palavras usadas pelas pessoas para descreverem a si mesmas ou a outras pessoas em termos psicológicos. No modelo, entende-se que a personalidade pode ser adequadamente explicada em termos de cinco grandes dimensões relativamente independentes (pouco relacionadas), as quais são denominadas no Brasil como Extroversão, Socialização (também referida como Amabilidade), Realização (também referida como Conscienciosidade), Neuroticismo e Abertura. A Extroversão é definida, de forma resumida, como o fator que descreve o nível típico de interações sociais em que as pessoas se engajam, o quanto buscam estabelecer contato com outras pessoas, o quanto se sentem à vontade para falar sobre si mesmas, se preferem fazer tarefas de forma coletiva ou solitária e quanto conseguem se dirigir a outras pessoas para manifestar seus interesses e lutar por seus direitos. Socialização refere-se à qualidade típica das interações sociais em que os indivíduos se envolvem. Engloba aspectos como empatia, interesse em promover o bem-estar das demais pessoas, esforço para ajudá-las a superar dificuldades e nível de confiança nos outros. Realização é o componente da personalidade que engloba traços como persistência, esforço e foco na realização de tarefas relevantes, capacidade de manter a motivação mesmo diante de dificuldades, tendência a antecipar o resultado de ações, busca de meios para alcançar metas e objetivos para o futuro. Neuroticismo é considerado o componente emocional da personalidade e engloba traços que envolvem tendências sobre como as pessoas reagem emocionalmente a situações. Esse fator agrega traços que variam desde estabilidade emocional, um dos polos, até ansiedade, depressão e baixa autoestima, no polo oposto. Também tem sido definido como a tendência das pessoas em experienciar emoções negativas. E Abertura a experiências é um fator que agrega traços que indicam, em um polo, tendência à curiosidade, flexibilidade, interesses artísticos, busca ativa por novas experiências, emoções e ideias e, no outro polo, uma preferência à manutenção da rotina, um certo nível de dogmatismo e menor interesse por ter contato com novas ideias e valores.
Fonte: Avaliação psicológica da inteligência e da personalidade. Organizadores, Claudio Simon Hutz, Bandeira, Denise Ruschel Bandeira, Clarissa Marceli Trentini. Porto Alegre : Artmed, 2018.
Meu interesse em Psicologia nasce da minha curiosidade em compreender o comportamento humano e na habilidade e potencialidade que esta profissão oferece de uma escuta diferenciada.
De forma resumida, o modelo foi oriundo do avanço dos métodos estatísticos para a identificação de como os construtos/fenômenos psicológicos poderiam ser explicados em termos de dimensões ou fatores. Em termos teóricos, o modelo apoia-se nos conceitos de traços de personalidade e sua organização hierárquica, os quais foram amplamente discutidos por diversos teóricos. Também foi fruto das pesquisas envolvendo a organização da linguagem natural na forma de descritores de traços, ou seja, palavras usadas pelas pessoas para descreverem a si mesmas ou a outras pessoas em termos psicológicos.No modelo, entende-se que a personalidade pode ser adequadamente explicada em termos de cinco grandes dimensões relativamente independentes (pouco relacionadas), as quais são denominadas no Brasil como Extroversão, Socialização (também referida como Amabilidade), Realização (também referida como Conscienciosidade), Neuroticismo e Abertura.A Extroversão é definida, de forma resumida, como o fator que descreve o nível típico de interações sociais em que as pessoas se engajam, o quanto buscam estabelecer contato com outras pessoas, o quanto se sentem à vontade para falar sobre si mesmas, se preferem fazer tarefas de forma coletiva ou solitária e quanto conseguem se dirigir a outras pessoas para manifestar seus interesses e lutar por seus direitos.Socialização refere-se à qualidade típica das interações sociais em que os indivíduos se envolvem. Engloba aspectos como empatia, interesse em promover o bem-estar das demais pessoas, esforço para ajudá-las a superar dificuldades e nível de confiança nos outros.Realização é o componente da personalidade que engloba traços como persistência, esforço e foco na realização de tarefas relevantes, capacidade de manter a motivação mesmo diante de dificuldades, tendência a antecipar o resultado de ações, busca de meios para alcançar metas e objetivos para o futuro.Neuroticismo é considerado o componente emocional da personalidade e engloba traços que envolvem tendências sobre como as pessoas reagem emocionalmente a situações. Esse fator agrega traços que variam desde estabilidade emocional, um dos polos, até ansiedade, depressão e baixa autoestima, no polo oposto. Também tem sido definido como a tendência das pessoas em experienciar emoções negativas.E Abertura a experiências é um fator que agrega traços que indicam, em um polo, tendência à curiosidade, flexibilidade, interesses artísticos, busca ativa por novas experiências, emoções e ideias e, no outro polo, uma preferência à manutenção da rotina, um certo nível de dogmatismo e menor interesse por ter contato com novas ideias e valores. Fonte: Avaliação psicológica da inteligência e da personalidade. Organizadores, Claudio Simon Hutz, Bandeira, Denise Ruschel Bandeira, Clarissa Marceli Trentini. Porto Alegre : Artmed, 2018.
De forma resumida, o modelo foi oriundo do avanço dos métodos estatísticos para a identificação de como os construtos/fenômenos psicológicos poderiam ser explicados em termos de dimensões ou fatores. Em termos teóricos, o modelo apoia-se nos conceitos de traços de personalidade e sua organização hierárquica, os quais foram amplamente discutidos por diversos teóricos. Também foi fruto das pesquisas envolvendo a organização da linguagem natural na forma de descritores de traços, ou seja, palavras usadas pelas pessoas para descreverem a si mesmas ou a outras pessoas em termos psicológicos.No modelo, entende-se que a personalidade pode ser adequadamente explicada em termos de cinco grandes dimensões relativamente independentes (pouco relacionadas), as quais são denominadas no Brasil como Extroversão, Socialização (também referida como Amabilidade), Realização (também referida como Conscienciosidade), Neuroticismo e Abertura.A Extroversão é definida, de forma resumida, como o fator que descreve o nível típico de interações sociais em que as pessoas se engajam, o quanto buscam estabelecer contato com outras pessoas, o quanto se sentem à vontade para falar sobre si mesmas, se preferem fazer tarefas de forma coletiva ou solitária e quanto conseguem se dirigir a outras pessoas para manifestar seus interesses e lutar por seus direitos.Socialização refere-se à qualidade típica das interações sociais em que os indivíduos se envolvem. Engloba aspectos como empatia, interesse em promover o bem-estar das demais pessoas, esforço para ajudá-las a superar dificuldades e nível de confiança nos outros.Realização é o componente da personalidade que engloba traços como persistência, esforço e foco na realização de tarefas relevantes, capacidade de manter a motivação mesmo diante de dificuldades, tendência a antecipar o resultado de ações, busca de meios para alcançar metas e objetivos para o futuro.Neuroticismo é considerado o componente emocional da personalidade e engloba traços que envolvem tendências sobre como as pessoas reagem emocionalmente a situações. Esse fator agrega traços que variam desde estabilidade emocional, um dos polos, até ansiedade, depressão e baixa autoestima, no polo oposto. Também tem sido definido como a tendência das pessoas em experienciar emoções negativas.E Abertura a experiências é um fator que agrega traços que indicam, em um polo, tendência à curiosidade, flexibilidade, interesses artísticos, busca ativa por novas experiências, emoções e ideias e, no outro polo, uma preferência à manutenção da rotina, um certo nível de dogmatismo e menor interesse por ter contato com novas ideias e valores. Fonte: Avaliação psicológica da inteligência e da personalidade. Organizadores, Claudio Simon Hutz, Bandeira, Denise Ruschel Bandeira, Clarissa Marceli Trentini. Porto Alegre : Artmed, 2018.
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