O Luto é um processo é doloroso, desafiador e solitário. Permitir que a vida siga, lidar com a dor, a ausência, o vazio, são situações cotidianas e altamente complexas do ponto de vista emocional. O luto não reconhecido é este mesmo processo, porém, tem como característica principal o fato de que a pessoa que sofreu a perda é impedida de vivenciá-la; seja por ela mesma ou pelo não reconhecimento dos que estão a sua volta. É como se não houvesse autenticidade ou legitimidade nessa profunda dor, já que muitas vezes existe a associação de que apenas a dor pela morte, justifica um processo de luto. O luto não reconhecido pode ocorrer em uma traição conjugal, na ruptura de vínculo com um parente ou amigo, na perda de um animal de estimação, em um aborto espontâneo, no processo de aposentadoria ou fim de qualquer outro ciclo da vida. O luto é um processo natural, compreensível diante de qualquer perda, seja ela concreta ou não. O não reconhecimento da dor por quem a sente ou pelos que estão a sua volta, pode fazer esse processo ser ainda mais doloroso, prolongado e levar ao adoecimento. Não negligencie a intensidade da dor do outro, ainda que os motivos pelas quais essa dor exista, não sejam validados por você. Não desconsidere o seu próprio sofrimento se impondo a obrigação de “ser forte”. E, se submeter-se a esse processo tem sido demasiadamente desorganizador, procure apoio de um profissional qualificado, pois o processo é inevitável, mas o sofrimento decorrente dele pode ser amenizado.
Compreender mais o comportamento humano e poder contribuir de alguma maneira na qualidade de vida das pessoas, sempre me gerou curiosidade e interesse. Por isto, desde muito cedo me apaixonei pela Psicologia.
Ainda na graduação de psicologia conduzi meus olhares para área de saúde mental e participei da equipe de doenças neurodegenerativas na UNIFESP, onde tive meus primeiros contatos com a Neuropsicologia.
Iniciei minhas especializações pela Psicopatologia e Dependência Química. Essa experiência me trouxe o desejo de aprofundar ainda mais meus conhecimentos na relação entre neurociência e a saúde mental. Por isto, escolhi o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP para consolidar minha atuação clínica.
No Instituto atuei como Psicoterapeuta abordando temas relacionados a masculinidade e feminilidade no Gender Group. Também estive como colaboradora no Grupo Interdisciplinar de Estudos sobre Álcool e Drogas (GREA), o que contribuiu para ampliar e fortalecer meu repertório sobre dependência química.
Retomei o contato com a Neuropsicologia, área promissora que estabelece relação entre o funcionamento cerebral e o comportamento humano, na qual possuo título de especialista.
Além de realizar diversas avaliações neuropsicológicas e de personalidade em áreas como a Psiquiatria, Neurologia, pude também me capacitar e atuar no contexto jurídico através do Núcleo Forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (NUFOR).
Construí minha carreira de maneira sólida, com atualizações profundas e constantes. Mesmo assim, entendo que meu trabalho baseia-se no pressuposto de que teoria nenhuma abarca a complexidade da alma humana.
Empatia e escuta individualizada são exercícios constantes; eixos para um atendimento mais humano e personalizado.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.