Do ponto de vista da psicologia, bem como do nosso cotidiano, é muito importante pensar: O que nos leva a fazer aquilo que fazemos?
Deste ponto, a reflexão segue se ampliando. O que leva um sujeito a fazer um ato que a gente julgue como um ato mau, um ato de maldade? Essa reflexão tem sua utilidade não só em um consultório de psicologia, mas no nosso dia a dia.
Vamos começar apresentando uma divisão em níveis. Existem 5 níveis de maldade, podendo cada um dos elementos a serem expostos a seguir estar presentes em graus diversos. Do primeiro ao quinto nível vai aumentando também o grau de dificuldade de reversão da maldade do indivíduo.
O primeiro nível é o mais fácil de se converter. Caracteriza-se pela infantilidade, inexperiência, inocência, popularmente chamada “falta de noção”. Como uma criança que se diverte partindo as asas de uma borboleta. Ou o bullying praticado por falta de noção das consequências para com o outro.
O segundo nível é a maldade motivada pelo egoísmo, ambição, inveja. Relaciona-se à status social, posições de poder e bens materiais. Como a pessoa que não tem escrúpulos para atingir seu objetivo. Nesse caso está presente o que chama-se de “negação”, ou “denegação”, do inglês “denial”. Quando o sujeito nega a presença da dor no outro, ou a minimiza.
De uma maneira geral, as pessoas que cometem esses atos são recuperáveis. Existe a possibilidade do reconhecimento da consequência dos seus atos, e do estabelecimento de algum grau de empatia.
Em um terceiro nível, o objetivo está necessariamente vinculado a ser justificado pelo que o indivíduo acredita ser um “bem maior”. Neste caso, é como se o fim justificasse os meios, a despeito da dor que possa ser impingida ao outro. Atos localizados neste terceiro nível podem ser identificados por exemplo nas mutilações genitais efetuadas em populações do Oriente Médio; ou sacrifícios realizados em prol de uma divindade, de algo sagrado para quem pratica o ato.
O quarto nível reúne situações em que a meta é de fato destruir o outro. Machucá-lo diretamente, quer seja fisicamente ou emocionalmente. É o caso dos atos motivados pelas paixões humanas, passionais. Aí encontramos o ciúme, a inveja, o desejo de vingança; onde infligir dor ou até matar é a meta para reparar a injustiça.
Ações pertencentes a este quarto nível podem são cometidas por sujeitos ou grupos, que podem ser até nações inteiras no caso das guerras, ao de que ao se sentirem rebaixados ou diante de uma situação de violência e ao serem subjugados, tendem a responder em um nível muito primitivo, movidos por ressentimento e vingança, com a finalidade de vingar a dor sofrida e até mesmo causar dor maior.
Contudo, nos quatro casos citados, falta de noção, egoísmo, fanatismo religioso ou vingança, é possível observar ainda um objeto que se encontra entre o malfeitor e sua vítima. Sendo assim, por difícil que seja resgatar essa empatia, isso ainda é um movimento possível. Desde que o indivíduo seja abordado com tato e cuidado, proporcionando gradativamente uma ideia de existência da alteridade.
Chegamos então no quinto e último nível deste gradiente. A maldade em forma pura. Ela aí está intrínseca, sem imediações. Conhecida penal e clinicamente por sociopatia ou psicopatia, é retratada pela arte por Hitchcock ou Edgar Allan Poe. Sociopatas são pessoas cuja meta é exercer o poder absoluto, total e irrestrito sobre o outro. Ele reconhece a dor no outro, não tem justificativas, por excusas que sejam, para praticar o ato, não deseja reparar nenhuma injustiça.
Neste nível da maldade sem subterfúgios ou pretextos, o sujeito pode pode buscar ter o poder absoluto sobre o outro, enganando e manipulando-o tal uma marionete sob seus desígnios. Pode também ter como objetivo principal o sofrimento do outro, não o domínio ou a
manipulação.
Quando existe o prazer no sofrimento do outro, quanto mais a vítima sofrer, mais o algoz terá então atingido o seu objetivo. Um ponto de atenção – a maior parte dos psicopatas não são serial killers que praticam crimes horríveis. Não estão tão caricatos como retratados pela sétima arte.
Frequentemente essas pessoas não cometem crimes e encontram- se integrados e adaptados à sociedade. Quando descobertos, geralmente assumem o feito de maneira muito fria, colocando-se inclusive no direito de fazer tais ações. Tais pessoas costumam de modo oculto, escondido, às escuras para não levantar suspeitas.
É prudente evitar confronto direto com pessoas com este tipo de comportamento, bem como evitar situações em que se fique vulnerável.
Por fim, tal assunto traz à tona justamente aquilo que o ser humano recalca, mas, a cada um desses níveis, do 1 ao 5, a característica da maldade vai ficando mais e mais exposta. Todos nós, em algum grau, possuímos em nós um pouco de maldade. Não haveria luz se não fosse a escuridão, já diz a estrofe da música. Reconhecer que o mal está em nós não nos torna pessoas ruins, muito pelo contrário. Reflexão e autoconhecimento trazem maior aceitação do outro e rumam para tempos de paz.
Minha curiosidade pelos processos da mente humana, suas estruturas, as viscissitudes e singularidades que fazem cada um de nós ser tão único, o gosto pelos estudos.
Do ponto de vista da psicologia, bem como do nosso cotidiano, é muito importante pensar: O que nos leva a fazer aquilo que fazemos? Deste ponto, a reflexão segue se ampliando. O que leva um sujeito a fazer um ato que a gente julgue como um ato mau, um ato de maldade? Essa reflexão tem sua utilidade não só em um consultório de psicologia, mas no nosso dia a dia. Vamos começar apresentando uma divisão em níveis. Existem 5 níveis de maldade, podendo cada um dos elementos a serem expostos a seguir estar presentes em graus diversos. Do primeiro ao quinto nível vai aumentando também o grau de dificuldade de reversão da maldade do indivíduo. O primeiro nível é o mais fácil de se converter. Caracteriza-se pela infantilidade, inexperiência, inocência, popularmente chamada “falta de noção”. Como uma criança que se diverte partindo as asas de uma borboleta. Ou o bullying praticado por falta de noção das consequências para com o outro. O segundo nível é a maldade motivada pelo egoísmo, ambição, inveja. Relaciona-se à status social, posições de poder e bens materiais. Como a pessoa que não tem escrúpulos para atingir seu objetivo. Nesse caso está presente o que chama-se de “negação”, ou “denegação”, do inglês “denial”. Quando o sujeito nega a presença da dor no outro, ou a minimiza. De uma maneira geral, as pessoas que cometem esses atos são recuperáveis. Existe a possibilidade do reconhecimento da consequência dos seus atos, e do estabelecimento de algum grau de empatia. Em um terceiro nível, o objetivo está necessariamente vinculado a ser justificado pelo que o indivíduo acredita ser um “bem maior”. Neste caso, é como se o fim justificasse os meios, a despeito da dor que possa ser impingida ao outro. Atos localizados neste terceiro nível podem ser identificados por exemplo nas mutilações genitais efetuadas em populações do Oriente Médio; ou sacrifícios realizados em prol de uma divindade, de algo sagrado para quem pratica o ato. O quarto nível reúne situações em que a meta é de fato destruir o outro. Machucá-lo diretamente, quer seja fisicamente ou emocionalmente. É o caso dos atos motivados pelas paixões humanas, passionais. Aí encontramos o ciúme, a inveja, o desejo de vingança; onde infligir dor ou até matar é a meta para reparar a injustiça. Ações pertencentes a este quarto nível podem são cometidas por sujeitos ou grupos, que podem ser até nações inteiras no caso das guerras, ao de que ao se sentirem rebaixados ou diante de uma situação de violência e ao serem subjugados, tendem a responder em um nível muito primitivo, movidos por ressentimento e vingança, com a finalidade de vingar a dor sofrida e até mesmo causar dor maior. Contudo, nos quatro casos citados, falta de noção, egoísmo, fanatismo religioso ou vingança, é possível observar ainda um objeto que se encontra entre o malfeitor e sua vítima. Sendo assim, por difícil que seja resgatar essa empatia, isso ainda é um movimento possível. Desde que o indivíduo seja abordado com tato e cuidado, proporcionando gradativamente uma ideia de existência da alteridade. Chegamos então no quinto e último nível deste gradiente. A maldade em forma pura. Ela aí está intrínseca, sem imediações. Conhecida penal e clinicamente por sociopatia ou psicopatia, é retratada pela arte por Hitchcock ou Edgar Allan Poe. Sociopatas são pessoas cuja meta é exercer o poder absoluto, total e irrestrito sobre o outro. Ele reconhece a dor no outro, não tem justificativas, por excusas que sejam, para praticar o ato, não deseja reparar nenhuma injustiça. Neste nível da maldade sem subterfúgios ou pretextos, o sujeito pode pode buscar ter o poder absoluto sobre o outro, enganando e manipulando-o tal uma marionete sob seus desígnios. Pode também ter como objetivo principal o sofrimento do outro, não o domínio ou a manipulação. Quando existe o prazer no sofrimento do outro, quanto mais a vítima sofrer, mais o algoz terá então atingido o seu objetivo. Um ponto de atenção – a maior parte dos psicopatas não são serial killers que praticam crimes horríveis. Não estão tão caricatos como retratados pela sétima arte. Frequentemente essas pessoas não cometem crimes e encontram- se integrados e adaptados à sociedade. Quando descobertos, geralmente assumem o feito de maneira muito fria, colocando-se inclusive no direito de fazer tais ações. Tais pessoas costumam de modo oculto, escondido, às escuras para não levantar suspeitas. É prudente evitar confronto direto com pessoas com este tipo de comportamento, bem como evitar situações em que se fique vulnerável. Por fim, tal assunto traz à tona justamente aquilo que o ser humano recalca, mas, a cada um desses níveis, do 1 ao 5, a característica da maldade vai ficando mais e mais exposta. Todos nós, em algum grau, possuímos em nós um pouco de maldade. Não haveria luz se não fosse a escuridão, já diz a estrofe da música. Reconhecer que o mal está em nós não nos torna pessoas ruins, muito pelo contrário. Reflexão e autoconhecimento trazem maior aceitação do outro e rumam para tempos de paz.
Do ponto de vista da psicologia, bem como do nosso cotidiano, é muito importante pensar: O que nos leva a fazer aquilo que fazemos? Deste ponto, a reflexão segue se ampliando. O que leva um sujeito a fazer um ato que a gente julgue como um ato mau, um ato de maldade? Essa reflexão tem sua utilidade não só em um consultório de psicologia, mas no nosso dia a dia. Vamos começar apresentando uma divisão em níveis. Existem 5 níveis de maldade, podendo cada um dos elementos a serem expostos a seguir estar presentes em graus diversos. Do primeiro ao quinto nível vai aumentando também o grau de dificuldade de reversão da maldade do indivíduo. O primeiro nível é o mais fácil de se converter. Caracteriza-se pela infantilidade, inexperiência, inocência, popularmente chamada “falta de noção”. Como uma criança que se diverte partindo as asas de uma borboleta. Ou o bullying praticado por falta de noção das consequências para com o outro. O segundo nível é a maldade motivada pelo egoísmo, ambição, inveja. Relaciona-se à status social, posições de poder e bens materiais. Como a pessoa que não tem escrúpulos para atingir seu objetivo. Nesse caso está presente o que chama-se de “negação”, ou “denegação”, do inglês “denial”. Quando o sujeito nega a presença da dor no outro, ou a minimiza. De uma maneira geral, as pessoas que cometem esses atos são recuperáveis. Existe a possibilidade do reconhecimento da consequência dos seus atos, e do estabelecimento de algum grau de empatia. Em um terceiro nível, o objetivo está necessariamente vinculado a ser justificado pelo que o indivíduo acredita ser um “bem maior”. Neste caso, é como se o fim justificasse os meios, a despeito da dor que possa ser impingida ao outro. Atos localizados neste terceiro nível podem ser identificados por exemplo nas mutilações genitais efetuadas em populações do Oriente Médio; ou sacrifícios realizados em prol de uma divindade, de algo sagrado para quem pratica o ato. O quarto nível reúne situações em que a meta é de fato destruir o outro. Machucá-lo diretamente, quer seja fisicamente ou emocionalmente. É o caso dos atos motivados pelas paixões humanas, passionais. Aí encontramos o ciúme, a inveja, o desejo de vingança; onde infligir dor ou até matar é a meta para reparar a injustiça. Ações pertencentes a este quarto nível podem são cometidas por sujeitos ou grupos, que podem ser até nações inteiras no caso das guerras, ao de que ao se sentirem rebaixados ou diante de uma situação de violência e ao serem subjugados, tendem a responder em um nível muito primitivo, movidos por ressentimento e vingança, com a finalidade de vingar a dor sofrida e até mesmo causar dor maior. Contudo, nos quatro casos citados, falta de noção, egoísmo, fanatismo religioso ou vingança, é possível observar ainda um objeto que se encontra entre o malfeitor e sua vítima. Sendo assim, por difícil que seja resgatar essa empatia, isso ainda é um movimento possível. Desde que o indivíduo seja abordado com tato e cuidado, proporcionando gradativamente uma ideia de existência da alteridade. Chegamos então no quinto e último nível deste gradiente. A maldade em forma pura. Ela aí está intrínseca, sem imediações. Conhecida penal e clinicamente por sociopatia ou psicopatia, é retratada pela arte por Hitchcock ou Edgar Allan Poe. Sociopatas são pessoas cuja meta é exercer o poder absoluto, total e irrestrito sobre o outro. Ele reconhece a dor no outro, não tem justificativas, por excusas que sejam, para praticar o ato, não deseja reparar nenhuma injustiça. Neste nível da maldade sem subterfúgios ou pretextos, o sujeito pode pode buscar ter o poder absoluto sobre o outro, enganando e manipulando-o tal uma marionete sob seus desígnios. Pode também ter como objetivo principal o sofrimento do outro, não o domínio ou a manipulação. Quando existe o prazer no sofrimento do outro, quanto mais a vítima sofrer, mais o algoz terá então atingido o seu objetivo. Um ponto de atenção – a maior parte dos psicopatas não são serial killers que praticam crimes horríveis. Não estão tão caricatos como retratados pela sétima arte. Frequentemente essas pessoas não cometem crimes e encontram- se integrados e adaptados à sociedade. Quando descobertos, geralmente assumem o feito de maneira muito fria, colocando-se inclusive no direito de fazer tais ações. Tais pessoas costumam de modo oculto, escondido, às escuras para não levantar suspeitas. É prudente evitar confronto direto com pessoas com este tipo de comportamento, bem como evitar situações em que se fique vulnerável. Por fim, tal assunto traz à tona justamente aquilo que o ser humano recalca, mas, a cada um desses níveis, do 1 ao 5, a característica da maldade vai ficando mais e mais exposta. Todos nós, em algum grau, possuímos em nós um pouco de maldade. Não haveria luz se não fosse a escuridão, já diz a estrofe da música. Reconhecer que o mal está em nós não nos torna pessoas ruins, muito pelo contrário. Reflexão e autoconhecimento trazem maior aceitação do outro e rumam para tempos de paz.
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