NOOTRÓPICOS

Nootropics, nootrópicos, nútropicos são termos utilizados para uma série de substâncias e fórmulas que possuem o objetivo principal de melhorar a performance do cérebro, agindo em um ou mais domínios cerebrais como humor, atenção, memória, motivação, criatividade, entre outros. São também chamadas de “smart drugs”. Apesar dos termos, discussões e estudos envolvidos, tais substâncias não são oficialmente reconhecidas como parte do tratamento médico por órgãos fiscalizadores como o FDA (nos Estados Unidos) e a ANVISA (no Brasil).
Os nootrópicos são, na verdade, frequentemente considerados como falcatruas ou até alternativas perigosas por alguns órgãos ou estudiosos. O motivo principal é a falta de conhecimento sobre o uso contínuo de tais substâncias o que torna difícil a verdadeira compreensão da eficácia e riscos. Mesmo algumas substâncias já bastante utilizadas pela nossa sociedade, como a cafeína, a nicotina e o ômega-3 precisam de critérios para serem utilizadas pois há misturas que envolvem diversas substâncias e doses e não possuímos o total domínio das suas interações.
A busca por um cérebro “turbinado” é um desafio crescente na nossa sociedade que cada vez mais nos exige. Porém não podemos sair acreditando em fórmulas milagrosas. Uma performance insatisfatória pode estar associada a ambientes distratores, falta de sono, alimentação irregular, comportamentos inadequados, doenças mentais, condições clínicas, entre outros. É sempre importante trazer as principais dificuldades ao seu médico de referência para que o mesmo possa lhe orientar sobre alternativas seguras e bem estabelecidas para superá-las.

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Dr Napoleão Azevedo Neto

Iniciei minha carreira na saúde como fisioterapeuta intensivista e quando entrei na medicina logo me identifiquei com a psiquiatria devido ao meu constante interesse pelo comportamento humano e neurociências.
Fiz residência médica no CAISM Philippe Pinel, um dos hospitais psiquiátricos mais antigos da capital paulista. Após a conclusão, segui meu interesse na área de psicogeriatria. Também tenho amplo interesse pela psiquiatria evolucionista.
Nos atendimentos, valorizo bastante a empatia e estou sempre buscando a melhor didática para que o paciente possa compreender as suas aflições e dificuldades.

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