Você não é bipolar.
Nem o chato do seu chefe, nem sua miga loka.
Mesmo para os 4% da população que de fato tem alguma apresentação do transtorno, se identificar com a doença é bastante desaconselhável. Transtorno bipolar é algo que se tem, nunca a manifestação (mesmo que de uma pequena parte) da personalidade de qualquer pessoa. Deve ser tratado da forma mais eficaz e menos intervencionista possível, abrindo espaço para uma vida livre de limitações.
Fácil falar. Até finalmente sentar na frente de um psiquiatra bem capacitado há alguns desafios a serem vencidos. O primeiro e maior deles é o preconceito.
Nos últimos anos “bipolar” caiu no vocabulário popular, assim como muitos outros termos médicos ao longo da história: como um palavrão. Hoje é até difícil acreditar que palavras como demente, retardado, débil mental e histérico, só pra citar alguns exemplos, já nomearam diagnósticos médicos e foram substituídos por virarem xingamentos.
“Fulana cada hora quer uma coisa; é bipolar.”
“Beltrano num dia está feliz, noutro triste. Bipolar”
Não, não são. É bom que as pessoas conheçam os nomes das doenças, mas a não ser que haja um mínimo de respeito com os doentes, a exemplo do que acontece na oncologia, a propagação do nome pode virar um desserviço.
Este uso da palavra bipolar é precoceituoso, ignorante e cafona. Palavras são conjuntos de letras às quais atribuímos um significado específico. Se continuarmos a perverter o significado daquelas que denotam qualquer tipo de falha ou fragilidade, estaremos eternamente fadados a um carrossel de substituições terminológicas tão politicamente corretas quanto hipócritas.
Ofensas (ainda) fazem parte da comunicação humana. Para melhor uso dessas sugiro Machado de Assis, Gil Vicente e Gregório de Matos.
Para uma explicação simples do que é de fato transtorno bipolar clique aqui
A demanda da minha atividade profissional ao longo dos últimos anos cresceu exponencialmente, tornando-se um desafio cada vez maior conciliá-la com o atendimento de altíssima qualidade, do qual não abro mão.
Você não é bipolar. Nem o chato do seu chefe, nem sua miga loka. Mesmo para os 4% da população que de fato tem alguma apresentação do transtorno, se identificar com a doença é bastante desaconselhável. Transtorno bipolar é algo que se tem, nunca a manifestação (mesmo que de uma pequena parte) da personalidade de qualquer pessoa. Deve ser tratado da forma mais eficaz e menos intervencionista possível, abrindo espaço para uma vida livre de limitações. Fácil falar. Até finalmente sentar na frente de um psiquiatra bem capacitado há alguns desafios a serem vencidos. O primeiro e maior deles é o preconceito. Nos últimos anos “bipolar” caiu no vocabulário popular, assim como muitos outros termos médicos ao longo da história: como um palavrão. Hoje é até difícil acreditar que palavras como demente, retardado, débil mental e histérico, só pra citar alguns exemplos, já nomearam diagnósticos médicos e foram substituídos por virarem xingamentos. É isso o que está acontecendo com o “bipolar”, um transtorno com sintomas específicos e critérios diagnósticos definidos, que virou sinônimo de chato, manipulador e, principalmente, emocionalmente instável. “Fulana cada hora quer uma coisa; é bipolar.” “Beltrano num dia está feliz, noutro triste. Bipolar” Não, não são. É bom que as pessoas conheçam os nomes das doenças, mas a não ser que haja um mínimo de respeito com os doentes, a exemplo do que acontece na oncologia, a propagação do nome pode virar um desserviço. Este uso da palavra bipolar é precoceituoso, ignorante e cafona. Palavras são conjuntos de letras às quais atribuímos um significado específico. Se continuarmos a perverter o significado daquelas que denotam qualquer tipo de falha ou fragilidade, estaremos eternamente fadados a um carrossel de substituições terminológicas tão politicamente corretas quanto hipócritas. Ofensas (ainda) fazem parte da comunicação humana. Para melhor uso dessas sugiro Machado de Assis, Gil Vicente e Gregório de Matos. Para uma explicação simples do que é de fato transtorno bipolar clique aqui
Você não é bipolar. Nem o chato do seu chefe, nem sua miga loka. Mesmo para os 4% da população que de fato tem alguma apresentação do transtorno, se identificar com a doença é bastante desaconselhável. Transtorno bipolar é algo que se tem, nunca a manifestação (mesmo que de uma pequena parte) da personalidade de qualquer pessoa. Deve ser tratado da forma mais eficaz e menos intervencionista possível, abrindo espaço para uma vida livre de limitações. Fácil falar. Até finalmente sentar na frente de um psiquiatra bem capacitado há alguns desafios a serem vencidos. O primeiro e maior deles é o preconceito. Nos últimos anos “bipolar” caiu no vocabulário popular, assim como muitos outros termos médicos ao longo da história: como um palavrão. Hoje é até difícil acreditar que palavras como demente, retardado, débil mental e histérico, só pra citar alguns exemplos, já nomearam diagnósticos médicos e foram substituídos por virarem xingamentos. É isso o que está acontecendo com o “bipolar”, um transtorno com sintomas específicos e critérios diagnósticos definidos, que virou sinônimo de chato, manipulador e, principalmente, emocionalmente instável. “Fulana cada hora quer uma coisa; é bipolar.” “Beltrano num dia está feliz, noutro triste. Bipolar” Não, não são. É bom que as pessoas conheçam os nomes das doenças, mas a não ser que haja um mínimo de respeito com os doentes, a exemplo do que acontece na oncologia, a propagação do nome pode virar um desserviço. Este uso da palavra bipolar é precoceituoso, ignorante e cafona. Palavras são conjuntos de letras às quais atribuímos um significado específico. Se continuarmos a perverter o significado daquelas que denotam qualquer tipo de falha ou fragilidade, estaremos eternamente fadados a um carrossel de substituições terminológicas tão politicamente corretas quanto hipócritas. Ofensas (ainda) fazem parte da comunicação humana. Para melhor uso dessas sugiro Machado de Assis, Gil Vicente e Gregório de Matos. Para uma explicação simples do que é de fato transtorno bipolar clique aqui
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Rafaela
9 de abril de 2018 at 14:51
Eu Não Entendo o Porquê de Me Irritar Com Tanta Facilidade,Eu Não Era Assim,Mas ao Longo do Tempo Eu Não Consigo Mais Me Controlar, Não Consigo Ficar Calada, Não Sou Mais Paciente, Não Gosto Mais Sair de Casa Pra Lugar Nenhum, Não Tenho Paciência Com Meu Namorado Nem Familiares Dele, Na Verdade Com Mais Nada. O Que Posso Fazer Para Melhorar? Eu Não Quero Mais Ser Essa Pessoa Que Me Tornei.
A Mancini Psiquiatria e Psicologia oferece soluções customizadas em Saúde Mental para a sua empresa, desde a detecção e tratamento de transtornos psiquiátricos e psicológicos até diagnósticos e intervenção sistêmicos da identidade corporativa.
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Rafaela
Eu Não Entendo o Porquê de Me Irritar Com Tanta Facilidade,Eu Não Era Assim,Mas ao Longo do Tempo Eu Não Consigo Mais Me Controlar, Não Consigo Ficar Calada, Não Sou Mais Paciente, Não Gosto Mais Sair de Casa Pra Lugar Nenhum, Não Tenho Paciência Com Meu Namorado Nem Familiares Dele, Na Verdade Com Mais Nada. O Que Posso Fazer Para Melhorar? Eu Não Quero Mais Ser Essa Pessoa Que Me Tornei.